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Terminal Intermodal Palmeiras-Barra Funda

Estação ferroviária e de metrô em São Paulo, Brasil Da Wikipédia, a enciclopédia livre

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O Terminal Intermodal Palmeiras–Barra Funda, também conhecido como Terminal Barra Funda, ou apenas Estação Barra Funda, é o segundo intercambiador de transportes mais importante de São Paulo. Inaugurado em 17 de dezembro de 1988, fica localizado na Barra Funda e reúne num mesmo complexo terminal linhas de ônibus municipais, intermunicipais, interestaduais, internacionais e metropolitanos, trens e metrô.

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Estação Palmeiras-Barra Funda

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Segundos dados divulgados pela Secretaria de Transportes Metropolitanos, a estação Palmeiras Barra Funda teve média de 355.000 mil passageiros por dia nas plataformas de trens e metrô.

A Linha 3-Vermelha do metrô de São Paulo movimenta cerca de 209.200 passageiros por dia na estação.[3]

A Linha 7-Rubi da CPTM e a Linha 8-Diamante da ViaMobilidade, ambas do Trem Metropolitano de São Paulo, recebem, juntas, cerca de 144.814 passageiros por dia na estação.

O Terminal Rodoviário da Barra Funda recebe em média 40.000 passageiros por dia.

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História

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Estação Barra Funda - São Paulo, SP, pintura de Antonio Ferrigno.
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Estação Barra Funda da ferrovia Santos-Jundiaí no final dos anos 1950.
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Restos da 2ª estação Barra Funda da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, inaugurada em 1964 e desativada em 29 de novembro de 1998

Em abril de 1892 os pátios do Brás e do Pari da São Paulo Railway se encontravam superlotados ao ponto de parte das cargas ser impedida de descarregamento por falta de espaço, com os vagões carregados e parados nos desvios dos pátios. Ao mesmo tempo, cargas destinadas ao interior do estado estavam paradas por falta de vagões e locomotivas para transporte.[4] Esse “esgotamento” do transporte ferroviário era em parte culpa da Epidemia de Febre Amarela em Campinas[5] que fez adoecer dezenas de funcionários das ferrovias Paulista e Mogiana, mão-de-obra necessária para garantir a regularidade do tráfego de passageiros e mercadorias.[6][7] Também ocorreu escassez de carvão e a rediscussão do contrato de concessão da São Paulo Railway pelo Governo Federal. Diante dessa situação de esgotamento, o superintendente da São Paulo Railway, William Speers, apelava aos clientes para que retirassem suas cargas com urgência.[4] Ao mesmo tempo, a São Paulo Railway resolveu abrir uma pequena estação com um novo pátio de recebimento de cargas. O novo pátio foi aberto em 19 de maio de 1892 sendo batizado Barra Funda.[8] A pequena estação Barra Funda funcionou precariamente até 21 de janeiro de 1895 quando foi destruída por um incêndio.[9]

Após a fusão das Companhia Ituana de Estradas de Ferro e Estrada de Ferro Sorocabana em 1892, o trecho inicial da linha tronco da Ituana entre Itaici e Mairinque recebeu melhorias e unificação de bitola[10] com a rede e a Sorocabana passou a ser uma alternativa para o escoamento da produção de café do interior paulista até São Paulo, onde era transferida nos pátios do Brás e do Pari para a São Paulo Railway. Diante do alto custo de frete cobrado pela São Paulo Railway, detentora do monopólio do transporte de cargas e passageiros entre o Porto de Santos e Jundiaí, o barão de Socorro, presidente da Sorocabana, idealizou a construção de uma segunda ferrovia ao porto de Santos. Apesar de ter obtido a concessão do governo federal para construir a ferrovia Mairinque - Santos, a Sorocabana entrou em crise financeira e o projeto não saiu do papel. Como forma de retaliação, a São Paulo Railway passou a não receber mercadorias escoadas via linha Ituana pela Sorocabana nos pátios da Barra Funda, Brás e Pari, além de reter por longo período centenas de vagões de café da Sorocabana nos pátios sem justificativa plausível.[11] A resposta inicial da Sorocabana foi adquirir terrenos no entorno da estação de São Paulo para ampliar as instalações para receber cargas escoadas pela antiga linha Ituana[12] e a construção de uma nova casa para abrigar as turmas de conservação do quilometro 3 na Barra Funda.[13] A concentração de funcionários e equipamentos no quilômetro 3 deu origem ao pátio e estação Barra Funda da Sorocabana, aberto em 1902 mas ainda sem um prédio para atendimento de passageiros.[14][15][16]

