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Francisco Milani
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Francisco Milani (São Paulo, 19 de novembro de 1936 – Rio de Janeiro, 13 de agosto de 2005) foi um ator, dublador, humorista, diretor de televisão e político brasileiro.[2][3] Com uma vasta carreira no cinema, teatro e TV, destacou-se na comédia, dirigindo e atuando em programas humorísticos clássicos, como Viva o Gordo[4] e Chico Anysio Show.[5] Consagrou-se por interpretar tipos mal-humorados, sendo os mais memoráveis os personagens Saraiva, do humorístico Zorra Total, e o Pedro Pedreira, da Escolinha do Professor Raimundo.[6]
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Biografia
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Início
A carreira artística de Francisco Milani começou aos 14 anos de idade como office-boy de uma rádio da cidade de Piracicaba. Além disso, foi discotecário, sonoplasta, pianista e locutor. Era locutor da Rádio Tupi quando recebeu um convite de um diretor de TV para fazer um teste para atuar e acabou passando iniciando sua carreira na televisão.[7]
Muda-se para o Rio de Janeiro em 1959 para inaugurar a TV Continental. Seu objetivo era passar alguns dias para estabelecer algumas atividades da emissora, porém, acaba se encantando com a cidade permanecendo nela.[7]
Convidado pelo dramaturgo Oduvaldo Vianna Filho, foi trabalhar no Centro Popular de Cultura (CPC), na União Nacional dos Estudantes, tendo presenciado a invasão e o incêndio do mesmo. Devido ao endurecimento da Ditadura Militar brasileira, foi embora de São Paulo e acabou interrompendo sua carreira artística por oito anos. Jô Soares relata em sua autobiografia (2018) que, por Milani ser filiado ao Partido Comunista, foi perseguido pelos órgãos de repressão e que teria conseguido fugir com ajuda de Cyro del Nero no porta-malas de um carro.[8] Trabalhou como caminhoneiro, nesse período, para despistar seu paradeiro.[9] Apenas na década de 70, viajou para o Rio de Janeiro, cidade em que passou a viver e na qual retomou sua vida artística.[6]
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Carreira
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Cinema
No cinema, seus primeiros filmes são Crime no Sacopã e Esse Mundo é Meu, ambos de 1963. Participou do clássico Terra em Transe (1967), de Glauber Rocha. Nos anos 70, participa dos filmes O Último Malandro (1974), Pecado na Sacristia (1975) e Essa Mulher É Minha... E Dos Amigos (1976). Na década de 80, atua no drama Eles Não Usam Black-Tie (1981), de Leon Hirszman. Nas décadas de 90 e 2000, trabalha nos filmes O Lado Certo da Vida Errada (1996), O Coronel e o Lobisomem (2005) e no infantil Eliana e o Segredo dos Golfinhos (2005).[10] Sua última participação no cinema foi no filme Irma Vap - O Retorno, lançado após a sua morte.[6][11][12]
Novelas e minisséries
Milani estreia na Rede Globo na telenovela Irmãos Coragem (1970).[6][13] A partir daí, participou de várias outras novelas da emissora, entre elas, Selva de Pedra (1972),[14] Elas por Elas(1982),[15] Barriga de Aluguel (1990),[16] e Vamp (1991).[17] Também trabalhou nas novelas da Rede Tupi, sendo estas, Roda de Fogo[18] e, em 1979, Gaivotas, de Jorge de Andrade, interpretando o delegado João Leite.[19]
Participou das minisséries Bandidos da Falange (1983)[20] Riacho Doce (1990),[21] e Anos Rebeldes (1992), que reunia inúmeros atores que foram perseguidos ou presos durante a ditadura militar. Curiosamente, Francisco Milani, que foi perseguido pelos órgãos de repressão deste período, interpretou o inspetor Camargo, um agente da ditadura.[22]
Comédia
