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escritor brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Marco Americo Lucchesi (Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 1963) é um premiado poeta, escritor, romancista, ensaísta, tradutor, historiador e esperantista[1] brasileiro, sétimo ocupante da cadeira nº15 da Academia Brasileira de Letras (desde 2011).[2][3] É também professor titular da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Marco Lucchesi | |
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Marco Lucchesi, 2014 | |
Nascimento | 9 de dezembro de 1963 (60 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | brasileiro |
Cidadania | Brasil |
Alma mater | |
Ocupação | Escritor |
Empregador(a) | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Obras destacadas | Clio |
Marco Lucchesi nasceu no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro, filho dos italianos Elena Dati e Egidio Lucchesi, engenheiro de radiocomunicação; imigraram para o Brasil a convite de Assis Chateaubriand para trabalhar em seu sistema de emissoras. Teve uma infância bilíngue, falando italiano e português.[4]
Graduou-se em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e formou-se como Mestre e Doutor em Ciência da Literatura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e como Pós-Doutor em Filosofia da Renascença pela Universidade de Colônia, na Alemanha. É professor de Literatura Comparada na UFRJ desde 1989, pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e professor visitante em diversas instituições internacionais.
Foi eleito em 7 de dezembro de 2017, o presidente mais jovem da Academia Brasileira de Letras (ABL) dos últimos setenta anos.
Seus livros foram traduzidos para o árabe, romeno, italiano, inglês, francês, alemão, espanhol, persa, russo, turco, polonês, hindi, sueco, húngaro, urdu, bangla e latim. Foi editor das revistas Poesia Sempre, Tempo Brasileiro (de 2007 a 2015 – vol. 171 a 203) e Mosaico Italiano (de 2005 a 2008 – ed. 21 a 52). Entre 2012 e 2017 foi diretor da fase VIII da Revista Brasileira da ABL, tendo coordenado a publicação dos números 70 a 93. É membro do conselho da Editora UFRJ (2016-2020), assim como de várias revistas científicas e literárias no Brasil, na América Latina e na Europa. Tem sido consultor e preparou originais para as editoras, Record, Nova Fronteira, Nova Aguilar, José Olympio, Civilização Brasileira e Bem-Te-Vi. Foi também colunista do Jornal O Globo de 2010 a 2018.
Destacou-se também no setor de Coordenação Geral de Pesquisa e Editoração da Biblioteca Nacional, onde foi responsável pela edição de catálogos e fac-símiles no período entre 2006 e 2011. Foi curador de exposições da Biblioteca Nacional, como as que celebraram os cem anos da morte de dois escritores brasileiros: “Machado de Assis, cem anos de uma cartografia inacabada” (2008), e “Uma poética do espaço brasileiro, sobre Euclides da Cunha” (2009). Em 2010, foi o responsável pela grande exposição “Biblioteca Nacional 200 anos: uma defesa do infinito”.
Traduziu diversos autores, dentre os quais, publicados em livro, dois romances de Umberto Eco, a Ciência Nova, de Vico, os poemas do romance Doutor Jivago, obras de Guillevic, Primo Levi, Rumi, Hölderlin, Khliebnikov, Trakl, Juan de la Cruz, Francisco Quevedo, Angelus Silesius. Tendo conhecimento de mais de vinte idiomas, “criou inclusive uma língua artificial denominada “laputar”.[5]
Recebeu diversos prêmios, dentre os quais destacam-se o Prêmio Alceu Amoroso Lima, pelo conjunto da obra poética (2008), o prêmio Marin Sorescu, na Romênia (2006), e o Prêmio do Ministero dei Beni Culturali da Itália. Obteve por três vezes o Prêmio Jabuti e recebeu o título de Doutor Honoris Causa na Universidade de Tibiscus (Romênia, 2016).
Em janeiro de 2023, foi indicado pela Ministra da Cultura do terceiro governo Lula, Margareth Menezes, para presidir a Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.[6][7] Em maio do mesmo ano, assumiu a presidência da instituição.[8] Em julho, foi agraciado com a Ordem Nacional do Mérito Científico pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em reconhecimento ao seu trabalho e contribuição do campo científico no país.[9]
O I Colóquio Internacional Marco Lucchesi aconteceu em 15-16 de janeiro de 2024, na Embaixada do Brasil em Roma. O colóquio contou com palestrantes de países como Brasil, Itália, Portugal, Espanha, Japão, China, Luanda e Romênia. De modo geral, as palestras versaram sobre a pluralidade do conjunto de obras de Marco Lucchesi, que tem se destacado cada vez mais no cenário internacional. Seus livros já foram traduzidos para mais de 20 línguas. O poeta tem sido, inclusive, objeto de pesquisa de teses doutorado e dissertações de mestrado em diversas universidades brasileiras.
Poesia:
Romance:
Novela:
Ensaio:
Aforismos:
Memória e Testemunho:
Textos lúdicos:
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