Santa Catarina
unidade federativa do Brasil Da Wikipédia, a enciclopédia livre
unidade federativa do Brasil Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Santa Catarina é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situada no centro da região Sul do país. Possui como limites: ao norte, com o Paraná, ao sul, com o Rio Grande do Sul. A leste, com o Oceano Atlântico e a oeste, com a província argentina de Misiones. Compreende uma superfície de 95 730,690 km². Com uma população de 7,6 milhões de habitantes, é o décimo estado mais populoso do Brasil. Sua capital é Florianópolis, segunda cidade mais populosa do estado, após Joinville. Além do Espírito Santo, Santa Catarina constitui um dos dois estados cuja capital não é o município com maior número de habitantes.[9]
Conta com 295 municípios. Suas maiores cidades constituem Joinville, Florianópolis, Blumenau, São José e Itajaí. Constitui um dos estados brasileiros com relevo mais montanhoso. 52% do território se encontram além de 600 metros. Uruguai, Canoas, Pelotas, Negro, do Peixe, Itajaí, Iguaçu, Chapecó e Tubarão constituem os rios mais importantes. Tem um clima subtropical úmido. Sua economia está alicerçada nos setores industrial (agroindustrial, têxtil, cerâmica, de máquinas e equipamentos), extrativista (mineral) e pecuarista.[9]
Com a descoberta das ricas terras do Brasil, Santa Catarina logo entrou na rota dos navegadores europeus. A primeira expedição significativa a chegar a Santa Catarina foi a do português Juan Dias Solis, em 1515. O litoral catarinense era habitado por índios carijós, do grupo tupi-guarani. O navegador deu o nome de “Baía dos perdidos” às águas entre a Ilha de Santa Catarina e o continente por conta do naufrágio de uma embarcação no local.[10] O território foi concedido a Pero Lopes de Sousa em 1534. Nossa Senhora do Desterro, hoje Florianópolis, na ilha de Santa Catarina, começou a ser criada por Francisco Dias Velho, em 1675. A capitania foi emancipada de São Paulo em 1739. Dez anos depois, vieram os primeiros açorianos trazidos pelo governador Silva Pais, que concedeu enorme estímulo à região. Foi invadida pelos espanhóis em 1777. No entanto, acabou sendo entregue no mesmo ano, como resultado do Tratado de Santo Ildefonso. A mais antiga colônia de imigrantes alemães foi criada em 1829. Santa Catarina foi palco de vários conflitos, principalmente da Revolução Farroupilha, que atingiu a província, no decorrer do período imperial. O descobrimento do carvão mineral em suas terras, ao término do século XIX, concedeu enorme estímulo ao progresso no sul do estado. Novas multidões de imigrantes alemães e também de italianos vieram para a região. Os colonizadores alemães e italianos se ocuparam das pequenas plantações e da vitivinicultura.[9]
Os índices sociais do estado estão entre os mais altos do Brasil. Tem o mais elevado índice de expectativa de vida do país.[11] Possui a terceira menor taxa de mortalidade infantil[12] e taxa de analfabetismo (empatado com São Paulo)[13] e também é a unidade federativa com a mais baixa desigualdade econômica do Brasil.[14] Santa Catarina possui o sexto maior PIB do país[15] e o quinto maior PIB per capita.[16] Com uma economia variada, fortes afinidades à industrialização e um importante polo de exportação e de consumo, é um dos estados que mais expandem na economia brasileira e que responde por 4,76% do produto interno bruto do país.
