Eleições estaduais em Sergipe em 1950
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As eleições estaduais em Sergipe em 1950 ocorreram em 3 de outubro como parte das eleições no Distrito Federal, em 20 estados e nos territórios federais do Acre, Amapá, Rondônia e Roraima. Ao fim da apuração foram eleitos o governador Arnaldo Garcez, o vice-governador Edelzio Melo, o senador Júlio César Leite, sete deputados federais e trinta e dois deputados estaduais.[1][nota 1]
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3 de outubro de 1950 (Turno único) | ||||
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Candidato | Arnaldo Garcez | Leandro Maciel | ||
Partido | PSD | UDN | ||
Natural de | Itaporanga d'Ajuda, SE | Rosário do Catete, SE | ||
Vice | Edelzio Melo | Pedro Diniz | ||
Votos | 36.374 | 36.343 | ||
Porcentagem | 38,64% | 38,61% | ||
Titular Eleito | ||||
Nascido em Itaporanga d'Ajuda, o produtor rural Arnaldo Garcez dedicou especial afinco ao cultivo da cana-de-açúcar. Sua estreia na vida política aconteceu tempos após a Revolução de 1930, pois em outubro de 1934 elegeu-se deputado estadual à Assembleia Legislativa de Sergipe e assim participou da Assembleia Estadual Constituinte responsável pela Carta Magna estadual promulgada em 16 de julho de 1935, embora a tenha assinado com restrições. Seu mandato foi extinto em 10 de novembro de 1937 quando Getúlio Vargas outorgou o Estado Novo.[2] Em 1940 foi nomeado para o Conselho Administrativo de seu estado, nele permanecendo por um ano. Regressou ao mundo político ao eleger-se governador de Sergipe em 1950, mas devido a profusão de recursos judiciais questionando o resultado do pleito, tomou posse apenas em 12 de março de 1951, após quarenta dias de espera.[3][nota 2]
Membro do PSD, Edelzio Melo foi eleito deputado estadual em 1947 e vice-governador de Sergipe em 1950.[1]
Natural de Riachuelo, o industrial Júlio César Leite formou-se advogado em 1917 pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro.[nota 3] Ao retornar a Sergipe atuou como chefe de polícia e secretário-geral do governo estadual antes de eleger-se senador via PR em 1950.[4][5] Ressalte-se que seu irmão, Augusto César Leite, representou os sergipanos no Congresso Nacional entre o fim da República Velha e o Estado Novo.[6]