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Ponte da Ajuda
ponte sobre o rio Guadiana, entre Elvas e Olivença Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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A Ponte da Ajuda, também referida como Ponte de Nossa Senhora da Ajuda e como Ponte de Olivença, situa-se sobre o rio Guadiana, ligando a atual freguesia portuguesa de Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso, do município de Elvas, distrito de Portalegre, no Alentejo, ao município de Olivença, atualmente sob domínio de Espanha.[1]

Atualmente em ruínas, ligava as localidades de Elvas e de Olivença. Em 1967, a ponte foi declarada como Imóvel de Interesse Público pelo estado português.[2][1]
Em 2000, foi inaugurada uma nova ponte, a curta distância e a jusante da antiga, construída e financiada pelo governo português.[3]
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História
Resumir
Perspectiva
Foi mandada erguer por Manuel I de Portugal com a função de assegurar a operação das forças militares portuguesas na margem esquerda do rio Guadiana, em apoio ao Castelo de Olivença, em 19 de dezembro de 1510,[4] no chamado local de Nossa Senhora da Ajuda.[5]
Em 1597, alguns dos arcos centrais desabaram, em consequência de fortes cheias que aumentaram significativamente o caudal do rio Guadiana.[5] Mais tarde, em 1641, após vários invernos rigorosos causando danos à ponte, esta foi reparada por ordem do general D. João da Costa, que mandou substituir dois dos arcos deficientes por pontes levadiças.[5]
Foi parcialmente destruída pelo exército castelhano durante a Guerra da Restauração, em setembro de 1646, tendo sido reparada após o fim da guerra.[4]
Mais tarde, em 1709, no contexto da Guerra da Sucessão Espanhola, o exército castelhano fez explodir a ponte, destruindo-a mais uma vez parcialmente. A partir dessa altura, a ligação entre Elvas e Olivença passou a ter que ser realizada através de terras espanholas. A ponte permanece em ruínas desde essa data até hoje, não tendo sofrido qualquer restauro.[6]
Na cimeira luso-espanhola de 1994, o governo português recusou um empreendimento transfronteiriço de construção de uma nova ponte sobre o rio Guadiana, perto da ponte da Ajuda, chamando a si todos os encargos e responsabilidades de construção dessa futura ponte, evitando assim quaisquer formas de reconhecimento tácito de um traçado de fronteira sobre a linha do Guadiana e qualquer cedência do território de Olivença e correspondente património, a qual foi aberta ao trânsito em 2000.[3]
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Características
Com trezentos e oitenta metros de comprimento por cinco metros e meio de largura, apoiava-se em dezenove arcos, defendida por um sólido torreão em seu centro, torreão este dividido internamente em três pavimentos, com aposentos dotados de janelas. O torreão foi assente em penedos de grande dimensão, que ainda hoje podem ser observados.[5]
Galeria
- Vista para a margem de Olivença
- Vista geral
- Vista da ponte nova
Ver também
Referências
- História e declínio de três povoações na fronteira, Carlos Eduardo da Cruz Luna (http://www.dip-badajoz.es/publicaciones/reex/rcex_2_2006/estudios_15_rcex_2_2006.pdf)
- Diário da República de 21 de Novembro de 2003 (http://dre.pt/pdfgratisac/2002/32600.pdf)
- Rio Guadiana: as cheias, as secas e o terramoto de 1755 nos termos de Juromenha e Olivença 1200-1800, João Mimoso Loureiro (http://www.ame-web.org/JORNADAS/mimoso.pdf Arquivado em 20 de novembro de 2008, no Wayback Machine.)
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