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Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro

Sé Metropolitana da Província Eclesiástica de São Sebastião do Rio de Janeiro. Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro
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A Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (Archidiœcesis Sancti Sebastiani Fluminis Ianuarii) é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica no Brasil. É a Sé Metropolitana da Província Eclesiástica de São Sebastião do Rio de Janeiro.[1] Pertence ao Conselho Episcopal Regional Leste I da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.[2]

Factos rápidos Localização, País ...
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Histórico

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A Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, antiga catedral arquidiocesana e capela imperial. Palco das coroações de Dom Pedro I e Pedro II, e dos casamentos imperiais.

Em 1565, quando a cidade do Rio de Janeiro foi fundada por Estácio de Sá, o território era de jurisdição espiritual da Bahia. Dez anos depois, em 19 de julho de 1575, o papa Gregório XIII, por meio da bula In supereminenti militantis Ecclesiae, criou a Prelazia de São Sebastião do Rio de Janeiro, continuando sob a administração do então Bispado de São Salvador da Bahia. O território da nova prelazia estendia-se desde a Capitania de Porto Seguro até o Rio da Prata.[3]

Já em 16 de novembro de 1676, o Papa Inocêncio XI elevou a prelazia à categoria de diocese, com a bula Romani Pontificis pastoralis sollicitudo, sendo sufragânea da Sede Metropolitana da Bahia, criada na mesma data, também sendo a ela subordinada à nova Diocese de Olinda. Ao longo da História do Brasil, da Diocese do Rio de Janeiro foram desmembradas 131 arquidioceses, dioceses e prelazias.[2]

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Palácio São Joaquim, residência oficial do Arcebispo do Rio Janeiro. Foto datada do início do século XX.

O papa Leão XIII elevou a diocese à categoria de Arquidiocese e Sé Metropolitana por meio da bula Ad universas orbis Ecclesias de 27 de abril de 1892, sendo desta forma reorganizada a hierarquia eclesiástica brasileira, agora com duas sedes metropolitanas: Bahia e Rio de Janeiro. Nessa mesma data foi criada a diocese de Niterói, desmembrando-a daquela do Rio de Janeiro.[1][2]

O papa São Pio X, no Consistório de 1905, criou o primeiro cardeal do Brasil e de toda a América Latina, Dom Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti (o Cardeal Arcoverde). A partir desta data, os arcebispos do Rio de Janeiro passaram a receber costumeiramente o chapéu cardinalício.[1]

A Arquidiocese do Rio de Janeiro tem como padroeiro principal o mártir São Sebastião, que deu nome à cidade, e como padroeira secundária Santa Ana.[2]

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Demografia, extensão territorial e paróquias

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Desde 27 de abril de 1892 com a perda do território para a criação da diocese de Niterói, a recém-criada arquidiocese do Rio de Janeiro passou a ter apenas o território do atual município do Rio de Janeiro.[1]

Em 2004 a arquidiocese contava com uma população aproximada de 5 857 895 habitantes, com 60,7% de católicos. O território da diocese é de 1 721 km.2, organizado em mais de 290 paróquias.[4]

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Dom Orani Tempesta, Cardeal-Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro.

Atualmente a Arquidiocese tem sua organização principal gerada nos Vicariatos, todos unidos ao governo do Arcebispo. Os Vicariatos territoriais são os seguintes: Vicariato Episcopal Anchieta, Barra, Campo Grande, Cascadura, Jacarepaguá, Leopoldina, Madureira, Norte, Oeste, Santa Cruz, Sul e Urbano.[5]

Além deles, existem os finalísticos Vicariato Episcopal para Comunicação Social, Vicariato Episcopal para a Educação, Vicariato Episcopal para as irmandades, ordens terceiras e confrarias e o Vicariato para a Caridade Social.[5]

A Arquidiocese tem oito basílicas menores. São elas: Basílica Menor da Imaculada Conceição, Basílica Menor de Nossa Senhora de Lourdes, Basílica Menor de Santa Teresinha do Menino Jesus, Basílica Menor de São Francisco Xavier, Basílica Menor de São João Batista da Lagoa, a Basílica Menor do Imaculado Coração de Maria, a Basílica Menor e Santuário de Nossa Senhora da Penha e a Basílica Menor e Santuário de São Sebastião, igreja onde se encontram marcos históricos importantes, como restos mortais de Estácio de Sá, e de onde tradicionalmente parte a procissão em homenagem a seu padroeiro.[6]

Possui ainda alguns santuários erigidos: Santuário do Cristo Redentor do Corcovado, Santuário da Divina Misericórdia, Santuário da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, Santuário de Nossa Senhora da Penha (Basílica), Santuário de Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa, Santuário de Nossa Senhora de Fátima, Santuário de Nossa Senhora de Loreto, Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração, Santuário de Santa Edwiges, Santuário de Santa Rita, Santuário de Santa Teresinha do Menino Jesus, Santuário de São Benedito, Santuário de São Judas Tadeu e Santuário de São Sebastião (Basílica).[7]

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Prelados

Mais informação Nome, Período ...
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Referências

  1. Catholic Hierarchy. «Archdiocese of São Sebastião do Rio de Janeiro». Consultado em 9 de maio de 2019
  2. «Rio de Janeiro». Regional Leste 1 - CNBB. Consultado em 17 de julho de 2025
  3. www.phocus.com.br - (12) 3942.5384 - @phocusinteract, Phocus Interact-. «Arquidiocese do Rio comemora 121 anos de criação - Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro - ArqRio». ArqRio - Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. Consultado em 13 de dezembro de 2019
  4. «ArqRio». Arquidiocese em números. Consultado em 17 de julho de 2025
  5. «ArqRio». Paróquias e locais de culto. Consultado em 17 de julho de 2025
  6. «ArqRio». Basílicas. Consultado em 17 de julho de 2025
  7. «ArqRio». Santuários. Consultado em 17 de julho de 2025
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Ligações externas

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