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Daniel Vilela
advogado e politico brasileiro. 18º vice-governador de Goiás Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Daniel Elias Carvalho Vilela (Jataí, 23 de outubro de 1983) é um político brasileiro filiado Movimento Democrático Brasileiro (MDB), sendo formado em Direito e pós-graduado em Gestão Pública. É filho de Maguito Vilela, ex-governador de Goiás, ex-senador, ex-prefeito de Goiânia e ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, segunda maior cidade do Estado. Daniel foi vereador por Goiânia, deputado estadual e deputado federal por Goiás. Atualmente, é vice-governador do mesmo estado e presidente estadual do MDB.
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Biografia
Daniel Vilela nasceu em Jataí, no Sudoeste do Estado de Goiás. Mudou-se para Goiânia ainda criança, onde o pai, Maguito Vilela, era deputado estadual. Seu pai teve uma trajetória política de destaque nacional, sendo, posteriormente, governador de Goiás e senador pelo mesmo Estado. A vivência familiar contribuiu para que, ainda jovem, Daniel se envolvesse com a política. Dessa forma, Daniel começou sua carreira em comitês-mirins e prosseguiu sua atuação com o assessoramento direto nas campanhas de Maguito[1].
Antes de iniciar a trajetória pública, a juventude de Daniel foi marcada pela dedicação ao futebol profissional. Jogou no Goiás Esporte Clube e no Atlético Clube Goianiense, entre outros times.
É formado Direito e pós-graduado em Gestão Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). É casado e tem dois filhos.
Assim como vários políticos brasileiros, a exemplo de Simone Tebet e Michel Temer, Daniel tem ascendência árabe. Seu sobrenome Elias advém de seu bisavô, avô materno de Maguito, que nasceu no Líbano e migrou para o Brasil.
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Carreira política
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Perspectiva
Daniel Vilela é, atualmente, vice-governador do Estado de Goiás e presidente estadual do MDB. Desde o início de sua carreira política, sempre foi filiado à sigla, acompanhando os passos de seu pai, Maguito Vilela, e de Iris Rezende, dois grandes nomes do partido em Goiás.
Seu primeiro cargo público foi como vereador de Goiânia, sendo eleito em 2008 como o quinto candidato mais votado daquele ano. Na Câmara Municipal, desempenhou a função de líder do PMDB e presidiu a Comissão de Educação e Cultura.
Em 2010, Daniel concorreu a uma vaga na Assembleia Legislativa e ficou entre os dez mais bem votados, com 36.382 votos. No legislativo estadual, mais uma vez foi líder da bancada do PMDB e apresentou projetos para a modernização da gestão pública.

Em 2014, foi eleito deputado federal com mais de 179 mil votos, sendo o segundo mais votado de Goiás. Em 2016, com apenas um ano e meio de mandato, foi citado pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) como um dos mais influentes[2] do Congresso Nacional.
Em seu primeiro ano de mandato, Daniel Vilela propôs o Projeto de Lei nº 3453/2015, transformado na Lei º 13.879/2019, que permite adaptar as concessões da telefonia fixa para autorização, para estimular a concorrência e investimentos no setor, tal como acontece na telefonia móvel, que passou pela mesma alteração em 2001. A iniciativa lhe rendeu condecoração da Ordem Nacional do Mérito Científico, a mais alta honraria concedida pelo poder público a personalidades nacionais e internacionais que contribuíram para o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação no Brasil.
Daniel Vilela foi envolvido na operação Miqueias e apareceu em uma gravação da Polícia Federal em que ele e outros próceres, incluindo um ex-presidente do MDB, aparecem almoçando com Luciane Hoepersque, presa e condenada pelo ‘Escândalo das Pastinhas. O MPF, no entanto, não encontrou nenhuma ligação com a acusada, além do almoço com outros parlamentares, e deputado não figurou como réu na ação.[3]
Votou a favor do Processo de impeachment de Dilma Rousseff.[4] Posteriormente, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos.[4] Em abril de 2017, foi favorável à Reforma Trabalhista.[4] Em agosto de 2017, votou contra o processo em que se pedia abertura de investigação do então Presidente Michel Temer, ajudando a arquivar a denúncia do Ministério Público Federal.[4]
O deputado for relator da Medida Provisória que criava o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), no qual constava uma emenda que permite que os acordos coletivos tenham prevalência sobre a legislação trabalhista. Como não havia consenso entre entidades sindicais e patronais, a emenda foi retirada do projeto pelo próprio Daniel.
Ainda na Câmara Federal, atuou pela instituição do Código Comercial e a reformulação da Lei Pelé, entre outras iniciativas. Foi vice-líder da bancada do PMDB, presidente da Frente Parlamentar pela Convalidação dos Incentivos Fiscais e participou da COP21, quando foi assinado o Acordo de Paris. Foi autor de indicação da criação das universidades federais de Jataí e Catalão.
Daniel também atuou como relator da Medida Provisória que instituiu o Programa de Proteção ao Emprego (PPE). Ele também foi o autor do projeto que regulamenta o home office no serviço público e propôs Programa de Financiamento às Fontes Alternativas Renováveis de Energia Elétrica. Presidiu, ao longo de 2016, a Comissão Mista de Mudanças Climáticas (CMMC). Em 2017, presidiu a Comissão Especial da Reforma Trabalhista. Em 2018, foi eleito presidente[5] da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), a mais importante da Câmara dos Deputados. No mesmo ano, Daniel figurou, mais uma vez, entre os deputados mais influentes do Congresso Nacional, segundo o Diap[6].
