Lista de arranha-céus da cidade de São Paulo
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Esta é a lista de arranha-céus de São Paulo, a maior cidade do Brasil, do continente americano e do hemisfério ocidental e sul. Dentro do município, existem quase dez mil edifícios altos (acima dos 35 metros de altura (115 pés) ou composto por 12 andares), dos quais 152 são arranha-céus acima de 100 metros e 16 são acima de 150 metros,[1] sendo a quarta cidade com maior número de edifícios e uma das com mais arranha-céus no mundo.[2][3][4] Durante o século XX, São Paulo teve um papel de destaque na construção civil do país (permanecendo até atualmente), com muitos de seus novos prédios tendo se posicionado no primeiro lugar dos maiores arranha-céus do país e da América Latina, e representou um marco na arquitetura moderna brasileira, tendo muitos dos seus edifícios protegidos pelo Patrimônio Histórico e tombados pelo CONPRESP (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico de São Paulo) devido à sua "importância, valor histórico, social e urbanístico".[5]
A história da verticalização de São Paulo iniciou-se na década de 1920, com a construção do Edifício Sampaio Moreira em 1924, de 50 metros de altura e 12 andares, novidade para a época. Ainda naquele ano, foi iniciada a construção do Edifício Martinelli (105 metros), o qual foi inaugurado ainda inacabado em 1929, de modo a concorrer com o Edifício A Noite (84 metros), no Rio de Janeiro, e receber o título de prédio mais alto do país e da América Latina, o que se sucedeu, até a construção do Edifício Kavanagh (120 metros), em Buenos Aires em 1936. O posto de detentor do maior arranha-céu da América Latina voltou a ser de São Paulo com a inauguração do Edifício Altino Arantes (161 metros de altura e 35 andares), construído em 1947 e era a maior construção de concreto armado do mundo e o prédio mais alto do planeta fora dos Estados Unidos.
Em 1960, iniciou-se a construção do Mirante do Vale, concluído em 1966. Com 170 metros de altura e 51 andares, tornou-se o mais alto da cidade e destacou-se por ter sido o mais alto do Brasil por 48 anos até 2014 (sendo o edifício que se manteve na posição por mais tempo). Ainda em 1966, foi inaugurado o Edifício Copan (115 metros), simbolo da cidade e da arquitetura moderna brasileira, uma vez que não seguiu o padrão reto dos outros prédios vizinhos e foi desenhado em curvas sinuosas, por Oscar Niemeyer. Inúmeros novos arranha-céus foram erguidos naquela década, como o Edifício Itália (165 metros), e nos anos posteriores; porém, devido aos incêndios ocorridos nos edifícios Andraus e Joelma na década de 1970, o limite de altura das construções foi inibido e a cidade não teve novos arranha-céus com altura acima dos 160 metros por cerca de quatro décadas. São Paulo teve vários projetos de arranha-céus que seriam os maiores do mundo caso tivessem sido concluídos, como a Maharishi São Paulo Tower (510 metros), que ultrapassaria as Petronas Towers;[6] a Landmark Tower (695 metros) e o Órbita Residence (1,1 quilômetro). Em 2021, foi inaugurado o Figueira Altos do Tatuapé (168 metros e 50 andares), o maior residencial e o terceiro maior prédio da cidade. Ainda no mesmo ano, no mês de março, o Platina 220 (em fase de acabamento) assumiu a primeira posição como o mais alto de São Paulo quando atingiu sua altura máxima de 172 (após mais de cinquenta anos da finalização do Mirante do Vale). Novos edifícios estão em construção, como o complexo imobiliário Parque Global (composto por cinco torres residenciais de 145 metros), Cidade Matarazzo e o Alto das Nações, que terá a torre corporativa multiuso mais alta do Brasil, com 219 metros de altura.
O panorama urbano da cidade tem sido frequentemente listado como um dos mais impressionantes, relevantes e conhecidos do mundo, com grande número de edifícios de alto padrão de classes A, AA e AAA (triple A) e sustentáveis[7] localizados em regiões como Avenida Paulista, Avenida Faria Lima, Brooklin, Berrini, Chucri Zaidan,[8] Itaim Bibi, Centro e Pinheiros, tais como RochaVerá Plaza Torre C (134 metros), Faria Lima Plaza (126 metros), Torre Matarazzo (125 metros), entre muitos outros. De acordo com a organização alemã Emporis, em uma pesquisas realizadas a cada dois anos sobre os skyline mais impactantes do mundo, São Paulo ficou na quinta classificação em 2011;[9] sétima em 2013;[10] em 2015, na nona;[11] no ano seguinte, foi novamente incluída na mesma publicação da companhia,[12] estando, atualmente, entre as dez primeiras.[3]