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automobilista britânico Da Wikipédia, a enciclopédia livre
George William Russell (King's Lynn, 15 de fevereiro de 1998) é um automobilista britânico, atualmente compete na Fórmula 1 pela equipe Mercedes.[2]
George Russell | |
---|---|
Russell durante o GP da Grã-Bretanha de 2021 | |
Informações pessoais | |
Nome completo | George William Russell |
Nacionalidade | britânico |
Nascimento | 15 de fevereiro de 1998 (26 anos) King's Lynn, Norfolk |
Altura | 1,85[1] m |
Registros na Fórmula 1 | |
Temporadas | 2019–presente |
Equipes | 2 (Williams e Mercedes) |
Número do carro | 63 |
GPs disputados | 122 |
Títulos | 0 |
Vitórias | 2 |
Pódios | 14 |
Pontos | 624 |
Pole positions | 3 |
Voltas mais rápidas | 8 |
Primeiro GP | GP da Austrália de 2019 |
Primeira vitória | GP de São Paulo de 2022 |
Última vitória | GP da Áustria de 2024 |
Último GP | GP de Singapura de 2024 |
Registros na FIA Fórmula 2 | |
Temporadas | 2018 |
Equipes | ART Grand Prix |
Corridas | 24 |
Títulos | 1 |
Vitórias | 7 |
Pódios | 11 |
Pontos | 287 |
Pole positions | 5 |
Primeira corrida | Barém 2018 |
Primeira vitória | Bacu 2018 |
Última vitória | Yas Marina 2018 |
Última corrida | Yas Marina 2018 |
Títulos | |
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Prêmios | |
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Russell começou no kart em 2006 e em 2014 estreou em corridas de monoposto. Ainda em 2014 venceu o Campeonato Britânico de Fórmula 4. Posteriormente também foi campeão da temporada de 2017 da GP3 e da temporada de 2018 da Fórmula 2, tendo conquistado ambos os títulos pela equipe ART Grand Prix. Além disso, atuou em outras categorias de base, bem como a Fórmula Renault 2.0 Alpes, a Eurocopa de Fórmula Renault, a Fórmula 3 Europeia, entre outras. No início de 2017, Russell ingressou no programa de jovens pilotos da equipe Mercedes na Fórmula 1. Em outubro de 2018, anunciou ter assinado um contrato para pilotar pela equipe Williams a partir da temporada de 2019. No dia 7 de setembro de 2021, foi oficialmente anunciado como piloto da equipe Mercedes a partir da temporada de 2022.[2]
Russell começou no kart em 2006 e progrediu para a classe de cadetes em 2009, tornando-se campeão da MSA British e campeão do British Open. Em 2010 mudou-se para a categoria Rotax Mini Max, onde se tornou o campeão britânico Super One, campeão britânico de Formula Kart Stars e também ganhou o Grande Prêmio da Inglaterra de Kartmasters.[3] Russell graduou-se na classe KF3 em 2011, ganhando o título SKUSA Supernationals e se tornando campeão europeu CIK-FIA, um título que defendeu com sucesso em 2012.[4] No seu último ano de karting em 2013, Russell terminou em 19º no Campeonato do Mundo KF1 CIK-FIA.[3]
Em 2014, Russell fez sua estreia em corridas de monoposto, competindo no campeonato de Fórmula Renault 2.0 Alpes. Ele assinou originalmente para correr pela Prema Powerteam,[5] antes de fazer uma mudança de última hora para Koiranen GP.[6] Apesar de ter perdido uma rodada por doença, ele terminou em quarto lugar no campeonato, conquistando um único pódio no Red Bull Ring.[7]
Russell também disputou duas rodadas da Eurocopa de Fórmula Renault 2.0. Ele participou da rodada de Moscou com Koiranen GP antes de mudar para a Tech 1 Racing para a rodada final da temporada em Jerez. Correndo como convidado, ele venceu a última corrida da temporada após largar da pole position.[8]
Em 2014, Russell também competiu no BRDC Formula 4 Championship com o equipe campeã Lanan Racing.[9] Ele entrou na corrida final da temporada em Snetterton em uma batalha pelo título de quatro vias com o companheiro de equipe Arjun Maini e a dupla HHC Motorsport de Sennan Fielding e Raoul Hyman. Depois de largar da pole position, Russell venceu a corrida, a quinta da temporada, para garantir o título por apenas três pontos de Maini.[10]
Como prêmio por vencer o campeonato BRDC de Fórmula 4, Russell testou um carro de GP3 com a Arden Motorsport no Circuito de Yas Marina em Abu Dhabi.[11] Em dezembro de 2014, Russell tornou-se o mais jovem vencedor do prestigioso prêmio McLaren Autosport BRDC, batendo os outros finalistas Alexander Albon, Ben Barnicoat, Sennan Fielding, Seb Morris e Harrison Scott para ganhar um prêmio em dinheiro de £ 100.000, filiação ao British Racing Drivers' Club e um teste de Fórmula 1 com a McLaren.[12]