Francisco Dias Velho, que veio para a ilha hoje denominada Santa Catarina em torno de 1675, haveria concedido essa denominação ao local. Naquele lugar, construiu uma capela em devoção a Catarina de Alexandria, da qual, ao que se diz, uma filha sua possuía o nome.[17][18] Demais autores referem a origem da designação a Sebastião Caboto, que haveria dedicado a ilha. Naquele momento, ele palmilhou a região entre 1526 e 1527. Teria consagrado a santa Catarina, ou antes, homenageou sua esposa, Catarina Medrano.[18] O designativo do estado constitui um empréstimo ao da ilha.[17]
Seus habitantes naturais são denominados catarinenses[19] ou barrigas-verdes.[20][21] A procedência do termo é o colete utilizado pelos soldados das forças do militar português, Joaquim Francisco do Livramento. Estas tropas, em 1753, partiram de Santa Catarina para combater no Rio Grande do Sul e asseguraram ao Brasil a conquista desta capitania.[20][21]
De procedência religiosa, o nome homenageia a santa padroeira do estado.[17][18] Os romanos cultuavam uma divindade antiquíssima, Sancus, que não deixava violar as promessas e juramentos, mandando cumpri-las. Da sua denominação vem o verbo latino sancire, "consagrar". Sanctus, "santo, consagrado, o qual tem que, sobretudo, ser tratado com respeito" é o particípio passado do próprio verbo. Etimologicamente, o termo Catarina vem do grego ekaterina (εκατερινα), "puro, imaculado".[22][23]
No começo do século XVI, a região que é hoje o estado catarinense era povoada pelos carijós, tribo do grupo tupi-guarani. Estes indígenas foram catequizados (educados e apaziguados na fé católica) desde 1549.[24]
As expedições vindas de Portugal e Espanha desbravaram a costa catarinense, a partir dos primeiros anos da descoberta do Brasil.[25] Sebastião Caboto, viajando ao rio da Prata, percorreu a ilha então denominada dos Patos e a chamou de Santa Catarina em 1526. D. João III concedeu as terras continentais para Pero Lopes de Sousa em 1534. No entanto, as terras ficaram desabitadas, exploradas por jesuítas, povoadores espanhóis e portugueses, porém, sem estabelecimento de população, em todo o século XVI.[25]
Desde o começo da colonização do Brasil, as terras da região sul não despertaram muito interesse dos colonizadores portugueses. Isso devido à ausência de metais preciosos e ao seu clima mais frio (visto que as geadas dificultavam o cultivo de cana-de-açúcar). Os portugueses só começaram a se interessar pela região em meados do século XVII. A povoação de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco, foi estabelecida por Manuel Lourenço de Andrade e seus amigos, em 1658. A atual cidade foi o primeiro povoado permanente na região.[25] O povoado de Nossa Senhora do Desterro, na ilha de Santa Catarina, foi criado pelo bandeirante paulista Francisco Dias Velho, em 1675. Nessa época, o notável povoador esteve junto de seus herdeiros, escravos e criados. Em 1676, a povoação de Laguna foi iniciada por Domingos de Brito Peixoto. A Capitania de Santa Catarina, vinculada à de São Paulo, foi fundada em 1738. Foi desmembrada de São Paulo e incorporada à do Rio de Janeiro, em 1739.[25]
A partir da década de 1740, por iniciativa de Alexandre de Gusmão, ministro do rei D. João V, Portugal inicia um projeto de colonização de povoamento no sul do Brasil, visando garantir a posse do território disputado pelos espanhóis. Com esse objetivo, recorreu-se à imigração proveniente da Ilha da Madeira e dos Açores. Um sistema defensivo insular foi implantado. De 1748 a 1756, cerca de cinco mil imigrantes açorianos começaram a povoar a ilha e o litoral da capitania. Disputas entre Portugal e Espanha levaram à ocupação e à destruição da ilha de Santa Catarina por tropas espanholas em 1777. O Tratado de Santo Ildefonso forçou os espanhóis a entregarem a região invadida.[25]
