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filme de 1954 dirigido por Abílio Pereira de Almeida Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Candinho é um filme brasileiro de 1954, do gênero Comédia, dirigido por Abílio Pereira de Almeida e estrelado por Amácio Mazzaropi. O roteiro é baseado no conto Cândido, ou O Otimismo,[1] de Voltaire, cuja citação "Tudo que acontece é para o melhor nesse melhor dos mundos" é mostrada nos letreiros iniciais.
As referências deste artigo necessitam de formatação. (Fevereiro de 2023) |
Candinho | |
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Cartaz do filme, desenhado pelo pintor Antonio Gomide | |
Brasil 1954 • pb • 95 min | |
Género | comédia |
Direção | Abílio Pereira de Almeida |
Produção | Cid Leite da Silva Vittorio Cusane Rigoberto Plothow |
Roteiro | Abílio Pereira de Almeida |
Baseado em | Cândido, ou O Otimismo de Voltaire |
Elenco | Amácio Mazzaropi Marisa Prado Ruth de Souza Adoniran Barbosa |
Companhia(s) produtora(s) | Companhia Cinematográfica Vera Cruz |
Distribuição | Columbia Pictures |
Lançamento | 25 de janeiro de 1954 |
Idioma | português |
Foi o terceiro e último filme de Mazzaropi produzido pela Companhia Cinematográfica Vera Cruz e distribuído pela Columbia Pictures. A partir deste filme, Mazzaropi assumiu o papel do "caipira", que posteriormente tornou-se sua marca registrada.
O filme serviu de inspiração para a construção do enredo da telenovela Êta Mundo Bom! (2016), de Walcyr Carrasco, produzida pela Rede Globo.[2][3]
A história começa em 1926, na antiga fazenda Dom Pedro II, situada em Piracema (Minas Gerais). Como o Moisés bíblico, Candinho foi encontrado ainda bebê nas águas, só que nas águas sujas de um riacho. Trazia um medalhão, sinal de origem rica. Candinho foi acolhido pelo proprietário da fazenda, o monarquista coronel Quinzinho, pois ele e sua mulher não tinham filhos. Contudo, três anos depois, o coronel torna-se pai de um casal de gêmeos, Quincas e Filoca, e Candinho acaba sendo relegado aos serviços da casa, indo morar no casebre da serviçal Manuela. Todos na fazenda são influenciados pela sabedoria do professor Pancrácio, hóspede do coronel, que ensina a Candinho sua filosofia de vida: tudo que acontece de ruim é para melhorar a vida da gente, a qual ele sempre repete como um ditado.
Já moço, Candinho tem um namorico com Filoca, e acaba expulso da fazenda por Quinzinho ao ser flagrado beijando a primogênita. Ao lado do seu inseparável burro de estimação Policarpo, é colocado num trem e chega em São Paulo, onde inicia uma busca incansável por sua mãe biológica. Ele fica amigo de Pirulito, jovem que fugiu de casa e vive nas ruas. Para se sustentarem e pagarem a conta da pensão, os dois trabalham nos mais variados empregos e arranjam muitas confusões, até que Candinho reencontra o professor Pancrácio, disfarçado de deficiente físico e pedindo esmolas por não ter encontrado emprego na cidade.
O professor informa o paradeiro de Filoca, que também foi para a cidade e passou a trabalhar numa boate como taxi-girl. Depois de tanto insistir, Candinho consegue que a moça vá com ele à casa do professor e lá oferece a ela seu medalhão. Dentro dele, Filoca encontra um mapa que indica o local onde se encontra a herança de Candinho. Em seguida, o baú com a suposta herança é descoberto e o parentesco entre Candinho e o coronel Quinzinho é revelado, tornando o caipira o legítimo herdeiro da fazenda. Tudo termina em festa. Candinho se casa com Filoca, enquanto o professor Pancrácio se casa com dona Eponina, irmã do coronel.[4]
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