Em fevereiro de 2015, Russell foi anunciado como um dos doze pilotos selecionados para ingressar no programa SuperStars do British Racing Drivers 'Club, o mais jovem recruta de todos os tempos.[13]
Russell escalonou para a Fórmula 3 em 2015, competindo no Campeonato Europeu de Fórmula 3 da FIA com a Carlin.[14] Ele conquistou sua primeira vitória na corrida de abertura da temporada em Silverstone, terminando à frente do também estreante Charles Leclerc e Antonio Giovinazzi na segunda corrida do fim de semana.[15] Ele conseguiu mais dois lugares no pódio em Spa-Francorchamps e em Norisring para terminar em sexto no campeonato.[16] Ele também terminou como vice-campeão atrás de Leclerc na classificação do campeonato de estreantes.[17]
Em setembro de 2015, Russell participou do evento extra-campeonato Masters of Formula 3 realizado em Zandvoort. Depois de terminar em quarto na corrida de qualificação,[18] ele terminou em segundo atrás do companheiro de equipe Antonio Giovinazzi na corrida principal.[19] Russell também estava escalado para competir no Grande Prémio de Macau com a Carlin, porém, pouco antes do evento, foi substituído pelo piloto Yu Kanamaru do Campeonato Japonês Euroformula Open.[20]
Russell mudou para o Hitech GP[21] para a temporada de 2016, marcou duas vitórias e terminou em terceiro na classificação.[22]
Russell assinou com o ART Grand Prix para a temporada 2017 da GP3 Series.[23] Ele já havia dirigido pela equipe no teste de pós-temporada em Yas Marina em novembro de 2016.[24]
O britânico fez um sólido início de temporada no Circuito de Barcelona-Catalunha, onde terminou o fim de semana de rodada dupla com 4.ª e 5.ª colocações.[25][26] A próxima corrida no Red Bull Ring viu-o conquistar a sua primeira pole position e vitória na GP3 Series.[27][28][29] Em sua “corrida em casa”, em Silverstone, o britânico marcou novamente a pole position posteriormente convertendo esta em mais uma vitória na primeira corrida do fim-de-semana e obtendo a 4ª posição na segunda corrida, assumindo assim a liderança do campeonato.[30][31]
Seguiu-se um desempenho dominante em Spa-Francorchamps, que viu Russell construir a sua vantagem de liderança no campeonato, após obter uma vitória e uma 2.ª posição nas duas corridas, ao lado da pole position e da volta mais rápida em ambas as corridas.[32][33] A próxima rodada foi realizada em Monza onde a primeira corrida da GP3 foi adiada para a manhã de domingo e a segunda foi cancelada devido aos atrasos durante a qualificação de Fórmula 1 causados por más condições meteorológicas.[34] Russell venceu uma batalha com seus companheiros de equipe do ART Grand Prix, Jack Aitken e Anthoine Hubert, para selar sua quarta vitória da temporada.[35][36]
O britânico conquistou quatro vitórias, três poles e mais cinco pódios que o colocaram em posição de conquistar o título em Jerez, com uma rodada completa do campeonato ainda pela frente em Yas Marina. Russell venceu o título da GP3 Series 2017 após obter a 4.ª posição na segunda corrida, dando-lhe uma liderança imbatível na classificação do campeonato.[37][38]
Em janeiro de 2018, Russell foi confirmado como piloto do ART Grand Prix para o Campeonato de Fórmula 2 do mesmo ano,[39] que veria o novo Dallara F2 2018 fazer sua estreia no calendário de 12 corridas em expansão.[40] Ele também foi confirmado como piloto reserva da Mercedes, dividindo as funções com Pascal Wehrlein no mês seguinte.[41]
Russell se classificou na segunda posição na estreia no Barém, terminando em 5.º na primeira rodada do campeonato.[42][43]
Na segunda rodada do campeonato, em Bacu, Russell conseguiu um 3.º no treino classificatório para o grid de largada, liderou a maior parte da corrida longa antes de um carro de segurança causar confusão na relargada, perdendo assim a primeira vitória na categoria. Ele terminou um minuto atrás do vencedor em um frustrado 12.º lugar.[44][45] Na corrida curta, Russell largou da 12.ª posição marcou a volta mais rápida, escalou o pelotão e venceu a prova.[46] O britânico conquistou sua segunda vitória da temporada em Barcelona, após vencer em um duelo com Nyck de Vries, conquistando sua primeira vitória em uma corrida longa da temporada.[47] Ele seguiu com o 4.º lugar na corrida curta e subiu para o 2.º lugar na classificação do campeonato.[48]
