Martim Lopes Lobo de Saldanha
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Martim Lopes Lobo de Saldanha foi um oficial do Exército Português e o segundo capitão-general da Capitania de São Paulo, de 1775 a 1782.[1][2] Fundou a Legião de Tropas Ligeiras de São Paulo em 1775 para reconquistar a Capitania do Rio Grande de São Pedro.
Martim Lopes Lobo de Saldanha | |
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2.º Capitão-general de São Paulo | |
Período | 14 de junho de 1775 a 15 de março de 1782 |
Antecessor(a) | Luís António de Sousa Botelho Mourão |
Sucessor(a) | Francisco da Cunha Meneses |
Dados pessoais | |
Nascimento | Século XVII Reino de Portugal |
Morte | Século XVIII |
Cônjuge | Mariana Josefa das Brotas Henriques |
Serviço militar | |
Lealdade | Exército Português |
Graduação | Tenente |
Unidade | Regimento de Elvas |
Como militar, serviu em diferentes localidades do Alentejo, sempre próximo da Espanha. Em 1752, era tenente de Infantaria do Regimento de Elvas, já tendo sido assistente em Campo Maior. Em 1762, enquanto recrutava soldados em Beja, recebeu ordem de seguir a Tomar, onde foi nomeado coronel do 2º Regimento de Olivença. Nesse mesmo ano, a Espanha invade Portugal, forçando a participação portuguesa na Guerra dos Sete Anos. Durante a invasão espanhola, Lobo de Saldanha serviu no Exército Português juntamente com o António de Almeida Soares Portugal, comandante de Cascais, e Antônio Carlos Furtado de Mendonça, comandante do Regimento de Olivença, posteriormente nomeado vice-rei do Brasil e governador militar da Ilha de Santa Catarina.[3]
A experiência de Lobo de Saldanha nos conflitos com os espanhóis em áreas de fronteira em Portugal Continental, bem como sua relação com importantes personagens da administração colonial em meados de década de 1770, influenciaram na introdução ao cargo de capitão-general de São Paulo.