Eleições gerais no Brasil em 2022
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As eleições gerais no Brasil em 2022 ocorreram em 2 de outubro, para o primeiro turno, e no dia 30 de outubro, para o segundo turno. Para alguns casos, incluindo na decisão do Presidente da República. Nesses dias, foram eleitos o Presidente, o Vice-Presidente, Governadores, Câmara dos Deputados e o Senado. As eleições para estados, Distrito Federal, Assembleias Legislativas Estaduais e Câmara Legislativa do Distrito Federal aconteceram simultaneamente. Segundo decisão de 2020 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os partidos políticos devem atribuir parte de suas listas e tempo de emissão durante a campanha eleitoral a candidatos afro-brasileiros.[2][3]
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Eleições gerais de 2022 | |||||||||||
2 de outubro de 2022 | |||||||||||
Tipo de eleição: | geral | ||||||||||
Cargos a eleger: | 513 Deputados(as) Federais 1060 Deputados(as) Estaduais/Distritais 27 Senadores(as) 27 Governadores(as) e Vice-governadores(as) 1 Presidente da República e Vice-Presidente | ||||||||||
Período: | 2023 a 2031 para senadores(as) 2023 a 2027 para demais cargos | ||||||||||
Duração da campanha: | 16 de agosto até 1.º de outubro[1] | ||||||||||
PL - Valdemar Costa Neto (SP) | |||||||||||
Representantes obtidos: | 99 200% | ||||||||||
Senadores obtidos: | 8 700% | ||||||||||
19.3% | |||||||||||
FE Brasil - Gleisi Hoffmann (PR) | |||||||||||
Representantes obtidos: | 81 20.9% | ||||||||||
Senadores obtidos: | 4 0% | ||||||||||
15.60% | |||||||||||
UNIÃO - Luciano Bivar (PE) | |||||||||||
Representantes obtidos: | 59 27.2% | ||||||||||
Senadores obtidos: | 5 37.5% | ||||||||||
11.50% | |||||||||||
PP - Ciro Nogueira (PI) | |||||||||||
Representantes obtidos: | 47 23.7% | ||||||||||
Senadores obtidos: | 3 40% | ||||||||||
9.16% | |||||||||||
PSD - Gilberto Kassab (SP) | |||||||||||
Representantes obtidos: | 47 34.3% | ||||||||||
Senadores obtidos: | 2 50% | ||||||||||
9.16% | |||||||||||
MDB - Baleia Rossi (SP) | |||||||||||
Representantes obtidos: | 47 38.2% | ||||||||||
Senadores obtidos: | 1 85.7% | ||||||||||
9.16% | |||||||||||
Governadores eleitos por partido | |||||||||||
Câmara dos Deputados | |||||||||||
PSOL-REDE: 14 lug. FE Brasil: 81 lug. PSB: 14 lug. PDT: 17 lug. Solidariedade: 4 lug. Avante: 7 lug. PROS: 3 lug. PSDB-Cidadania: 18 lug. MDB: 42 lug. PODE: 12 lug. PSD: 42 lug. UNIÃO: 59 lug. NOVO: 3 lug. PSC: 6 lug. Patriota: 4 lug. PP: 47 lug.
Republicanos: 40 lug. PL: 99 lug. PTB: 1 lug. | |||||||||||
Senado Federal | |||||||||||
FE Brasil: 4 lug. PSB: 1 lug. MDB: 1 lug. PSD: 2 lug. UNIÃO: 5 lug. PSC: 1 lug. PP: 3 lug. Republicanos: 2 lug.
PL: 8 lug. |
O Tribunal Superior Eleitoral estimou que o Brasil teria a participação de 148 milhões de eleitores nas eleições, o que coloca o país como a segunda maior democracia do hemisfério ocidental e uma das maiores do mundo.[4] Além disso, o cadastro de novos eleitores bateu recorde. Mais de 2 milhões de jovens entre 16 e 18 anos tiraram seu título de eleitor até 5 de maio — um aumento de 47% em relação ao mesmo período das eleições anteriores em 2018.[5]
Esta foi a última eleição em que o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Governadores e Vice-Governadores dos Estados e do Distrito Federal tomarão posse no dia 1 de janeiro após as eleições. Com a Emenda Constitucional n.° 111, o Presidente e o Vice-Presidente da República eleitos nesta eleição tomaram posse na data já mencionada, mas com o mandato estendido até 5 de janeiro de 2027, enquanto os Governadores e Vice-Governadores terão o mandato até 6 de janeiro de 2027.[6]