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Daniel Pipes (Boston, 9 de setembro de 1949) é um historiador, escritor e jornalista norte-americano, membro ativo do lobby pró-Israel nos Estados Unidos e figura midiática do neoconservadorismo americano.
Daniel Pipes | |
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Nascimento | 9 de setembro de 1949 Boston |
Cidadania | Estados Unidos |
Progenitores | |
Alma mater |
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Ocupação | jornalista, escritor, historiador, professor universitário, cientista político |
Empregador(a) | Universidade Harvard, Universidade de Chicago, Universidade Pepperdine |
Página oficial | |
http://es.danielpipes.org/ | |
Especialista em política externa dos EUA, notadamente para o Oriente Médio, também atua na Wikistrat, empresa de consultoria de negócios e análise geoestratégica.[1] É filho do historiador norte-americano Richard Pipes.
Depois de obter um PhD em Harvard (1978) e realizar estudos em outros países, Pipes lecionou em várias universidades, como Harvard, Chicago, Pepperdine,e o U.S. Naval War College . Posteriormente, foi diretor do Foreign Policy Research Institute, antes de fundar, em 1990, o Middle East Forum, um think tank neoconservador, voltado à promoção dos interesses americanos e sionistas no Oriente Médio - entre eles o abastecimento regular de petróleo a baixo custo.[2] Pipes é também editor do jornal do Middle East Forum - o Middle East Quarterly - e colunista do New York Sun e do Jerusalem Post. Além disso, é um comentarista habitual na televisão norte-americana, aparecendo em programas como ABC World News, CBS Reports, Crossfire, Good Morning America e outros. Costuma ser entrevistado também em canais de televisão de outros países, como a BBC e a Al Jazeera. Seus artigos são publicados em inúmeros jornais e revistas, tais como Atlantic Monthly, Commentary, Foreign Affairs, Harper's, National Review, New Republic, Policy Review e The Weekly Standard, Los Angeles Times, New York Times, Wall Street Journal, Washington Post e outros. Escreveu 16 livros, alguns traduzidos em vários idiomas.
Sua nomeação, em 2003, pelo Presidente George W. Bush para o conselho diretor do U.S. Institute of Peace gerou protestos da comunidade americana de origem árabe e por parte de líderes do Partido Democrata, que citaram a crença de Pipes, muitas vezes declarada publicamente, de que a vitória é a maneira mais eficaz de acabar com os conflitos no Oriente Médio.[3][4][5] A administração Bush driblou a oposição, nomeando Pipes durante o recesso parlamentar.[3]
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