Em Monte-Carlo, Russell teve uma falha de motor nos treinos livres que limitou severamente sua corrida. O piloto ficou em desvantagem, qualificando-se na 16.ª posição e terminando duas corridas fora dos pontos.[49] Porém, ele rebateu na França em Le Castellet, conquistando sua primeira pole position na Fórmula 2.[50] Ele liderou uma corrida desafiadora, com pisos molhado e seco durante a prova, e conquistou sua terceira vitória da temporada e do campeonato.[51][52] Mais tarde, ele consagrou-se campeão da Fórmula 2 ao conquistar sua sétima vitória do ano na corrida longa de Abu Dhabi, depois de uma grande luta com o também britânico Lando Norris. Russell largou da pole position precisando apenas do oitavo para assegurar o título.[53][54]
No início de 2017, Russell ingressou na Mercedes-AMG Petronas como parte de seu programa de jovens pilotos.[55] Foi anunciado que o piloto participaria dos testes em Budapeste nos dias 1 e 2 de agosto, no fim de samana seguinte ao Grande Prêmio da Hungria.[56] Em novembro do mesmo ano, foi anunciado que Russell faria sua estreia nos treinos livres de Fórmula 1 no Grande Prêmio do Brasil dirigindo na primeira sessão de treinos da Force India. Posteriormente, foi anunciado que ele também iria pilotar com eles na primeira sessão de treinos para o Grande Prêmio de Abu Dhabi.[57]
Russell foi anunciado como um dos Pilotos de Teste de Pneus da Pirelli para a Force India no teste pós-Grande Prêmio da Espanha em maio de 2018.[58] Ele completou 123 voltas para a equipe no teste, a primeira em um carro de Fórmula 1 com especificações de 2018.[59]
Em 12 de outubro de 2018, foi anunciado que Russell havia assinado um contrato de vários anos para pilotar pela equipe Williams, sendo parceiro de Robert Kubica para a temporada de 2019.[60][61] A equipe sofreu durante a temporada, com o Williams FW42 sendo o carro mais lento do pelotão.[62][63] Como resultado, a competição de Russell durante as corridas costumava ser apenas seu companheiro de equipe.[64][65] Já durante o Grande Prêmio da Austrália, etapa de abertura da temporada, o piloto britânico afirmou que a “Williams descobriu falha fundamental” no carro daquele ano e que a solução do problema poderia levar meses.[66]
O primeiro abandono de sua carreira na Fórmula 1 veio em Singapura, quando ele foi atingido pelo carro de Romain Grosjean durante uma tentativa de ultrapassagem do piloto da Haas, jogando Russell em uma parede. Russell culpou Grosjean pelo acidente, porém, após investigação, os comissários consideraram que nenhum dos pilotos era “totalmente” culpado e nenhum deles foi punido.[67][68] Ele então abandonou novamente logo na corrida seguinte, realizada na Rússia, após sofrer um problema em um dispositivo de retenção de porca de um de suas rodas.[69][70] O caótico Grande Prêmio do Brasil proporcionou uma das poucas oportunidades da temporada de estreia de Russell de competir com outros carros, onde ele terminou em 13.º lugar, apenas 1,5 segundos atrás de uma posição de pontuação. Porém, o alemão Nico Hülkenberg, que havia completado a prova na 11.ª colocação, recebeu uma penalidade de 5 segundo por ultrapassar Kevin Magnussen enquanto o carro de segurança estava na pista, caindo de 11.º para o 15.º lugar a dando a Russell a 12.ª posição.[71][72]
Russell terminou a temporada em 20.º lugar no campeonato, sendo o único piloto a não pontuar.[73]
Russell continuou guiando pela Williams em 2020, dessa vez tendo companheiro de escuderia o canadense Nicholas Latifi, vice-campeão da Fórmula 2 em 2019.[74] Ele abandonou a corrida de abertura na Áustria devido à perda de pressão do combustível.[75] No Grande Prêmio da Estíria, Russell começou a corrida em 11.º após um treino classificatório em pista molhada, batendo sua anterior melhor qualificação de 14.º. Entretanto, ele cometeu um erro já no início da prova: uma espada de pista o levou para cascalho e fez com que ele caísse no final do pelotão, acabando efetivamente com suas chances de pontuar. Russell terminou em 16.º com os dois pilotos da Williams lutando pelo ritmo de corrida.[76][77]