Atuante em Brasília, Daniel não se distanciou da política goiana. Em 2016, foi eleito presidente regional do MDB com o compromisso de fortalecer a legenda. Em 2018, Daniel disputou o Governo de Goiás com a bandeira de modernizar a administração pública, sendo o segundo mais votado daquele pleito.
Nas Eleições estaduais em Goiás em 2022, elegeu-se vice-governador na chapa de Ronaldo Caiado.[7]
Em 2024, foi reeleito para o terceiro mandato à frente do MDB Goiás[8].
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Atuação como vice-governador de Goiás
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Perspectiva
Em 2022, Daniel foi convidado pelo então governador de Goiás, Ronaldo Caiado, para compor a chapa para a reeleição, na condição de vice-governador. Os dois foram eleitos em primeiro turno, com 51,81% dos votos válidos. Em 1º de janeiro de 2023, Daniel Vilela tomou posse com a missão de dar continuidade ao legado histórico de trabalho de governadores do MDB, entre eles, seu pai, Maguito Vilela e Iris Rezende.
Sob o comando de Caiado e Daniel, o Governo do Estado de Goiás apresentou índice de aprovação histórico: 83,9% dos goianos afirmam aprovar a gestão, segundo pesquisa divulgada em junho de 2024[9]. É o maior índice dentre governos estaduais de todo o Brasil. Entre os pontos de destaque da gestão estão segurança pública, saúde, infraestrutura, educação e assistência social.
Como vice-governador, Daniel tem se destacado como braço-direito de Caiado. Até setembro de 2024, Daniel assumiu, interinamente, por nove vezes o comando do estado, sendo o vice que mais esteve à frente do Executivo goiano[10].
Entre suas iniciativas na condição do segundo mais alto cargo do Executivo Goiano, destaca-se a condução do Grupo de Trabalho instituído para conduzir o projeto de revitalização[11] do Serra Dourada, um dos maiores complexos esportivos do Brasil.
No âmbito econômico, Daniel liderou a primeira missão institucional[12] do Governo de Goiás à China, em junho de 2023. Entre 2023 e 2024, o vice-governador também foi o responsável por receber e conduzir diálogos a fim de ampliar relações e intercâmbios com várias delegações de países como Arábia Saudita[13], Portugal[14], Israel[15] e Bélgica[16].
Referências
- Marcos, Almiro (22 de setembro de 2021). [ttps://www.metropoles.com/brasil/maguito-estaria-feliz-diz-daniel-vilela-sobre-alianca-do-mdb-com-caiado «"Maguito ficaria feliz", diz Daniel Vilela sobre aliança do MDB com Caiado»]. Metropoles. Consultado em 12 de novembro de 2024
- Manhã, Diario da (4 de agosto de 2016). «Daniel Vilela é escolhido parlamentar em ascensão | Diario da Manhã». Diário da manhã. Consultado em 8 de novembro de 2024
- GO, Gabriela LimaDo G1 (24 de setembro de 2013). «Inquérito da Polícia Federal aponta deputado goiano como lobista». Goiás. Consultado em 24 de julho de 2025
- Pordeus León, Lucas (03 de abril de 2018). «Daniel Vilela do MDB-GO é eleito presidente da CCJ da Câmara». Agência Brasil. Consultado em 08 de novembro de 2024 Verifique data em:
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(ajuda) - «Doze parlamentares do MDB fazem parte da lista dos 100 mais influentes do Congresso Nacional – MDB – Movimento Democrático Brasileiro». Consultado em 8 de novembro de 2024
- «Governador e vice são diplomados em cerimônia do TRE-GO | Portal da Alego». Governador e vice são diplomados em cerimônia do TRE-GO | Portal da Alego. Consultado em 31 de maio de 2024
- Paulo, Ton (28 de junho de 2024). «Daniel Vilela é reeleito presidente do MDB Goiás». Jornal Opção. Consultado em 08 de novembro de 2024 Verifique data em:
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(ajuda) - «Caiado é o governador com a maior aprovação do Brasil, mostra Brasmarket». Governo de Goiás. 5 de julho de 2024. Consultado em 08 de novembro de 2024 Verifique data em:
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(ajuda) - Fonseca, Bonny (02 de setembro de 2024). «Caiado tira 10 dias de férias e Daniel Vilela assume governo pela 9ª vez». Jornal Opção. Consultado em 08 de novembro de 2024 Verifique data em:
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(ajuda) - «No Estádio Serra Dourada, Daniel Vilela detalha intervenções que irão modernizar o complexo esportivo». goias.gov.br. 11 de setembro de 2024. Consultado em 08 de novembro de 2024 Verifique data em:
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(ajuda) - «Daniel Vilela lidera missão à China com foco em ampliar relações comerciais». Governo de Goiás. 19 de junho de 2023. Consultado em 08 de novembro de 2024 Verifique data em:
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(ajuda) - «Governo estadual recebe comitiva da Arábia Saudita». Governo de Goiás. 14 de junho de 2024. Consultado em 08 de novembro de 2024 Verifique data em:
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(ajuda) - «Daniel Vilela recebe comitiva de Portugal». Agência Cora Coralina de Notícias. 9 de março de 2024. Consultado em 08 de novembro de 2024 Verifique data em:
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(ajuda) - «Daniel Vilela recebe embaixador da Bélgica no Palácio das Esmeraldas - @aredacao». aredacao.com.br. Consultado em 8 de novembro de 2024
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