A Capitania de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá foi fundada pelo Marquês de Cascais em 1656.[26] Substituiu a Capitania de Santana,[27][28] que teve início na foz da baía de Paranaguá e fim na atual cidade catarinense de Laguna.[27][29][30][31] Tem como limites a de Santo Amaro (parte da segunda seção da de São Vicente) ao norte,[27] as águas salgadas do oceano Atlântico a leste.[32] E o Governo do Rio da Prata e do Paraguai a oeste.[33] Estes estados extintos eram delimitados pelo Tratado de Tordesilhas.[31][34]
A capitania foi elevada à categoria de província, com a declaração da independência do Brasil. A província de Santa Catarina sofreu profundas consequências da Revolução Farroupilha, ocorrida no Rio Grande do Sul em 1835. Os revolucionários, chefiados por Giuseppe Garibaldi e David Canabarro, invadiram Laguna e declararam a República Juliana, em julho de 1839. Derrotados pelas tropas do Império do Brasil, os rebeldes deixaram Laguna.[25] O novo país sul-americano teve curta duração, pois, quando sua independência foi proclamada, deixou de pagar à República Rio Grandense por falta de dinheiro.[35] As últimas trincheiras farroupilhas foram demolidas, em 1840. A colonização europeia, especialmente alemã e italiana, foi impulsionada no segundo meado do século XIX. Foram criadas as colônias de Dona Francisca, mais tarde Joinville, em 1850; Blumenau em 1852; e Brusque em 1860.[25]
A província aderiu à proclamação da República. Porém, o governador indicado se revoltou contra o governo federal da época, apoiando a Revolução Federalista em 1893. Desterro transformou-se em base naval da esquadra revolucionária chefiada por Custódio José de Melo.[25]
Os conflitos armados se espalharam por toda a costa de Santa Catarina. Derrotados em 1894, os revolucionários, foram seriamente castigados pelas tropas legalistas. Hercílio Luz elegeu-se governador em 1894 e elaborou uma política de apaziguamento da região e de conserto dos problemas infraestruturais que o estado sofreu. Desterro recebeu o nome de Florianópolis, em honra a Floriano Peixoto, após uma reviravolta que custou a vida dos defensores da revolução.[25]
Em 1912, começou a Guerra do Contestado. Este conflito contrapôs os moradores carentes da região localizada entre os rios Negro, Iguaçu, Canoas e Uruguai, e as forças oficiais.[36][37][38][25] José Maria de Santo Agostinho, um curandeiro considerado sagrado, liderava os sertanejos. Além disso, Paraná e Santa Catarina disputavam a região onde moravam, motivo pelo qual a área recebeu a denominação de Contestado.[25] O desentendimento entre as duas unidades federativas e o conflito armado dos caboclos só acabaram por completo em 1916. O território de Santa Catarina foi invadido pelas forças revoltosas, as quais saíram do Rio Grande do Sul, em 1930. Entretanto, Florianópolis opôs resistência até o triunfo da revolução no país inteiro.[25]
Na época da Segunda Guerra Mundial, foi necessário combater o problema da infiltração nazista no estado. Nessa região, o esforço militar brasileiro não chegou a ser prejudicado por agrupamentos de alemães, diante de uma tentativa infrutífera. Até 1945, interventores governaram o estado, em toda a administração do presidente Getúlio Vargas. Desde os anos 1950, colaborou ao progresso catarinense o incentivo concedido para a colonização do extremo oeste e o centro do estado por colonos ítalo-brasileiros. Estes vieram do Rio Grande do Sul. A fundação da Universidade Federal de Santa Catarina (1960) e da Universidade para o Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina (1965) concedeu enorme estímulo à educação estadual.[25]