Sua trajetória na comédia se inicia na década de 1980, no programa Viva o Gordo, de Jô Soares, do qual tornou-se diretor entre os anos de 1985 a 1987.[4] No programa, interpretava inúmeros papéis. Sua personagem mais famosa, sem nome específico, dizia ou pedia coisas absurdas a outras pessoas e, quando o olhavam com estranheza, falava o bordão "Tá me olhando por quê? Eu sou normal!".[23] Também dirigiu e atuou no programa Chico Anysio Show (1988).[6] Em 1985, interpreta o rabugento chefe da personagem Zelda Scott (Andréa Beltrão) no seriado Armação Ilimitada.[6] Entre 1994 e 1997 foi locutor do Casseta e Planeta Urgente.[1]
Na década de 1990, integra o elenco da Escolinha do Professor Raimundo, na qual viveu o cético advogado Pedro Pedreira, cujo principal bordão era "Pedra noventa, só enfrenta quem aguenta!", um tipo que contestava tudo que o Professor Raimundo dizia, exigindo provas para cada fato histórico apresentado. Quando o professor não conseguia apresentar as provas, a personagem soltava o bordão "Então, não me venha com chorumelas!".[24] De acordo com Ramos (2002), o nome "Pedreira" reforça a simbologia da "unidade", da "força" e "coesão"[25] O "noventa", de seu bordão, expressa seu peso como expressão de valor, ou seja, o peso da rigidez de sua personalidade, por isso, para "enfrentar" ele é preciso "aguentar" sua força.[25] Em 2000, quando a Escolinha havia se tornado um quadro do Zorra Total, Milani, que integrava o elenco, foi demitido. Sem ser informado, Chico Anysio só tomou conhecimento de sua demissão ao notar sua ausência no estúdio. Tendo ficado profundamente revoltado, Chico cancelou a gravação e mandou todos os atores e convidados de volta para casa.[26] Em 2015, na nova versão da Escolinha do Professor Raimundo, Pedro Pedreira foi interpretado por Marco Ricca.[27]
No Zorra Total, além de Pedro Pedreira e reviver o personagem que dizia "Tá me olhando por quê? Eu sou normal!", Milani consagrou-se com a personagem Saraiva,[28] dono do bordão “Pergunta idiota, tolerância zero!”, personagem mal-humorada e rabugenta que não suportava ouvir perguntas "pouco inteligentes" e causava constrangimento a sua esposa vivida pela atriz Stella Freitas.[3] A personagem foi criada da década de 1950 pelo comediante Ary Leite.[29] No ano de 1999 a família de Ary, na época já falecido, processou a Rede Globo pelo não pagamento de direitos autorais e a condenação veio no ano de 2003 com a Globo sendo obrigada a pagar uma indenização e a retirar a personagem do ar, a partir daí, o quadro deixou de ser exibido.[30][31] A personagem só retornou em 2010 interpretado pelo ator Leandro Hassum.[32]
Entre os anos de 2003 e 2004 fez participações especiais no humorístico A Grande Família interpretando o rabugento Tio Juvenal (conhecido também como o "tio mala").[33] A personagem estreou dois meses depois da morte de Rogério Cardoso, que interpretava o avô Seu Flor. Ele estreia no episódio "O Tio Mala" e, devido ao sucesso da personagem, aparece em mais dois episódios; O Mal-amado e Etelvina e Juvenal.[3][34][35]
Sua última personagem cômica, também no Zorra Total, foi "Cambises: Pão Duro" um homem que só pensava em economizar seu dinheiro, questionando os valores e a utilidade de cada produto comprado por sua esposa no caixa do supermercado.[36] Foi introduzido em 2005, quando Milani também planejava com o diretor Maurício Sherman, apesar de sua saúde frágil, reviver o personagem Saraiva. Porém Milani veio a falecer uma semana antes do início das gravações.[37] No dia 20 de agosto de 2005, uma semana após sua morte, Francisco Milani foi homenageado pelo programa com uma edição de imagens relembrando seus personagens mais famosos. Depois, o ator Milton Gonçalves leu um texto em homenagem ao colega e foi exibido um esquete inédito da personagem Cambises, o último gravado por Milani.[38]
Em 2004 concedeu uma entrevista na qual foi perguntado o que ele achava de interpretar inúmeras personagens mal-humoradas, respondeu dizendo que achava o mau-humor muito engraçado. Segundo Milani:[39]
"Quando você vê uma pessoa mal-humorada na rua, acaba rindo, pois ela tem um comportamento fora do normal, que chama a atenção e é muito divertido. Fazer um papel desses é um filão para qualquer ator."