Russell abandonou o Grande Prêmio da Bélgica de 2020 depois que uma roda solta do carro de Antonio Giovinazzi, bateu nas barreiras externas, atingiu sua Williams.[78] No Grande Prêmio da Toscana, Russell largou em 18.º, mas chegou a correr entre posições de pontuação durante a maior parte da corrida auxiliado por uma taxa de abrasão maior do que o normal. Ele correu em nono lugar antes da segunda bandeira vermelha da prova, entretanto teve uma relargada ruim, caindo para 12.º e último. Apesar de ultrapassar Romain Grosjean, acabou por não conseguir avançar nas posições, terminando em 11.º.[79] No Grande Prêmio da Rússia, Russell se classificou em 14.º lugar, marcando sua sexta participação no Q2 da temporada.[80] Apesar disso, ele terminou a prova na última posição e posteriormente admitiu que cometeu “muitos erros” durante a corrida.[81][82] Russell figurava na zona de pontuação do Grande Prêmio da Emília-Romanha nas voltas finais da prova, contudo abandonou após cometer um erro e bater sozinho com o carro de segurança na pista.[83][84]
Russell guiou pela Mercedes no Grande Prêmio de Sakhir, no Barém, substituindo o compatriota Lewis Hamilton que havia testado positivo para COVID-19.[85] Russell afirmou na coletiva de imprensa pré-evento que não sentia “nenhuma pressão”, mesmo com a expectativa do chefe da equipe Mercedes, Toto Wolff, de que o carro terminasse entre os cinco primeiros.[86][87] Russell classificou-se em segundo para o grid de largada da corrida, perdendo a pole position para o companheiro de equipe Valtteri Bottas por apenas 26 milissegundos.[88][89] Russell assumiu o controle desde o início da corrida e liderou a maior parte da prova, mas faltando 20 voltas para o fim, os mecânicos da equipe Mercedes colocaram os pneus dianteiros de Bottas no carro de Russell, fazendo com que ele tivesse que retornar aos boxes na volta seguinte para corrigir o erro. Ele então sofreu com um pnau furado dez voltas antes da chegada e foi forçado a ir para os boxes novamente. Russell terminou em nono lugar e ganhou seus primeiros três pontos no Campeonato Mundial, dois pontos para o nono e um para a volta mais rápida.[90][91]
Russell voltou para a Williams a tempo de treinar no Grande Prêmio de Abu Dhabi. Após o treino de sexta-feira, Russell disse que retornar à Williams para esta prova foi uma “sensação estranha”, tendo competido com o Mercedes mais veloz na semana anterior.[92][93] Para o evento, Russell usou um capacete especial em homenagem a Frank Williams e Claire Williams, ambos os quais deixaram a Fórmula 1 após o Grande Prêmio da Itália de 2020.[94][95] Russell classificou-se em 18.º, à frente de Pietro Fittipaldi e do companheiro de equipe Nicholas Latifi, depois de enfrentar dificuldades na administração dos pneus durante a sessão, e acabou por terminar a corrida em 15.º.[96][97]
Para a temporada de 2021, Russell permaneceu na Williams ao lado de Nicholas Latifi.[98] No Grande Prêmio da Emília-Romanha de 2021, ele colidiu com Valtteri Bottas durante uma tentativa de ultrapassagem na reta principal em direção à primeira curva do circuito de Ímola. Russell perdeu o controle de seu carro após dirigir em uma parte da grama molhada, a batida fez com que ambos os pilotos abandonassem a corrida e obrigou a direção de prova a acionar uma bandeira vermelha interrompendo a prova na volta 33.[99][100][101] Embora Russell inicialmente culpasse Bottas pelo incidente acusando o motorista finlandês de “tentar matá-lo,” mais tarde, Russell retratou-se por suas afirmações e se desculpou com a equipe Williams, com Bottas e com todos aqueles que ele reconheceu ter “decepcionado.”[102][103]
No Grande Prêmio da Hungria de 2021, Russell conseguiu conquistar seus primeiros pontos pela equipe Williams, terminando na nona posição na corrida, atrás de seu companheiro de equipe Latifi, após uma prova movimentada. Com a desclassificação do alemão Sebastian Vettel, da Aston Martin, Russell garantiu mais uma posição, conseguindo o oitavo lugar e 4 pontos conquistados.