Após um grande período de eleições indiretas para governadores no Brasil, Esperidião Amin elegeu-se em 1982. Foi substituído pelo governador eleito Pedro Ivo Campos (1987–1991). Vilson Pedro Kleinübing, do PFL, tomou posse do poder executivo no mês de março de 1991. Renunciou em abril de 1994, sendo sucedido por Konder Reis, que concluiu o mandato. Paulo Afonso Evangelista Vieira elegeu-se em 1994. Tomou posse do poder executivo estadual em 1995.[25] Ficou no cargo até 1999, quando foi substituído por Esperidião Amin. Luiz Henrique da Silveira venceu as eleições de 2002, permanecendo no cargo até 2006, no momento em que assumiu seu vice Eduardo Pinho, que completou o mandato. Em 2010, Luiz Henrique, eleito em 2006, foi substituído por Leonel Pavan, que concluiu o mandato. Em 2010, Raimundo Colombo foi eleito governador, sendo reeleito em 2014. Raimundo Colombo ficou no cargo até 2018, quando foi sucedido pelo seu vice Eduardo Pinho Moreira.[39][40] Em 2018, Carlos Moisés foi eleito governador,[41] assumindo o governo do estado em janeiro de 2019.[42] Em 2022, Jorginho Mello se elegeu governador, tomando posse do poder executivo estadual em janeiro de 2023.[43][44]
Santa Catarina é uma das 27 unidades federativas do Brasil, localizada no centro da região Sul. Banhado pelo Oceano Atlântico a leste, limita-se a norte com o Paraná, a sul com o Rio Grande do Sul. A oeste com a província de Misiones, na Argentina.[45][46] Seu território está totalmente abaixo do Trópico de Capricórnio, na zona temperada meridional do planeta. Segue o fuso horário UTC−3 (Horário de Brasília e oficial do Brasil), com três horas anteriores em relação a Greenwich.[47] Santa Catarina está situada entre os paralelos 25° 57′ 41″ S e 29° 23′ 55″ S e entre os meridianos 48° 19′ 37″ O e 53° 50′ 00″ O.[48] Seus pontos extremos são: a norte o rio Saí-Guaçu no município de Itapoá. Ao sul o rio Mampituba em Praia Grande. A leste a Ponta dos Ingleses em Florianópolis. A oeste, a confluência dos rios Uruguai e Peperi-Guaçu em Itapiranga, na fronteira com a Argentina.[49]
Inserido inteiramente no bioma da Mata Atlântica, a vegetação original de Santa Catarina abrange duas formações: florestas e campos. As florestas, que albergam 65% do território de Santa Catarina, foram bastante desmatadas. No entanto, a silvicultura cresceu muito devido aos estímulos do governo e ao progresso da indústria madeireira. No planalto, ocorrem no formato de florestas mistas de coníferas (araucárias) com latifoliadas e, na baixada e sopé da serra do Mar, somente como floresta latifoliada. Os campos aparecem como manchas espalhadas no interior da floresta mista. Os principais constituem os de São Joaquim, Lages, Curitibanos e Campos Novos.[50] Na fauna catarinense, estão catalogadas cerca de 600 espécies de aves,[51] 150 mamíferos.[52] 140 denominações sistemáticas de anfíbios.[53] 1 150 Lepidoptera (borboletas e mariposas),[54] além do cadastro de cerca de 2 300 plantas vasculares.[55]
Os rios que descem pelo território do estado fazem parte de ambos os sistemas autônomos delimitados pelas serras Geral e do Mar. A bacia do Atlântico Sul é constituída por bacias delimitadas entre si, como as dos rios Itajaí-Açu, Tubarão, Araranguá, Tijucas e Itapocu.[50] No interior do estado, duas bacias juntam-se para compor a bacia da Prata: a do Paraná, cujo afluente mais importante é o rio Iguaçu, e a do Uruguai. Este tem como afluentes principais os rios Pelotas, Canoas, Chapecó e do Peixe.[50]
Santa Catarina possui 77% de seu território além de 300 metros e 52% além de 600 metros. Destaca-se dentre as unidades federativas brasileiras de relevo mais alto. Quatro unidades geomorfológicas, que vão do litoral ao interior, formam o relevo estadual:[56] baixada litorânea, Serra do Mar, planalto paleozoico e basáltico. As menores altitudes estão na baixada litorânea, que engloba as terras localizadas aquém de 200 metros. Na parte norte, é bem larga, entrando sertão adentro, por meio dos vales dos rios que correm da serra do Mar. Enquanto isso, em direção ao sul, encurta-se gradativamente.[56]