A ideia de integrar os trens de subúrbio ao Metrô começou a ganhar corpo na década de 1970. Com o crescimento do distrito Barra Funda, a Santos–Jundiaí investiu na reconstrução da estação, demolindo o prédio de estilo vitoriano e inaugurando outro de linhas modernistas em 1964.[8]

Em 1968, a Companhia do Metropolitano de São Paulo apresentou o primeiro projeto para a implantação da Estação Barra Funda, da Linha Leste-Oeste. Projetada em superfície, a estação teria, além de suas instalações usuais, um estacionamento-garagem, um terminal de ônibus e duas torres para receber as sedes da Companhia do Metropolitano e da Ferrovia Paulista S.A. (Fepasa). Até 1979, o projeto era cogitado ao lado de uma pretensa expansão da Linha Leste-Oeste até a Lapa. Nesse ano, devido à falta de recursos para as obras da linha e à transferência da gestão do Metrô, do município para o estado, o projeto foi abandonado, e um novo projeto passou a ser estudado.[17][18]

Dentro do projeto de remodelação dos subúrbios da Fepasa, a empresa inaugurou uma Estação Barra Funda para seus serviços, com entrada localizada no fim da Rua Barra Funda. Com projeto arquitetônico idêntico ao da Estação Lapa, a estação foi aberta em 1979 e demolida em 1988.[8]

Projetada pelos arquitetos Roberto MacFadden e Luiz Carlos Esteves (apenas os acessos do terminal), a estação atual foi construída pela empreiteira Mendes Júnior[19] (que posteriormente ganharia sem licitação o contrato de construção do Memorial da América Latina), contratada pelo Metrô com recursos do Governo do Estado de São Paulo e do Governo Federal, no local da antiga estação homônima da Sorocabana, para atender a sua Linha Leste–Oeste (atual Linha 3–Vermelha) e unificar em uma só estação as linhas de trem de subúrbio da Fepasa (antiga Sorocabana) e da CBTU (antiga Estrada de Ferro Santos-Jundiaí). Durante a construção, em maio de 1986, foi desalojada uma favela que ficava sob o adjacente Viaduto Antártica, tendo sido entregues seis mil cruzados para cada família.[20] Apesar dessa quantia, as famílias optaram por invadir um terreno no Alto da Lapa, no que foi considerada a primeira invasão de terreno municipal na gestão Jânio Quadros.[20]

A estação foi inaugurada em 17 de dezembro de 1988, apenas com as linhas do Metrô e da Fepasa. A linha da CBTU só seria transferida para lá em 5 de janeiro de 1989.[8]

Em 1990, saíam da estação os trens turísticos da Fepasa, que seguiam rumo às cidades de Santos e Peruíbe, no litoral paulista. Em 1996, a estação passou a ser a inicial e terminal dos trens de passageiros de longas distâncias da Fepasa que seguiam rumo ao interior paulista.[21] Os trens turísticos que saíam da estação e seguiam para o litoral foram desativados em 1997, ainda sob a gestão da Fepasa.

A área do Metrô recebeu um dos dois primeiros elevadores para deficientes físicos do sistema metroviário, em 1993.[22]

Após a unificação das linhas de subúrbio da Fepasa e da CBTU como CPTM, passou a ter transferência gratuita entre as linhas das antigas companhias.[8] A estação Barra Funda da Santos–Jundiaí continuou operando, apenas com o serviço do Trem de Prata, até 29 de novembro de 1998, quando foi desativada.[23][24]

A Estação Barra Funda da Fepasa continuou operando com o serviço de trens de passageiros de longa distância até janeiro de 1999, quando deixaram de circular, após a privatização da companhia e a sua compra pela concessionária Ferroban, atualmente extinta. Desde então, a estação opera somente com os serviços de trens metropolitanos e com o serviço da Linha 3–Vermelha do Metrô.

Em 27 de abril de 2006, a estação do Metrô passou a se chamar Palmeiras–Barra Funda, em homenagem à Sociedade Esportiva Palmeiras, clube paulistano sediado a cerca de 1,1 quilômetro do terminal. O mesmo veio a acontecer com a CPTM durante o ano de 2007.

