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Político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Jorge Ney Viana Macedo Neves GOMM (Rio Branco, 20 de setembro de 1959) é um engenheiro florestal e político brasileiro filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT). Foi governador do Acre e senador pelo mesmo estado, além de prefeito de Rio Branco. Foi também 1.º vice-presidente do Senado Federal.[2]
Jorge Viana | |
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Viana em abril de 2018. | |
Senador pelo Acre | |
Período | 1º de fevereiro de 2011 a 1º de fevereiro de 2019 |
15.º Governador do Acre | |
Período | 1º de janeiro de 1999 a 1º de janeiro de 2007 (2 mandatos consecutivos) |
Antecessor(a) | Orleir Cameli |
Sucessor(a) | Binho Marques |
10.º Prefeito de Rio Branco | |
Período | 1º de janeiro de 1993 a 1º de janeiro de 1997 |
Antecessor(a) | Jorge Kalume |
Sucessor(a) | Mauri Sérgio |
Dados pessoais | |
Nascimento | 20 de setembro de 1959 (65 anos) Rio Branco, AC |
Alma mater | Universidade de Brasília (UnB) |
Prêmio(s) | Ordem do Mérito Militar[1] |
Parentesco | Tião Viana (irmão)
Wildy Viana (pai) Joaquim Falcão Macedo (tio) |
Partido | PT (1990–presente) |
Profissão | engenheiro florestal |
Assinatura |
Jorge Viana é engenheiro florestal formado na Universidade de Brasília (UnB). Nos anos 80, prestou assessoria ao movimento dos trabalhadores rurais e seringueiros e contribuiu com a criação da Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac), instituição de pesquisa para manejo e uso sustentável dos recursos florestais, da qual se tornou dirigente durante a gestão do então governador Flaviano Melo (PMDB). Sua preocupação com a utilização de forma inteligente do potencial madeireiro do Acre o aproximou do ambientalista Chico Mendes, então presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri.
Em 1990, sem nenhuma experiência anterior de disputa eleitoral, Viana aceitou o convite do Partido dos Trabalhadores para ser candidato a governador do Acre e tornou-se o primeiro candidato do PT a disputar o segundo turno de uma eleição estadual no Brasil.
Apesar da derrota eleitoral por treze mil votos de diferença em relação ao seu adversário, Edmundo Pinto, Viana contribuiu para a consolidação da Frente Popular do Acre, que menos de dez anos depois se tornaria a maior força política do estado.
Viana é membro do Diálogo Interamericano.
Em 1992 foi eleito prefeito de Rio Branco,[3] capital do Acre, cidade que concentra cerca de 50% da população do Estado.
Após sua gestão como prefeito, Jorge Viana dedicou cerca de um ano contribuindo com o Ministério da Reforma Agrária do Brasil, incentivando o que chamou de projeto piloto de reforma agrária em parceria com municípios, a exemplo do que aconteceu em Rio Branco durante sua gestão na prefeitura.
Em 1998, Jorge Viana disputou o governo do estado, numa aliança com o agora falecido Edson Cadaxo (PSDB),[4] e obteve vitória no primeiro turno dia 3 de outubro. Nas mesmas eleições, seu irmão Tião Viana foi eleito senador pelo Acre. Em 2002, Jorge foi reeleito governador com 64% dos votos.[5]
Durante seu governo, foi citado pela revista Time como liderança promissora para América Latina.[5] Em 2003, Jorge Viana foi admitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Ordem do Mérito Militar no grau de Grande-Oficial especial.[1]
Nas eleições de 2006, Jorge Viana não concorreu a nenhum cargo, mas conseguiu que seu sucessor, Binho Marques, fosse eleito para o período de 2007-2010.[5]
Em 2010 elegeu-se senador. Entretanto, sua campanha eleitoral foi investigada por suposta compra de votos. Uma juíza eleitoral, que havia lhe beneficiado com liminar suspendendo a apreensão de computadores usados em sua campanha, renunciou ao cargo.[6]
Em 5 de dezembro de 2016, se tornou presidente do Senado com o afastamento de Renan Calheiros pelo Supremo Tribunal Federal. Porém, em 6 de dezembro de 2016, a Mesa Diretora do Senado decidiu aguardar a decisão do plenário do Supremo para cumprir a liminar do ministro Marco Aurélio Mello pedindo o afastamento de Renan da presidência. Mantiveram assim, Renan Calheiros no cargo de Presidente do Senado até que uma decisão deliberada entre todos os ministros do STF seja concretizada.[7]
Em novembro de 2015, votou contra a prisão de Delcídio do Amaral.[8]
Nas eleições de 2018, não conseguiu ser reeleito para o Senado Federal, obtendo a terceira colocação com 14,74% dos votos válidos.[9]
Em novembro de 2018, o senador votou a favor do aumento de salário dos integrantes do STF, que gerará o reajuste de milhares de salários no nível federal, estadual e municipal, com impacto negativo estimado de 6 bilhões de reais/ano no orçamento nacional.[10]
Em 2022, foi candidato ao governo do Acre, mas obtém a segunda colocação, com 24,21% dos votos válidos.[11]
Em janeiro de 2023, foi nomeado presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX).[12]
Em 22 de maio de 2023, a nomeação de Jorge Viana foi anulada por uma juíza federal substituta da Justiça Federal do Distrito Federal por falta da fluência de conversação em inglês.[13]
No dia 25 do mesmo mês, o afastamento de Jorge Viana na presidência da APEX do Brasil foi anulado pelo Tribunal Regional Federal do Distrito Federal.[14]
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