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Artur Orlando da Silva (Recife, 22 de junho de 1858 — Recife, 27 de março de 1916) foi um advogado, jornalista, político, jurista, crítico literário e ensaísta brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras e da Academia Pernambucana de Letras.
Artur Orlando | |
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Nome completo | Artur Orlando da Silva |
Nascimento | 22 de junho de 1858 Recife, Pernambuco |
Morte | 27 de março de 1916 (57 anos) Recife, Pernambuco |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | Advogado, jornalista, político, jurista, crítico literário e ensaísta |
Era filho de José Caetano da Silva, fundador e proprietário da América Ilustrada. Bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Recife, em 1881. Seus primeiros livros, Filocrítica (1886) e Ensaios de crítica (1904) demonstram a tendência à Filosofia em seus primórdios. O seu modelo era o mestre e amigo Tobias Barreto.
Dedicou-se à advocacia e, em 1885, prestou concurso para a cadeira de retórica e poética do Curso Anexo da Escola do Recife. Desistiu de assumir a vaga, ao verificar que a Congregação se indispusera contra ele. Em 1889 tornou-se diretor geral da Instrução Pública do Recife, e dois anos depois Secretário do Estado dos Negócios da Indústria Pública e Particular, Assistência Pública e Estatística, mas, por motivos políticos, não chegou a tomar posse. De 1893 a 1895 foi deputado estadual, e em 1903 tomou lugar na Câmara Federal, até 1914. Participou da revisão do Código Penal.
Colaborou em vários jornais, como em A Esmola, Folha do Norte, Jornal do Recife, entre outros. Colaborou também na Revista Brasileira, na Revista Americana, na Revista da Academia Brasileira de Letras e na Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Foi redator-chefe do Diario de Pernambuco, de 1901 a 1911. Foi um dos primeiros, no Brasil, a insistir na tese do pan-americanismo. Como integrante da Escola do Recife, pregou o evolucionismo filosófico.
Membro fundador da Academia Pernambucana de Letras, em 26 de janeiro de 1901, ocupou a cadeira 6.
Eleito em 27 de junho de 1907 para a cadeira 25, na sucessão de Franklin Dória, foi recebido em 28 de dezembro de 1907, pelo acadêmico Oliveira Lima.[1]
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