Segundo a Secretaria de de Transportes Metropolitanos, a Linha 11–Coral deverá ser levada até esta estação.[25] A previsão de entrega das obras, segundo a divulgação mais recente, é para 2025.[26] Em dezembro de 2024, foi inaugurada a extensão da linha até a estação, em operação assistida aos domingos, com previsão de ampliação para todos os dias da semana em setembro de 2025. Essa extensão se faz necessária para compensar a redução do traçado da Linha 7 - Rubi, entre Brás e Palmeiras - Barra Funda, após a concessão à TIC Trens.[27][26]

A partir de 1º de setembro de 2023, o Expresso Aeroporto da Linha 13–Jade da CPTM passou a iniciar suas viagens a partir da Estação da Barra Funda, com sentido à Estação Aeroporto–Guarulhos, com paradas intermediárias na estações: Luz e Guarulhos-Cecap no sentido aeroporto e Guarulhos-CECAP, Brás e Luz no sentido Palmeiras-Barra Funda.[28][29] Dessa forma, buscou-se facilitar o acesso de passageiros do terminal rodoviário interestadual da Barra Funda, com o Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos.[30]

CPTM e ViaMobilidade

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Metrô

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FEPASA (extinta)

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Obras de arte

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CPTM

A estação da CPTM possui duas obras de arte expostas em seu mezanino de distribuição e integração com o metrô:

  • Grande Painel Azul II (1998), de Marcelo Lago, constituída de placas de concreto com círculos estampados em baixo relevo, pintados com pintura automotiva;[31]
  • Entorno de nós (2018), organizada por Danilo Blanco. A obra apresenta trabalhos de marchetaria de 420 alunos das escolas estaduais Professor Dr. Geraldo Campos Moreira (Parque Cisper), Prof. Laurinda Vieira Pinto (Ibiúna), Rodrigues Alves (Bela Vista) e João Kopke (Campos Elíseos), reunidos em oficinas patrocinadas pela Fundação Stickel e auxiliadas pela Escola Senai Orlando Laviero Ferraiuolo. Composta por 690 placas de azulejo de 15×15 centímetros.[32]

Metrô

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A Roda (1990), de Emanuel Araújo

A estação do metrô possui quatro obras de arte, dividas entre mezanino e plataformas:[33]

  • A Roda (1990), do artista plástico Emanuel Araújo, composta por placas de aço carbono de 3m × 9m × 0,80m fundidas, para dar a impressão de movimento, localizada no mezanino de acesso às plataformas;
  • Movimento (1990), do artista plástico Claudio Tozzi. Tela com pintura acrílica de 3,50m × 8,00m, exposta nas plataformas;
  • Senhores do movimento (1990), do pintor José Roberto Aguilar. Tela com pintura acrílica de 3,50m × 8,00m, exposta nas plataformas;
  • Meditação labiríntica (1990), do pintor Valdir Sarubbi. Tela com pintura acrílica de 3,00m × 4,00m, exposta nas plataformas.

Ônibus

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Terminal rodoviário
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A ala rodoviária do Terminal Palmeiras-Barra Funda foi aberta em 20 de dezembro de 1989 e atende a diversas linhas que conectam o bairro da Barra Funda a bairros periféricos e centrais do município de São Paulo. Serve também com linhas intermunicipais, principalmente com destino ao oeste paulistano (áreas 1-Noroeste, verde, e 8-Oeste, laranja, da SPTrans), interestaduais (regiões Sudeste, Sul, Norte e Centro-Oeste do Brasil) e internacionais (Bolívia).[34]

Passageiros embarcados por ano (1989-2003)

