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filme de 1939 dirigido por Michael Curtiz Da Wikipédia, a enciclopédia livre
The Private Lives of Elizabeth and Essex (bra: Meu Reino por um Amor; prt: Isabel de Inglaterra)[4][5] é um filme estadunidense de 1939, dos gêneros drama histórico e romance, dirigido por Michael Curtiz, e estrelado por Bette Davis, Errol Flynn e Olivia de Havilland.[6][7] O roteiro de Norman Reilly Raine e Æneas MacKenzie foi baseado na peça teatral "Elizabeth the Queen" (1930), de Maxwell Anderson, que ficcionaliza a relação histórica entre Rainha Elizabeth I e Robert Devereux, Conde de Essex.
The Private Lives of Elizabeth and Essex | |
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Cartaz promocional do filme. | |
No Brasil | Meu Reino por um Amor |
Em Portugal | Isabel de Inglaterra |
Estados Unidos 1939 • cor • 106 min | |
Gênero | drama histórico romance |
Direção | Michael Curtiz |
Produção | Hal B. Wallis |
Roteiro | Norman Reilly Raine Æneas MacKenzie |
Baseado em | Elizabeth the Queen peça teatral de 1930 de Maxwell Anderson |
Elenco | Bette Davis Errol Flynn Olivia de Havilland |
Música | Erich Wolfgang Korngold |
Cinematografia | Sal Polito W. Howard Greene |
Direção de arte | Anton Grot |
Figurino | Orry-Kelly |
Edição | Owen Marks |
Companhia(s) produtora(s) | Warner Bros. |
Distribuição | Warner Bros. |
Lançamento |
|
Idioma | inglês |
Orçamento | US$ 1 milhão[2][3] |
Receita | US$ 1,6 milhão[2] |
Este foi o quinto dos oito filmes que Flynn e de Havilland coestrelaram juntos, além de ser o segundo que Davis e de Havilland estrelaram juntas.[8][9]
O elenco de apoio inclui Donald Crisp, Henry Daniell, Henry Stephenson e Vincent Price. A trilha sonora foi composta por Erich Wolfgang Korngold.
O filme foi uma produção da Warner Bros., e tornou-se o sucesso que o estúdio havia antecipado, trazendo um alto lucro. Entre as cinco indicações ao Oscar que o filme recebeu, estava uma indicação para melhor fotografia colorida. Davis estava cotada para receber uma indicação ao Oscar por seu papel; no entanto, ela foi indicada por "Dark Victory" (também da Warner).[10]
Nasce um relacionamento – tanto político quanto pessoal – entre a já madura Rainha Elizabeth I (Bette Davis) e o jovem perspicaz Robert Devereux, Conde de Essex (Errol Flynn), que, durante algum tempo, chegou a ser seu membro real favorito.
A peça teatral, hoje pouco conhecida, chegou a fazer sucesso na Broadway, estrelada por Lynn Fontanne e Alfred Lunt.
O título do filme era originalmente o mesmo da peça, mas Flynn exigiu que sua presença fosse reconhecida no título. No entanto, o novo título, "The Knight and the Lady", incomodou Davis, que sentiu que dava mais importância ao protagonista masculino do que a ela – e essa era, em sua opinião, essencialmente "uma história de mulher". Ela enviou pelo menos dois telegramas em abril e junho de 1938 para o chefe de estúdio Jack L. Warner exigindo que o título incluísse o nome de Elizabeth antes do nome de Essex, ou ela se recusaria a fazer o filme. "Elizabeth and Essex", um dos títulos preferidos de Davis, já estava sob direitos autorais como o título de um livro escrito por Lytton Strachey. No final, o estúdio concordou e deu ao filme o título no qual é conhecido hoje, espelhando os títulos de filmes históricos anteriores, como "The Private Life of Henry VIII" e "The Private Life of Don Juan".[11]
Davis relembrou mais tarde suas dificuldades em fazer o filme. Ela estava muito entusiasmada com o desafio de interpretar Elizabeth (em 1955, ela voltaria a interpretá-la como uma mulher mais velha em "The Virgin Queen"). Ela gostaria que Laurence Olivier interpretasse o papel de Essex, mas a Warner Bros., nervosa em dar o papel para um ator que era relativamente desconhecido nos Estados Unidos, em vez disso, escalou Errol Flynn, que estava no auge de seu sucesso. Davis sentiu que ele não estava à altura do personagem e também acreditava, por experiência anterior, que sua atitude casual em relação ao trabalho se refletiria em seu desempenho. Davis, em sua parte, estudou a vida de Elizabeth, trabalhou duro para adotar um sotaque inglês aceitável e raspou a linha do cabelo para conseguir uma maior semelhança à Rainha. Muitos anos depois, porém, Davis assistiu ao filme com sua amiga, Olivia de Havilland. No final da produção, Davis virou-se para de Havilland e admitiu: "Eu estava errada, errada, e errada. Flynn foi brilhante!"
Flynn e Davis, nascidos, respectivamente, em 1909 e 1908, possuíam quase a mesma idade (30 e 31 em 1939), em contraste com a diferença de idade de mais de 30 anos entre Elizabeth e Essex na vida real. Davis também tinha menos da metade da idade que a verdadeira Elizabeth tinha no momento dos eventos retratados, que era 63 anos.
Uma cena final de Essex no bloco de execução foi cortada após a pré-estreia do filme.[12]
O público gostou do personagem charmoso e malandro de Flynn, apesar de seu indisfarçável sotaque australiano, mas os críticos o consideraram o elo fraco na produção, com o The New York Times escrevendo: "A Elizabeth de Bette Davis é uma caracterização forte, resoluta e sem glamour, e o Essex do Sr. Flynn tem tanta chance contra ela quanto um atirador de feijão contra um tanque".[13]
Algumas cenas do filme foram reutilizadas em "The Adventures of Don Juan" (1948).[12]
Nos anos entre a morte de Flynn e o lançamento do filme em videocassete e suas primeiras exibições na televisão a cabo, o título havia sido mudado para "Elizabeth the Queen". O título atual foi restaurado alguns anos depois.[14]
De acordo com os registros da Warner Bros., o filme arrecadou US$ 955.000 nacionalmente e US$ 658.000 no exterior, totalizando US$ 1.613.000 mundialmente.[2]
Ano | Cerimônia | Categoria | Indicado | Resultado | Ref. |
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1940 | Oscar | Melhor direção de arte | Anton Grot | Indicado | [15][16] |
Melhor fotografia colorida | Sol Polito & W. Howard Greene | ||||
Melhor trilha sonora | Erich Wolfgang Korngold | ||||
Melhor som | Nathan Levinson | ||||
Melhores efeitos especiais | Byron Haskin & Nathan Levinson | ||||
O filme foi reconhecido pelo Instituto Americano de Cinema nas seguintes listas:
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