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futebolista brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Zenon de Souza Farias (Tubarão, 31 de março de 1954)[1][2] é um ex-futebolista brasileiro que atuava como meio-campista.
Informações pessoais | ||
---|---|---|
Nome completo | Zenon de Sousa Farias | |
Data de nascimento | 31 de março de 1954 (70 anos) | |
Local de nascimento | Tubarão, Santa Catarina, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Altura | 1,73 m | |
Pé | destro | |
Informações profissionais | ||
Período em atividade | 1973–1992 (19 anos) | |
Clube atual | aposentado | |
Posição | meio-campista | |
Clubes de juventude | ||
1972 1972 |
Hercílio Luz Avaí | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
1973–1975 1976–1980 1980 1981–1986 1986–1988 1988 1988–1990 1990 1991–1992 |
Avaí Guarani Al-Ahli Corinthians Atlético Mineiro Portuguesa Guarani Grêmio Maringá São Bento |
89 (31) 304 (65) 38 (1) 19 (0) 8 (0) | 17 (3)
Seleção nacional | ||
1979–1984 1989–1995 |
Brasil Brasil Masters |
6 (0) |
Como jogador, Zenon atuava como meio-campista armador, posição na qual se destacou graças a qualidades como a precisão de seus lançamentos e cobranças de faltas.[2]
Atualmente, Zenon reside na cidade de Campinas, trabalha como comentarista esportivo em meios de comunicação.[1] Também promove e atua em amistosos da Seleção Brasileira Masters e do Corinthians Masters.
Zenon iniciou sua carreira profissional no Hercílio Luz Futebol Clube de sua cidade natal. Em 71, buscou a sorte em Porto Alegre, mas foi rejeitado no Grêmio. Ainda jogava como ponta-direita, mas marcava poucos gols. Então teve de voltar ao banco de reservas dos juvenis do Hercílio Luz. Foi então que Zenon passou a jogar no meio de campo e encontrou seu verdadeiro espaço.[2]
No ano seguinte, atuou pelo Avaí, onde foi Campeão Catarinense em 1973 e 1975.[2]
Se transferiu para o Guarani em 76, onde foi um dos principais destaques do time que se consagrou campeão brasileiro de 1978.[3][4][5][6] Durante a campanha, anotou 13 gols e se tornou um dos principais jogadores do país.[3] Em todas as fases eliminatórias o camisa 10 participou marcando gols ou dando assistências. Na semifinal, fez um gol de falta no ângulo contra o Vasco, no Maracanã, e no primeiro jogo da final marcou o gol de pênalti que deu a vantagem ao Bugre para o jogo decisivo.[2]
Em Campinas, Zenon casou-se com Cilene, tornou-se pai de Adinam e Leonardo e se formou em Educação Física na PUCCAMP.[2]
Em 80, deixou o Bugre para o futebol árabe, jogando pelo Al Ahli saudita.
Zenon chegou ao Corinthians em 1981, após o então presidente Vicente Matheus pegar um avião e ir pessoalmente buscar o meia-esquerda no Al-Ahli. Foi um dos destaques da campanha do bicampeonato paulista em 82/83, no time conhecido como Democracia Corintiana[7][8], jogando no meio-campo ao lado do Biro-Biro e Sócrates.
Seu último jogo com a camisa do Corinthians foi no Clássico Alvinegro contra o Santos, onde o Timão venceu o adversário por 2 a 0, na Vila Belmiro, em partida válida pelo Torneio de Verão Cidade de Santos, com gols de Lima e João Paulo, e foi campeão. Zenon atuou pelo Corinthians durante seis anos, de 1981 a 1986, jogou 304 partidas[9] e marcou 60 gols vestindo a camisa alvinegra.[10]
Zenon de Sousa saiu do Timão em 1986 para atuar pelo Atlético-MG.[10] Também atuou pela Portuguesa de Desportos, em 88, teve um breve retorno ao Guarani e ainda jogou pelo Grêmio Maringá, em 1990.[2]
Encerrou a carreira no São Bento de Sorocaba, em 1992.[1]
Foi convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira em 1979, quando ainda atuava pelo Guarani. Porém, teve poucas chances com a "amarelinha": jogou pela Seleção em 6 partidas (três vitórias, um empate e duas derrotas).
Zenon ainda jogou por um tempo pela Seleção Brasileira de Masters, organizada por Luciano do Valle, conquistando por três vezes a extinta Copa Pelé.[2]
Uma eleição feita em 1998 com um grupo de torcedores, jornalistas e ex-atletas do Avaí, apontou aqueles que seriam os melhores jogadores da história do clube até aquela data. Zenon foi escolhido um dos meias desta seleção.
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