Bicho de Sete Cabeças
filme de 2000 dirigido por Laís Bodanzky / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Bicho de Sete Cabeças é um filme de drama brasileiro de 2000 dirigido por Laís Bodanzky e com roteiro de Luiz Bolognesi baseado no livro autobiográfico de Austregésilo Carrano Bueno, Canto dos Malditos. O filme foi realizado com a parceria entre as produtoras brasileiras Buriti Filmes, Dezenove Som e Imagens Produções Ltda. e Gullane Filmes, com a participação da brasileira RioFilme e da italiana Fabrica Cinema e a distribuição da Columbia TriStar,[2] e contou com Rodrigo Santoro, Othon Bastos e Cássia Kis nos papéis principais.
Bicho de Sete Cabeças | |
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Pôster de divulgação | |
Brasil[1] 2000 • cor • 74 min | |
Gênero | drama |
Direção | Laís Bodanzky |
Produção | Sara Silveira Caio Gullane Fabiano Gullane Luiz Bolognesi Marco Müller |
Produção executiva | Maria Ionescu Fabiano Gullane |
Roteiro | Luiz Bolognesi |
Baseado em | Canto dos Malditos, de Austregésilo Carrano Bueno |
Elenco | Rodrigo Santoro Othon Bastos Cássia Kiss |
Música | André Abujamra Pena Schmidt |
Diretor de fotografia | Hugo Kovensky |
Direção de arte | Marcos Pedroso |
Edição | Jacopo Quadri Letizia Caudullo |
Companhia(s) produtora(s) | Buriti Filmes Dezenove Som e Imagens Produções Ltda. Gullane Filmes Fabrica Cinema |
Distribuição | Columbia TriStar RioFilme |
Lançamento | 22 de junho de 2001 |
Idioma | português |
Orçamento | R$ 1,5 milhão[2] |
Receita | R$ 2,184,514 |
O filme conta a história de Neto (Rodrigo Santoro), um jovem que é internado em um hospital psiquiátrico após seu pai descobrir um cigarro de maconha em seu casaco. Lá, Neto é submetido a situações abusivas. O filme, além de abordar a questão dos abusos feitos pelos hospitais psiquiátricos, também aborda a questão das drogas e a relação entre pai e filho e as consequências geradas na estrutura da família.
Bicho de Sete Cabeças foi amplamente aclamado de um modo geral, recebendo vários prêmios e indicações, dentre eles, o Prêmio Qualidade Brasil, o Grande Prêmio Cinema Brasil e o Troféu APCA de "Melhor Filme", além de ser o filme mais premiado do Festival de Brasília e do Festival do Recife. O filme abriu portas para uma nova maneira de pensar sobre as instituições psiquiátricas no Brasil, e em torno disso, foi aprovada pelo Congresso Nacional uma lei que proíbe a construção de instituições com características asilares, ou seja, as que não garantem os direitos fundamentais dos doentes mentais.[3] Em novembro de 2015 o filme entrou na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.[4]