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Africânderes
grupo étnico austro-africano descendente de colonos predominantemente neerlandeses / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Os africânderes, africânders ou africâneres[10] (em africâner: Afrikaners; anteriormente, Afrikaanders), originalmente chamados de bôeres,[nota 1] são um grupo étnico da África do Sul, descendentes dos colonos calvinistas, principalmente da Holanda (35%), mas também da Alemanha (34%), da França (13%), da Grã-Bretanha e outros países europeus (7%) que se radicaram na África do Sul nos séculos XVII e XVIII.[11] A ancestralidade não europeia, principalmente africana e asiática, encontra-se presente nos africânderes, conforme estudo de 2007: o percentual médio de variedade não europeia encontrado foi de 6%.[12] Heese havia estimado um percentual de ancestralidade não europeia de 7,2%.[11]
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Africânderes Afrikaners | ||||||||||||||||||||||||||||||
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Crianças africânderes brincando de cabo de guerra na Namíbia (2018) | ||||||||||||||||||||||||||||||
População total | ||||||||||||||||||||||||||||||
Regiões com população significativa | ||||||||||||||||||||||||||||||
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Línguas | ||||||||||||||||||||||||||||||
Africâner, Inglês sul-africano, Línguas bantas | ||||||||||||||||||||||||||||||
Religiões | ||||||||||||||||||||||||||||||
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Grupos étnicos relacionados | ||||||||||||||||||||||||||||||
Bôeres, Neerlandeses, Rehoboth Basters, Griquas |
O idioma do grupo é o africânder, um idioma germânico cuja origem remonta ao holandês falado no século XVII e que sofreu influências de diversas outras línguas. O africânder é uma das onze línguas oficiais da África do Sul, falada como língua materna não apenas pelos africânderes, mas também pela maior parte das pessoas de ascendência mista (europeia e africana, às vezes asiática). A situação é semelhante na Namíbia, onde o africânder é, na vida diária, a mais importante língua de comunicação interétnica. Minorias de africânderes vivem ainda no Botsuana e no Zimbabwe. No fim do século XIX, um grupo significativo de africânderes fixou-se em Angola, particularmente na Humpata, e tentou manter lá a sua cultura e estilo de vida; ao longo do século XX, muitos deles regressaram para a Namíbia e a África do Sul; os últimos deixaram Angola em 1975, dada a maneira conturbada como este país chegou à independência.[13][14]
Segundo um censo de 2011, há mais de 3,5 milhões de africânderes pela África (2,7 milhões na África do Sul, totalizando mais da metade da população branca desse país).[15]
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