Nas entrevistas pós corrida, Russell ficou bastante emocionado pelo seu resultado, e citou o grande trabalho da equipe e toda a persistência para conseguir colocar novamente a Williams "a grandes patamares".
No Grande Prêmio da Bélgica de 2021 que ficou marcado com a chuva que atrasou a corrida e, depois de completadas apenas 3 das 44 voltas programadas atrás do safety car, uma bandeira vermelha pôs fim à corrida, Russell conquistou seu primeiro pódio na Fórmula 1 após surpreender debaixo de chuva e obter o segundo lugar no grid de largada na classificação, no sábado.[104]
Em 7 de setembro de 2021, foi anunciado que George Russell se juntaria à equipe Mercedes para a temporada de 2022. Segundo a equipe, a contratação do piloto inclui um "acordo de longo prazo".[105] Mas, posteriormente, foi divulgado que o contrato do britânico com a Mercedes é de apenas dois anos.[106]
Antes do início da temporada de 2022, Russell optou por revisar radicalmente seu design de capacete, abandonando seu design de capacete anteriormente vermelho em favor de um design predominantemente preto com vermelho nas laterais apenas por respeito a Michael Schumacher.[107][108]
George Russell conquistou a primeira pole position da sua carreira no Grande Prêmio da Hungria de 2022.[109]
No final da temporada de 2022, Russell conquistou a sua primeira vitória no Grande Prêmio de São Paulo,[110] em Interlagos (Autódromo José Carlos Pace). Largando da primeira posição após vencer a Corrida Sprint, ele dominou grande parte da corrida e não deu chance a nenhum outro piloto. O seu companheiro de equipe, Lewis Hamilton, terminou em 2° lugar e concretizou, portanto, a primeira dobradinha da Mercedes na temporada de 2022.
A Mercedes anunciou em 31 de agosto de 2023 a renovação de contrato de George Russell e Lewis Hamilton até o final da temporada de 2025. Contudo, em fevereiro de 2024, Hamilton anunciou sua transferência para a Ferrari, o que tornou Russell o único piloto com contrato vigente das Flechas de Prata. E nas palavras de seu chefe de equipe Toto Wolff, o jovem britânico possui "potencial de liderar a equipe" nas próximas temporadas.[2][111]
Em 2024, Russell conquistou o Troféu Lorenzo Bandini por conta de sua atuação pela Mercedes.[112] Nesse ano, Russell vem tendo uma temporada sólida, pontuando regularmente pela equipe alemã e sendo superior a Hamilton na maioria das classificações, a ponto do próprio heptacampeão afirmar que não vai superar o jovem compatriota nos qualys em 2024.[113]
Na classificação do Grande Prêmio do Canadá, um inusitado incidente aconteceu: Russell e Verstappen marcaram tempos idênticos: 1:12.000. Foi o melhor tempo do Q3, mas como Russell foi o primeiro a alcançar essa marca, ele foi o pole position da corrida.[114] Foi a primeira vez que isso aconteceu na F1 desde 1997, quando Jacques Villeneuve, Michael Schumacher e Heinz-Harald Frentzen marcaram o mesmo tempo na disputa pela pole do GP da Europa.[115] Russell chegou a ter esperanças de vencer a corrida, por conta do ótimo desempenho dos dois carros da Mercedes nos treinos. Mas no domingo, ele cometeu erros que lhe impediram de vencer, embora tenha conquistado o primeiro pódio da Mercedes no ano.[116]
O Grande Prêmio da Áustria marcou a primeira vitória dele e da equipe Mercedes no ano. Ela foi conquistada após um polêmico incidente entre Max Verstappen, da Red Bull, e Lando Norris, da McLaren, que brigavam pela ponta. Com essa vitória, a Mercedes encerrou um longo jejum que durava 595 dias, indo desde a vitória no GP do Brasil de 2022, obtida pelo próprio Russell.[117]
