Loading AI tools
escritora francesa Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Annie Ernaux, nascida Annie Duchesne (Lillebonne, 1 de setembro de 1940) é uma escritora e professora francesa. Sua obra literária, principalmente autobiográfica, romance e memórias, remete à sociologia.
Annie Ernaux | |
---|---|
Nascimento | Annie Thérèse Blanche Duchesne 1 de setembro de 1940 (84 anos) Lillebonne (França) |
Cidadania | França |
Alma mater | |
Ocupação | escritora, professora, realizadora de cinema |
Prêmios |
|
Obras destacadas | Cleaned Out, La Place, Os anos (romance de Ernaux) |
Página oficial | |
https://www.annie-ernaux.org/fr | |
Ernaux foi laureada com o Nobel de Literatura de 2022 "pela coragem e acuidade clínica com que descortina as raízes, os estranhamentos e os constrangimentos coletivos da memória pessoal", tornando-se na primeira mulher francesa a ser laureada com o Nobel de Literatura.[1][2]
Annie Duchesne[3] passou sua infância e juventude em Yvetot, na Normandia. Nascida em um ambiente social modesto, de pais inicialmente operários e depois pequenos comerciantes de um café, Annie Ernaux estudou na Universidade de Rouen-Normandie e Bordeaux. Ela tornou-se professora de literatura moderna em 1971. Ela trabalhou por um tempo em um projeto de tese, inacabado, sobre Pierre de Marivaux.[4]
No início da década de 1970, lecionou no Colégio de Bonneville[5] e no Colégio d'Évire em Annecy-le-Vieux e Pontoise, antes de ingressar no Centro Nacional de Educação a Distância (CNED).[6]
Annie Ernaux entrou na literatura em 1974 com Les Armoires Vides, um romance autobiográfico. Em 1984, ganhou o Prêmio Renaudot por La Place, outra de suas obras autobiográficas.
Em 2008 e 2009, com sua obra Les Années, um vasto panorama que vai da época do pós-guerra até ao presente, publicado em 2008, recebeu vários prêmios. Nesse mesmo ano de 2008, ela recebeu o Prix de la langue française por todo o seu trabalho e pelo conjunto da obra.[7]
Em 2011, Annie Ernaux publica L'Autre Fille, uma carta dirigida a sua irmã, que morreu antes de seu nascimento,[8] assim como L'Atelier noir, que reúne vários cadernos de anotações, planos e reflexões relacionadas à escrita de suas obras.
Em 2017, é laureada com o Prêmio Marguerite-Yourcenar, concedido pela Sociedade Civil de Autores Multimídia, por todo o seu trabalho.[9]
Em 2022, Ernaux foi laureada com o Prêmio Nobel de Literatura por sua "coragem e acuidade clínica com que descortina as raízes, os estranhamentos e os constrangimentos coletivos da memória pessoal", tornando-se na primeira mulher francesa a ser laureada com o Nobel de Literatura. Ernaux também se tornou na sexagésima mulher a conquistar o Nobel, e a décima sétima a conquistar o Nobel de Literatura.[1][2]
Na eleição presidencial de 2012, ela apoiou o candidato da Frente de Esquerda, Jean-Luc Mélenchon, porque "ele assume uma tradição comunista, mas não só, que não ouvimos mais".[10]
Em 30 de novembro de 2015, ela estava entre os signatários do Apelo dos 58: "Nós nos manifestaremos durante o estado de emergência".[11][12]
Em dezembro de 2018, ela foi coautora de uma coluna na Libération em apoio ao movimento de coletes amarelos.[13]
Além disso, o Prêmio Annie-Ernaux, do qual ela é a "madrinha", leva seu nome.
Seamless Wikipedia browsing. On steroids.
Every time you click a link to Wikipedia, Wiktionary or Wikiquote in your browser's search results, it will show the modern Wikiwand interface.
Wikiwand extension is a five stars, simple, with minimum permission required to keep your browsing private, safe and transparent.