Rio das Ostras
município no estado do Rio de Janeiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Rio das Ostras é um município brasileiro das Baixadas Litorâneas, no estado do Rio de Janeiro. Está a uma altitude de quatro metros e sua população, conforme estimativas do IBGE de 2021, era de 156 491 habitantes.[1]
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Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Lema | Cidade-mãe de quem nasce ou de quem vem pra ela | ||
Gentílico | rio ostrense[1] | ||
Localização | |||
Localização de Rio das Ostras no Rio de Janeiro | |||
Localização de Rio das Ostras no Brasil | |||
Mapa de Rio das Ostras | |||
Coordenadas | 22° 31′ 37″ S, 41° 56′ 42″ O | ||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Rio de Janeiro | ||
Municípios limítrofes | Casimiro de Abreu e Macaé | ||
Distância até a capital | 156 km | ||
História | |||
Emancipação | 10 de abril de 1992 (32 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Marcelino Carlos Dias Borba[1] (PV, 2021–2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 228 044 km² | ||
População total (estimativa IBGE/2021[1]) | 156 491 hab. | ||
Densidade | 0,7 hab./km² | ||
Clima | tropical | ||
Altitude | 4 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (IBGE/2010[1]) | 0,773 — alto | ||
• Posição | RJ: 3.º | ||
PIB (IBGE/2008[2]) | R$ 6 271 895,131 mil | ||
• Posição | BR: 69.º | ||
PIB per capita (IBGE/2019[1]) | R$ 51 379,20 |
Dotado de belas praias, tem recebido altos investimentos aplicáveis em infraestrutura provenientes dos royalties concedidos pela Petrobras na área em questão. As praias mais conhecidas são: Praia da Tartaruga, Praia do Centro, Praia da Boca da Barra e Praia de Costazul. Na praia de Costazul existe a possibilidade da prática do surfe. Um dos pontos mais visitados no município é a Praça da Baleia, ao final da praia de Costazul. Nesta praça, há uma estátua de baleia Jubarte esculpida em bronze.
A história de Rio das Ostras perde-se nos meados de 1575, comprovada em relatos de antigos navegadores que passavam por esta região.
Situada na Capitania de São Vicente e habitada pelos indígenas Tamoios e Goitacases, Rio das Ostras tinha a denominação de Rio Leripe (molusco ou ostra grande), ou Seripe. Parte das terras da Sesmaria cedida pelo capitão-mor governador Martim Correia de Sá, no dia 20 de novembro de 1630 foi delimitada com dois marcos de pedra, colocados em Itapebussus e na barreta do rio Leripe, com a insígnia do Colégio dos Jesuítas.
Os indígenas e os jesuítas deixaram suas marcas nas obras erguidas nestes trezentos anos, como o da antiga igreja de Nossa Senhora da Conceição, o poço de pedras e o cemitério, com a ajuda dos índios e dos escravos. Após a expulsão dos jesuítas no ano de 1759, a igreja foi terminada no final do século XVIII, provavelmente pelos Beneditinos e Carmelitas.
A antiga igreja desmoronou totalmente na década de 1950 e sem restar ruínas, foi construída em 1950 uma nova igreja, próximo ao local onde se situava a primeira.
Um grande marco na cidade é a passagem do Imperador D. Pedro II. Que veio a descansar na sombra da figueira centenária.
O crescimento da cidade deu-se ao redor da igreja, e Rio das Ostras como rota de tropeiros e comerciantes rumo à Campos dos Goytacazes e Macaé, teve um progressivo desenvolvimento com a atividade da pesca, que foi o sustentáculo econômico da cidade até os meados do século XX.
A chegada da Estrada de Ferro Leopoldina, a construção da Rodovia Amaral Peixoto, a expansão turística da Região dos Lagos pela instalação da Petrobras em Macaé, foram de extrema importância para o crescimento e desenvolvimento de Rio das Ostras, que viu sua população crescer até chegar ao momento de sua emancipação político-administrativa, do município de Casimiro de Abreu, em 10 de abril de 1992.
Com 228 km² de área total, o município de Rio das Ostras tem em sua geografia caracterizada por um rico patrimônio natural e cultural.
Atualmente, encontra-se entre os municípios de maior taxa de crescimento demográfico no estado, 11% ao ano.[3]
A lei estadual nº 1984/92 criou o município de Rio das Ostras, com sede na antiga vila do mesmo nome, formado do território do distrito de Rio das Ostras, desmembrado do município de Casimiro de Abreu.[4]
O artigo 2º garante ao território do município de Rio das Ostras, a jurisdição em relação a dois distritos constituídos, sendo eles: Mar do Norte e Rocha Leão.[5]
Os principais núcleos populacionais do município de Rio das Ostras são a cidade-sede e duas vilas que compõem distritos municipais:
O Mar do Norte é um pequeno aglomerado urbano, situado ao litoral norte do município, o que sugeriu o nome, o Mar do Norte. Tem um grande potencial turístico, e atrai o público por suas belezas naturais. O distrito se localiza mais próximo da cidade de Macaé do que do centro urbano de seu município constituído.
Pequeno distrito, sua estrutura urbana é distante do centro de Rio das Ostras. As serras do Pote e da Careta estão junto a pequenos montes, com clima relativamente frio. A principal atração turística é o ecoturismo.
Por estar inserido no bioma zona costeira, a gestão desse bioma no município de Rio das Ostras é viabilizada pelo fato deste ente local possuir um plano municipal de gerenciamento costeiro, instituído por uma lei municipal aprovada pela Câmara de Vereadores (Lei municipal nº 2.779/2022).[6]
O Plano Municipal de Gerenciamento Costeiro (PMGC) de Rio das Ostras tem o objetivo prioritário de regulamentar a utilização no território municipal dos recursos existentes na Zona Costeira. Assim, o PMGC contribui com a garantia e elevação da qualidade da vida da população municipal e a proteção do seu patrimônio natural, histórico, étnico e cultural.[6]
Uma particularidade da governança da política pública de gerenciamento costeiro de Rio das Ostras é que a lei municipal riostrense prevê um órgão colegiado que atua como um mecanismo de participação cidadã na gestão da zona costeira local: o Conselho Municipal de Gerenciamento Costeiro.[6]
Sendo um município do Brasil, Rio das Ostras é administrada por dois poderes, o executivo e o legislativo, independentes e harmônicos entre si. O primeiro é representado pelo prefeito, auxiliado pelo seu gabinete de secretários e eleito pelo voto popular para um mandato de quatro anos, sendo permitida uma única reeleição para mais um mandato consecutivo, enquanto que o segundo é representado pela Câmara Municipal de Rio das Ostras, órgão colegiado de representação dos munícipes que é composto por vereadores também eleitos por sufrágio universal.[7]
As atuais autoridades que ocupam cargos de chefia na organização político-administrativa de Rio das Ostras são as seguintes:
Conforme o Poder Executivo local, os principais pontos turísticos do município são:[10]
Alguns outros locais de destaque:
Esses são os principais eventos oficiais:[13][14]
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