No Grande Prêmio da Bélgica, Russell venceria pela terceira vez na Fórmula 1. Contudo, em uma vistoria feita após a prova, constatou-se que sua Mercedes estava 1,5 kg abaixo do peso mínimo determinado pelo regulamento, sendo desclassificado e, por consequência disso, Lewis Hamilton, que originalmente chegou em segundo, foi declarado o vencedor.[118][119]
Russell nasceu em King's Lynn, Norfolk,[3] sendo o filho mais novo de Steve, um empresário do ramo de sementes, e de sua mãe Alison.[120] Ele tem dois irmãos mais velhos: Cara e Benjy.[121][122] Russell começou a praticar o kart aos 7 anos,[121] tendo passado grande parte do seu tempo nas pistas de kart e com o seu irmão Benjy, que também estava envolvido no karting competitivo. Crescendo em Wisbech, Cambridgeshire, Russell foi educado na Wisbech Grammar School, antes de se mudar para Milton Keynes aos 18 anos para estar mais perto de suas equipes de corrida.[121]
Assim como seu pai, ele é fã do Clube de futebol Wolverhampton Wanderers.[123]
Entre 2017 e 2020, Russell namorou Seychelle de Vries, irmã do piloto da Fórmula E Nyck de Vries, com quem tinha amizade. Atualmente, ele namora Carmen Montero Mundt, espanhola que trabalha com gestão de finanças e reside em Londres. O relacionamento foi tornado público durante o GP da Toscana de 2020.[124][125]
Russell mantém amizade com os também pilotos da F1 Charles Leclerc, Alexander Albon e Lando Norris, dos quais era próximo desde os tempos do kart,[126] além do tenista Novak Djokovic, que segundo o automobilista, o inspira a aprender mais.[127]
Temporada | Categoria | Equipe | Corirdas | Vitórias | Poles | V.M.R. | Pódios | Pontos | Classificação |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2014 | BRDC Formula 4 Championship | Lanan Racing | 24 | 5 | 3 | 4 | 11 | 483 | 1.º |
Formula Renault 2.0 Alps | Koiranen GP | 12 | 0 | 0 | 0 | 1 | 123 | 4.º | |
Eurocup Formula Renault 2.0 | 2 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | NC[lower-alpha 1] | ||
Tech 1 Racing | 2 | 1 | 1 | 1 | 1 | ||||
2015 | FIA Fórmula 3 | Carlin | 33 | 1 | 0 | 0 | 3 | 203 | 6.º |
Masters of Formula 3 | 1 | 0 | 0 | 0 | 1 | N/A | 2.º | ||
2016 | Campeonato Europeu de Fórmula 3 | HitechGP | 30 | 2 | 3 | 3 | 10 | 264 | 3.º |
Grande Prémio de Macau | 1 | 0 | 1 | 0 | 0 | N/A | 7.º | ||
2017 | GP3 Series | ART Grand Prix | 15 | 4 | 4 | 5 | 7 | 220 | 1.º |
2018 | FIA Fórmula 2 | ART Grand Prix | 24 | 7 | 5 | 6 | 11 | 287 | 1.º |
2019 | Fórmula 1 | ROKiT Williams Racing | 21 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 20.º |
2020 | Fórmula 1 | Williams Racing | 16 | 0 | 0 | 0 | 0 | 3 | 18.º |
Mercedes-AMG Petronas F1 Team | 1 | 0 | 0 | 1 | 0 | ||||
2021 | Fórmula 1 | Williams Racing | 22 | 0 | 0 | 0 | 1 | 16 | 15.º |
2022 | Fórmula 1 | Mercedes-AMG Petronas F1 Team | 21 | 1 | 1 | 4 | 8 | 265[lower-alpha 2] | 4.º[lower-alpha 2] |
Legenda: (Corridas em negrito indicam pole position); (Corridas em itálico indicam volta mais rápida)
Legenda: (Corridas em negrito indicam pole position); (Corridas em itálico indicam volta mais rápida)
Ano | Equipe | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 | 22 | 23 | 24 | Classificação | Pontos |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2018 | ART Grand Prix | BHR FEA 5 |
BHR SPR 19 |
BAK FEA 12 |
BAK SPR 1 |
CAT FEA 1 |
CAT SPR 4 |
MON FEA Ret |
MON SPR Ret |
LEC FEA 1 |
LEC SPR 17 |
RBR FEA 1 |
RBR SPR 2 |
SIL FEA 2 |
SIL SPR 2 |
HUN FEA Ret |
HUN SPR 8 |
SPA FEA 3 |
SPA SPR 7 |
MNZ FEA 4 |
MNZ SPR 1 |
SOC FEA 4 |
SOC SPR 1 |
YMC FEA 1 |
YMC SPR 4 |
1.º | 287 |
Legenda: (Corridas em negrito indicam pole position); (Corridas em itálico indicam volta mais rápida)
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