Absinto
bebida alcoólica / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O absinto é uma bebida destilada à base de anis e outras ervas, como funcho e Artemisia absinthium. Foi criado e utilizado primeiramente como remédio por Pierre Ordinaire, um médico francês que morava em Couvet, na Suíça, por volta de 1792.[1]
País de origem | |
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Teor alcoólico |
65 volume percent |
O absinto foi especialmente popular na França, sobretudo pela ligação aos artistas parisienses de finais do século XIX e princípios do século XX, até a sua proibição em 1915. Recentemente, ganhou alguma popularidade com a sua legalização em vários países. É também conhecido popularmente por fada verde (la fée verte) em virtude de um suposto efeito alucinógeno. Charles Baudelaire, Paul Verlaine, Arthur Rimbaud, Stéphane Mallarmé, Van Gogh, Oscar Wilde, Henri de Toulouse-Lautrec, Edgar Allan Poe, Aleister Crowley, Ernest Hemingway, James Joyce, Amadeo Modigliani, Pablo Picasso, Marcel Proust, Erik Satie, Lord Byron, Alfred Jarry e Fernando Pessoa eram adeptos da fada verde.[2]
Possui teor alcoólico alto, entre 45–74%.[3][4][5][6] Possui um cor natural verde, mas também pode ser transparente. Algumas vezes, é tido como um licor, mas tradicionalmente não é engarrafado com açúcar adicionado, portanto é classificado como um destilado.[7] Tradicionalmente, é engarrafado com uma alta percentagem de álcool por volume, mas normalmente é diluído com água antes de ser consumido.
Frequentemente, costuma ser apresentado como uma droga psicoativa e alucinógeno de alto poder viciante.[8] O composto químico tujona, que está presente na bebida em quantidades residuais, foi responsabilizado pelos efeitos deletérios da bebida. Por volta de 1915, a bebida estava proibida nos Estados Unidos e em grande parte da Europa, como na França, Países Baixos, Bélgica, Suíça e Áustria-Hungria, embora não estivesse provado que ela era mais daninha que qualquer outra bebida destilada. Estudos recentes demonstraram que as propriedades psicoativas do absinto (à parte os efeitos do álcool) foram exageradas.[8]
Na década de 1990, começou um renascer do absinto, seguindo as novas leis da União Europeia sobre bebida e alimento que removeram antigas barreiras à sua produção e venda. No início do século XXI, quase duzentas marcas de absinto estavam sendo produzidas em uma dúzia de países, notavelmente na França, Áustria, Alemanha, Países Baixos, Espanha e República Tcheca.