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Referências

  1. Alessandra Ayumi, Denise Daud, Ligia Catarina Fisher, Maria Beatriz Barbosa e Melissa Belato Fortes (2008). «Avaliação Pós ocupação de edificações» (PDF). 14 Semana de Tecnologia Metroferroviária - Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô de São Paulo. Consultado em 6 de fevereiro de 2019
  2. «Portfólio» (PDF). Luiz Esteves Arquitetura. Consultado em 5 de fevereiro de 2019
  3. Ricardo Meier (31 de Janeiro de 2018). «Conheça as estações mais movimentadas do metro e da cptm». Conheça as estações mais movimentadas do metrô e da cptm. Consultado em 11 de junho de 2023
  4. São Paulo Railway Company (2 de abril de 1892). «Aviso ao público». Correio Paulistano, ano XXXVIII, edição 10656, página 3. Consultado em 26 de maio de 2025
  5. Fernando Evans (22 de janeiro de 2017). «Febre amarela quase tirou Campinas do mapa na reta final do século 19». g1 Campinas e Região. Consultado em 26 de maio de 2025
  6. Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, página 14 (1893). «Tráfego» (PDF). Relatório da Diretoria da Companhia Mogiana para a assembleia geral de 14 de maio de 1893, página 14
  7. Companhia Paulista de Estradas de Ferro (1893). «X - Epidemias» (PDF). Relatório Anual para 1892, páginas 249-250. Consultado em 26 de maio de 2025
  8. Ralph Mennucci Giesbrecht. «Barra Funda (Fepasa)». Estações ferroviárias do Brasil. Consultado em 8 de novembro de 2019
  9. «Às duas horas da madrugada...». Correio Paulistano, ano XLI, edição 11456, Coluna 5, página 2. 22 de janeiro de 1895. Consultado em 26 de maio de 2025
  10. Companhia União Sorocabana e Ituana de Estradas de Ferro (1899). «Conservação da linha e suas dependências». Relatório para 1898, página 25. Consultado em 26 de maio de 2025
  11. Companhia União Sorocabana e Ituana de Estradas de Ferro (1900). «Tráfego mútuo». Relatório para 1899, página 11. Consultado em 26 de maio de 2025
  12. Companhia União Sorocabana e Ituana de Estradas de Ferro (1897). «Estações». Relatório para 1896, páginas 13 e 14. Consultado em 26 de maio de 2025
  13. Companhia União Sorocabana e Ituana de Estradas de Ferro (1897). «Estações e mais edifícios». Relatório para 1896, página 36. Consultado em 26 de maio de 2025
  14. «Companhia Sorocabana». Correio Paulistano, edição 13783, página 2. 5 de janeiro de 1902
  15. Estrada de Ferro União Sorocabana - Ituana (1904). «Ilmos Srs. Síndicos da Liquidação forçada da Companhia União Sorocabana e Ituana». Relatório de Liquidação para 1903. Consultado em 26 de maio de 2025
  16. «A Conferência do Sr. Dr. Alfredo Maia». Jornal do Brasil, edição XIII, Coluna 5, página 1. 30 de setembro de 1903. Consultado em 26 de maio de 2025
  17. «No rastro do metrô, grandes esperanças». Folha de S.Paulo, ano 58, edição 18316, 3º Caderno, Seção Local, página 26. 27 de maio de 1979. Consultado em 8 de novembro de 2019
  18. Acervo (26 de novembro de 2012). «Barra Funda». Estadão. Consultado em 9 de novembro de 2019
  19. «Comissão de Fiscalização e Controle» (PDF). Diário Oficial do estado de São Paulo, CadernoExecutivo I, página 64. 1 de dezembro de 1988. Consultado em 8 de novembro de 2019
  20. «A ordem aos favelados: 'invadam'». O Estado de S. Paulo (34 113). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. 17 de maio de 1986. p. 50. ISSN 1516-2931
  21. «Barra Funda (Fepasa) -- Estações Ferroviárias do Estado de São Paulo». www.estacoesferroviarias.com.br. Consultado em 9 de junho de 2020
  22. «Metrô inaugura elevador para deficientes físicos». Folha de S.Paulo (23 560). São Paulo: Empresa Folha da Manhã. 4 de outubro de 1993. p. 3-2. ISSN 1414-5723. Consultado em 4 de novembro de 2021
  23. Ralph Mennucci Giesbrecht. «Barra Funda SPR». Estações ferroviárias do Brasil. Consultado em 9 de novembro de 2019
  24. «Expansão CPTM». Terra. Consultado em 14 de março de 2015
  25. «Linha 11-Coral começa a operar na Barra-Funda em 2025». Diário dos Trilhos. 16 de agosto de 2024. Consultado em 21 de setembro de 2024
  26. Ricardo Meier. «Linha 11-Coral finalmente começa a operar até a estação Palmeiras-Barra Funda». MetrôCPTM. Consultado em 16 de dezembro de 2024. Arquivado do original em 15 de dezembro de 2024
  27. «Museu Mineiro recebe a exposição 'Marcelo Lago – Esculturas'». Revista Museu. 9 de maio de 2018. Consultado em 4 de novembro de 2019
  28. «Estação Barra Funda da CPTM ganha mural de marchetaria». CPTM. 24 de janeiro de 2018. Consultado em 4 de novembro de 2019
  29. Enock Sacramento (2012). «Arte no Metrô» (PDF). Companhia do Metropolitano de São Paulo. Consultado em 9 de novembro de 2019
  30. «Terminal Rodoviário Barra Funda». Socicam. Consultado em 9 de novembro de 2019
  31. Fundação Seade (1994). «Passageiros, por Terminal Rodoviário-Município de São Paulo (1988-1994)». Anuário Estatístico de São Paulo. Consultado em 9 de novembro de 2019
  32. Fundação Seade (2003). «Passageiros, por Terminal Rodoviário-Município de São Paulo (1990-2003)». Anuário Estatístico de São Paulo. Consultado em 9 de novembro de 2019
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