A Serra do Mar ocupa a baixada litorânea na parte oeste. No norte do estado, compõe a borda montanhosa de um planalto razoavelmente médio. Possui traço muito diferente do que abriga em demais estados como Paraná e São Paulo. Em Santa Catarina, constitui uma faixa de montanhas, com pontos acima de mil metros. Esta é formada por um grupo de maciços isolados pelos vales profundos dos rios que descem para o oceano Atlântico. Pela retaguarda da serra do Mar, prolonga-se o planalto paleozoico. Sua área aplainada está dividida em espaços separados pelos rios, que descem para leste. O planalto paleozoico diminui de altitude de norte a sul. Na porção sul do estado mistura-se com a planície litorânea, uma vez que a Serra do Mar não se prolonga até essa região de Santa Catarina.[56]
O planalto basáltico compreende boa parte do território da unidade federativa. Constituído por sedimentos basálticos (derrames de lava), alternados com depósitos areníticos, tem como limite a leste uma borda montanhosa denominada de Serra Geral. No norte do estado, a borda do planalto basáltico está situada no sertão. Em direção ao sul, vai chegando progressivamente perto do litoral até que, na divisa com o Rio Grande do Sul, começa a descer diretamente sobre o mar. A área do planalto é razoavelmente média e curva-se levemente para oeste. Os rios, que descem em direção ao estado vizinho do Paraná, cavaram, nele, profundos vales.[56] São pouco férteis os terrenos da floresta ombrófila mista, da mesma forma que os solos dos campos, os quais se aproveitam para a pecuária leiteira e de corte. Os solos de floresta subtropical úmida caracterizam-se por sua fertilidade, apesar de seu grande desgaste por sua utilização imprópria.[57]
O território catarinense abrange dois tipos climáticos. São eles: o subtropical úmido com verões cálidos (Cfa) e o úmido com estios amenos (Cfb). Ambos tem as quatro estações do ano bem definidas e regime de chuvas bem distribuído ao longo do ano. O subtropical Cfa aparece na baixada litorânea e nas porções de menor altitude do planalto (extremidade oeste e vale do rio Uruguai). Possui temperaturas médias registradas de 20 °C, na baixada e no vale do Uruguai e 18 °C na extremidade oeste.[50]
O subtropical Cfb aparece no restante do planalto. Possui temperaturas médias registradas entre 16 e 18 °C, porém, as de verão e de inverno são diferentes, por isso há grande amplitude térmica ao longo do ano. Os invernos são bem frios: em algumas regiões, são observados anualmente cerca de 25 dias de geada.[50] Nessa época, é mais comum a incursão de massas de ar polares, algumas delas mais fortes e abrangentes. Estas fazem as temperaturas caírem para abaixo de zero em várias cidades.[59][60] A maioria delas estão situadas no Meio Oeste, Planalto Norte e Planalto Sul.[61] Nesta última se localizam Bom Jardim da Serra, São Joaquim, Urubici e Urupema, que estão entre os municípios mais frios do país.[62]
Boa parte do Rio Grande do Sul se situa em latitudes mais inferiores a Santa Catarina. Apesar disso, é nas áreas mais elevadas do planalto sul catarinense em que há uma maior ocorrência de quedas de neve no Brasil nos meses de inverno.[50][63] Santa Catarina também detém o recorde de mais baixa temperatura registrada em território brasileiro por órgãos oficiais. Esta temperatura foi de −14 °C em Caçador em 11 de junho de 1952.[61] Por outro lado, a maior temperatura atingiu 44,6 °C em Orleans no dia 6 de janeiro de 1963. As localidades mais quentes do estado estão localizadas nas regiões do litoral sul, Vale do Itajaí e extremo oeste. Isso porque nesta está a cidade tida como a mais quente de Santa Catarina, Itapiranga. Nessas regiões, as temperaturas podem ultrapassar os 40 °C no verão ou em outras ocasiões extremas.[64]