
Índia
país na Ásia Meridional / De Wikipedia, a enciclopédia livre
Índia (pronúncia em português: [ˈĩd͡ʒia]; em hindi: भारत, Bhārat, pronunciado: [ˈbʱaːrət̪]; em inglês: India, pronunciado: [ˈɪndiə]), oficialmente denominada República da Índia (em hindi: भारत गणराज्य, Bhārat Gaṇarājya; em inglês: Republic of India), é um país da Ásia Meridional. É o país mais populoso, o sétimo maior em área geográfica e a democracia mais populosa do mundo. Delimitada ao sul pelo Oceano Índico, pelo mar da Arábia a oeste e pelo golfo de Bengala a leste, a Índia tem uma costa com 7 517 km de extensão.[11] O país faz fronteira com Paquistão a oeste;[lower-alpha 1] China, Nepal e Butão ao norte e Bangladexe e Mianmar a leste. Os países insulares do Oceano Índico — Seri Lanca e Maldivas — estão localizados bem próximo da Índia.
República da Índia भारत गणराज्य (hindi) Bhārat Gaṇarājya Republic of India (inglês) | |||||
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Lema: "Satyameva Jayate" (Sânscrito) सत्यमेव जयते (Devanágari) "A verdade, só, triunfa"[1] | |||||
Hino nacional: জন গণ মন (Jana Gana Mana) ("És o soberano das mentes de todos") [2] | |||||
Gentílico: indiano(a) | |||||
![]() Localização da Índia em verde escuro. Território disputado da Caxemira (que inclui reivindicações de Paquistão e China) em verde-claro. | |||||
Capital | Nova Déli | ||||
Cidade mais populosa | Bombaim | ||||
Língua oficial | Hindi, inglês e mais 21 línguas nacionais | ||||
Governo | República federal[3] parlamentarista[4] | ||||
• Presidente | Draupadi Murmu | ||||
• Vice-presidente | Jagdeep Dhankhar | ||||
• Primeiro-ministro | Narendra Modi | ||||
Independência | do Reino Unido | ||||
• Declarada | 15 de agosto de 1947 | ||||
• República | 26 de janeiro de 1950 | ||||
Área | |||||
• Total | 3 287 263[5][6] km² (7.º) | ||||
• Água (%) | 9.6 | ||||
Fronteira | Bangladexe, Butão, China, Mianmar, Nepal e Paquistão | ||||
População | |||||
• Estimativa para 2023 | 1 428 627 663[7] hab. (1.º) | ||||
• Censo 2023 | 1 425 627 557[6] hab. | ||||
• Densidade | 413.7 hab./km² | ||||
PIB (base PPC) | Estimativa de 2021 | ||||
• Total | US$ 10,207 trilhões * [8] (3.º) | ||||
• Per capita | US$ 7,333[8] (122.º) | ||||
PIB (nominal) | Estimativa de 2021 | ||||
• Total | US$ 3,050 trilhões * [8] (6.º) | ||||
• Per capita | US$ 2,191[8] (145.º) | ||||
IDH (2021) | 0,633 (132.º) – médio[9] | ||||
Gini (2011) | 35.7[10] | ||||
Moeda | Rupia indiana (![]() INR ) | ||||
Fuso horário | IST (UTC+5:30) | ||||
Cód. Internet | .in | ||||
Cód. telef. | +91 | ||||
Website governamental | www |
Lar da Civilização do Vale do Indo, de rotas comerciais históricas e de vastos impérios, o subcontinente indiano é identificado por sua riqueza comercial e cultural de grande parte da sua longa história.[12] Quatro grandes religiões — hinduísmo, budismo, jainismo e siquismo — originaram-se no país, enquanto o zoroastrismo, o judaísmo, o cristianismo e o islamismo chegaram no primeiro milênio d.C. e moldaram a diversidade cultural da região. Anexada gradualmente pela Companhia Britânica das Índias Orientais no início do século XVIII e colonizada pelo Império Britânico a partir de meados do século XIX, a Índia tornou-se uma nação independente em 1947, após uma luta social pela independência que foi marcada pela extensão da resistência não violenta.[13]
A Índia é uma república composta por 28 estados e sete territórios da união, com um sistema de democracia parlamentar. O país é a sexta maior economia do mundo em Produto Interno Bruto (PIB) nominal, bem como a terceira maior do mundo em PIB medido em Paridade de Poder de Compra. As reformas econômicas feitas desde 1991 transformaram o país em uma das economias de mais rápido crescimento do mundo;[14] no entanto, a Índia ainda sofre com altos níveis de pobreza,[15] analfabetismo, violência de género, doenças e desnutrição. Uma sociedade pluralista, multilíngue e multiétnica, a Índia também é o lar de uma grande diversidade de animais selvagens e de habitats protegidos. A Índia passou do 140.º para o 177.º lugar entre 2016 e 2018 no Índice de Desempenho Ambiental compilado por pesquisadores das Universidades de Yale e Columbia. Em particular, o estudo destaca a "alarmante" deterioração da qualidade do ar.[16]