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futebolista brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Waldir Cardoso Lebrêgo, o Quarentinha (Belém, 15 de setembro de 1933 — Rio de Janeiro, 11 de fevereiro de 1996), foi um futebolista brasileiro que atuou como centroavante.[1]
Quarentinha | ||
Quarentinha no Botafogo | ||
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Waldir Cardoso Lebrêgo | |
Data de nascimento | 15 de setembro de 1933 | |
Local de nascimento | Belém, Pará, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Data da morte | 11 de fevereiro de 1996 (62 anos) | |
Local da morte | Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil | |
Pé | canhoto | |
Apelido | Quarentinha | |
Informações profissionais | ||
Posição | centroavante | |
Clubes de juventude | ||
–1950 | Paysandu | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
1950–1952 1953 1954–1964 1956 1965–1966 1966 1967 1967 1967–1968 |
Paysandu Vitória Botafogo → Bonsucesso (emp.) Unión Magdalena Deportivo Cali Junior Barranquilla América de Cali Almirante Barroso |
? (15) 442 (313) ? (18) ? (38) ? (11) ? (12) | ? (9)
Seleção nacional | ||
1958–1966 | Brasil | 13 (14) |
Até hoje, é o maior artilheiro da história do Botafogo, com 313 gols em 442 jogos.[2][3]
Tem a segunda melhor média de gols da história da Seleção Brasileira: 1 gol por jogo (17 jogos e 17 gols).[4]
Filho do também jogador do Paysandu, Luís Gonzaga Lebrego, o Quarenta, Quarentinha iniciou a carreira no clube do pai e com 16 anos já era titular do time. Se transferiu para o Vitória em 1953, onde foi campeão do Campeonato Baiano.
No ano seguinte, foi contratado pelo Botafogo. Lá tornou-se o maior artilheiro da história do clube, com 313 gols em 442 jogos.[2]
Jogando ao lado de Didi e Garrincha, fez história e foi o artilheiro do Campeonato Carioca por três edições seguidas: 1958, 1959 e 1960. Pela seleção brasileira marcou 17 gols em 17 jogos.[4] Morreu de insuficiência cardíaca aos 62 anos.
Jogou também em outros clubes do Rio de Janeiro, da Colômbia e no Clube Náutico Almirante Barroso, de Santa Catarina, antes de encerrar a carreira.
É o maior artilheiro do Botafogo no clássico contra o Vasco.
O ponta-de-lança, com potente perna esquerda, nunca fazia festa para seus gols, o que irritava a torcida botafoguense. Dizia que não havia razão para comemorações, pois estava apenas cumprindo a obrigação ao qual era pago.[5]
Armando Nogueira assim o definiu: "Quarentinha, eu o vi jogar muitas e muitas vezes. Era um chutador temível, um atacante de respeito, que fazia tremer os goleiros, fossem quem fossem. Tinha na canhota o que, então, se chamava um canhão. Chutava muito forte, principalmente, bola parada. Era de meter medo. Nos jogos Botafogo-Santos, era ele, de um lado, o Pepe, do outro. Ai de quem ficasse na barreira. Quarentinha nasceu no Pará, filho de um atacante que lhe herdou, intactos, o chute poderoso e o apelido. Não sei se o pai era tão tímido quanto o filho. Quarentinha jamais celebrou um gol, fosse dele ou de quem fosse. Disparava um morteiro, via a rede estufar, dava as costas e tornava ao centro do campo, desanimado como se tivesse perdido o gol."[6]
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