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empresa pública em Minas Gerais, Brasil Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA MG) (B3: CSMG3) é uma sociedade de economia mista brasileira com sede no município de Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais, Região Sudeste do país. É a responsável pela prestação de serviços de saneamento na maior parte do estado mineiro, que é o seu maior acionista.[5]
COPASA | |
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Sede da estação de tratamento de água da Copasa no município de Coronel Fabriciano | |
Razão social | Companhia de Saneamento de Minas Gerais S.A. |
Empresa de capital aberto | |
Cotação | B3: CSMG3 |
Atividade | Saneamento básico |
Gênero | Sociedade de economia mista |
Fundação | 1963 (61 anos) |
Sede | Belo Horizonte, MG, Brasil |
Área(s) servida(s) | Minas Gerais |
Presidente | Guilherme Augusto Duarte de Faria[1] |
Empregados | 9,475 (2024) |
Produtos | Serviços de Água Gestão de Resíduo sólido |
Subsidiárias | COPANOR[2][3] |
Acionistas | Governo do Estado de Minas Gerais (50,03%)[4] |
Ativos | R$ 13.2 bilhões (2022)[2] |
Lucro | R$ 843 milhões (2022)[2] |
Faturamento | R$ 6.73 bilhões (2022)[2] |
Website oficial | www |
Em 2019, durante o Governo Zema, cogitava-se privatizar a companhia, como forma de poder entrar no Plano de recuperação econômica da União.[6]
Foi criada a partir da Companhia Mineira de Água e Esgotos (COMAG), instaurada em 1963, como parte da primeira política de saneamento a entrar em vigor em Minas Gerais. Em Belo Horizonte, a responsável pelos serviços de saneamento era o Departamento Municipal de Águas e Esgoto (DEMAE), o qual foi incorporado à COMAG em 1973. Pela lei nº 6.475, de 14 de novembro de 1974, a COMAG passa por reestruturação e recebe a denominação de Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa).[5][7]
Em 2000, a legislação ampliou as competências da Copasa, permitindo atuar também na coleta, reciclagem, tratamento e disposição final do lixo urbano, doméstico e industrial.[8]
Em 2003, foi promovida a abertura de capital. Em 07 de fevereiro de 2006, foi realizada a oferta pública de ações (IPO), pela qual foram captados R$ 813 milhões.[9][10]
Em 2007, foi criada a Copanor, subsidiária responsável por atender as regiões Norte e Nordeste de Minas Gerais.[8]
Em abril de 2008, foi realizada uma oferta secundária de ações, que movimentou R$ 400 milhões. O município de Belo Horizonte, segundo maior acionista até então, alienou a totalidade das suas ações, enquanto o governo de Minas Gerais vendeu parte das ações, mas continuou como acionista controlador.[10]
Em 2017, o município de Varginha realizou a concessão para operação de aterro sanitário, ficando a Copasa responsável pelo recebimento, tratamento e disposição final dos resíduos.[11]
Segundo informações de 2024, a Copasa é a encarregada pelo abastecimento de água tratada e coleta de esgoto sanitário na maioria dos municípios mineiros, abrangendo cerca de 11,9 milhões de habitantes.[12] Em 2024, era a responsável pelo fornecimento de água em 640 dos 853 municípios do estado, com uma extensão da rede de 64,7 mil km, e pela coleta de águas residuais em outros 309, com uma extensão da rede de 33,4 mil km e 305 ETEs (Estações de Tratamento de Esgoto). A companhia também opera o aterro sanitário de Varginha.[12][13]
Na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), estão localizados os maiores sistemas de produção e tratamento de água da Companhia. As principais fontes de captação são os reservatórios do Rio Manso, Serra Azul e Vargem das Flores e a captação a fio d’água (sem barramento de acumulação) no Rio das Velhas.[13]
Atualmente a COPASA conta com 9475 trabalhadores, que em via de regra ingressam na empresa por consurso público, de nível médio, técnico e superior, e são representados em sua absoluta maioria pelo SINDÁGUA-MG. O perfil dos trabalhadores da COPASA se encontra em nível elevado de qualidade para os parâmetros da prestação dos serviços de saneamento, sendo diversas vezes premiados pelo Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento (PQNS) da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES).
Desde de 2019 a gestão Zema cogitava a privatização da Companhia, privatização esta que depende de rito legislativo na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e outras questões políticas, legais e econômicas. Durante 2024 também foi discutida pela imprensa e nos bastidores políticos sua federalização, mas sem grandes avanços definitivos neste caminho até então, muito devido também a complexidade e o ineditismo do tema, entre outras variáveis, o que se discute principalmente na federalização, é que a COPASA, conjutametne com a CEMIG e outros ativos de Minas Gerais fariam nesse sentido parte da renegociação da dívida do estado de Minas Gerais perante a União.
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