— Diário do Grande ABC, 2004
Dublagem
Na década de 1970, exerceu a função de dublador, permanecendo até meados dos anos 2000, onde emprestou a voz a atores como Paul Newman, Robert Redford e Charles Bronson, com um de seus papeis mais famosos sendo o protagonista do seriado Magnum P.I., interpretado por Tom Selleck.[1]
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Política
Sempre interessado pela política, Milani foi eleito vereador no Rio de Janeiro pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) nas eleições de 1992, tendo ainda durante o mandato passado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB).[40] Em 1995, filiou-se ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB), partido pelo qual, no ano 2000, foi candidato derrotado a vice-prefeito na chapa de Benedita da Silva (PT) nas eleições municipais do Rio de Janeiro. O vencedor foi Cesar Maia (PTB). É de sua autoria a lei que criou a Riofilme.[41][42]
Vida pessoal
Filho de Donato Milani e Fernanda Ferreira, Francisco nasceu e foi criado no bairro do Belenzinho na capital paulista. Sua família transferiu-se para o Rio de Janeiro já na sua adolescência. O ator foi casado por duas vezes, uma delas com a atriz Joana Fomm.[11][43] É pai do cineasta e diretor de telenovelas Carlo Milani.[44]
A viúva de Chico Anysio, Malga Di Paula, em 2021 concedeu uma entrevista ao programa A Noite é Nossa da TV Record e, quando perguntada quais eram os artistas que Chico mais gostava declarou que ele adorava Francisco Milani, Rogério Cardoso e Tom Cavalcante.[45]
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Morte
Milani faleceu em 13 de agosto de 2005, aos 68 anos, no Hospital Barra d'Or, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, devido a um edema pulmonar agudo, consequência de um câncer retal metastático.[46]
Atendendo a seu desejo o velório foi curto, durando duas horas. Além de sua família, estavam presentes integrantes do elenco dos programas A Grande Família e Zorra Total além de outros atores. O velório terminou com todos cantando o hino da Internacional Socialista e do Corinthians, seu time do coração.[37] O corpo de Milani foi cremado e as suas cinzas, jogadas ao mar.[47][48]
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Filmografia
Cinema[11]
Novelas
Rede Tupi
Rede Globo
Minisséries
Séries
Participação especial em programas de TV
Programas Humorísticos
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Referências
- «Francisco Milani». memória globo
- Cultural, Instituto Itaú. «Francisco Milani | Enciclopédia Itaú Cultural». Enciclopédia Itaú Cultural
- Globo Online (13 de agosto de 2005). «Morre o ator global Francisco Milani, aos 68 anos». Gazeta do Povo. Consultado em 26 de janeiro de 2022
- Viva o Gordo. «Viva o Gordo». Memória Globo. Consultado em 1 de fevereiro de 2022
- «Chico Anysio Show - Formato». Memória Globo. Consultado em 17 de março de 2022
- Memória Globo. «Francisco Milani». Memória Globo. Consultado em 20 de janeiro de 2022
- PAIVA, Raquel; SODRÉ, Muniz (2004). Cidade dos Artistas. [S.l.]: Mauad Editora Ltda. p. 61. 171 páginas. ISBN 9788574781495
- Soares, Jô; Suzuki Jr. (2018). O Livro de Jô: Volume 2. [S.l.]: Companhia das Letras. p. Seção 8. ISBN 9788554513092
- «10 anos sem Francisco Milani». Globoplay. Arquivo de vídeo. 13 de agosto de 2015. Consultado em 1 de fevereiro de 2022
- «Eliana em O Segredo dos Golfinhos». IMDB. Consultado em 11 de agosto de 2022
- AdoroCinema. «Filmografía de Francisco Milani». AdoroCinema. Consultado em 25 de outubro de 2017
- «Francisco Milani». Filmes no Cinema. Consultado em 2 de fevereiro de 2022
- Xavier, Nilson. «Irmãos Coragem». Teledramaturgia. Consultado em 18 de maio de 2022
- Xavier, Nilson. «Selva de Pedra (1972)». Teledramaturgia. Consultado em 14 de fevereiro de 2022
- «Ficha técnica: Elas por Elas». Memória Globo. Consultado em 14 de fevereiro de 2022
- «Ficha Técnica: Barriga de Aluguel». Memória Globo. Consultado em 14 de fevereiro de 2022
- «Vamp: Ficha Técnica». Memória Globo. Consultado em 21 de março de 2022
- Xavier, Nilson. «Roda de Fogo (1978)». Teledramaturgia. Consultado em 7 de setembro de 2022
- Xavier, Nilson. «Gaivotas». Teledramaturgia. Consultado em 21 de março de 2022
- Xavier, Nilson. «Bandidos da Falange». Teledramaturgia. Consultado em 16 de maio de 2022
- Xavier, Nilson. «Riacho Doce». Teledramaturgia. Consultado em 16 de maio de 2022
- Xavier, Nilson. «Anos Rebeldes». Teledramaturgia. Consultado em 16 de maio de 2022
- Garcia, Roosevelt (17 de outubro de 2017). «20 bordões inesquecíveis dos programas humorísticos clássicos». Veja São Paulo. Consultado em 1 de fevereiro de 2022
- Memória Globo. «Escolinha do Professor Raimundo». Memória Globo. Consultado em 26 de janeiro de 2022
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- «Chico Anysio se revolta com demissão de Francisco Milani». Diário do Grande ABC. 27 de janeiro de 2000. Consultado em 20 de março de 2022
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- «Programa do Jô: Estreia». Memória Globo. 29 de outubro de 2021. Consultado em 26 de setembro de 2022
- «Sai de Baixo - É Ripa na Chulipa!». Globoplay. Arquivo de vídeo. 4 de novembro de 2017. Consultado em 10 de setembro de 2022
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