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professora, ativista e política brasileira Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Macaé Maria Evaristo dos Santos (São Gonçalo do Pará, 3 de abril de 1965) é uma professora, assistente social e política brasileira, filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT) e atual ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil.[1] É deputada estadual de Minas Gerais, encontrando-se licenciada.[2][3][4]
Sua Excelência Macaé Maria Evaristo dos Santos Macaé Evaristo | |
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Macaé Evaristo em setembro de 2024, em sua posse como ministra dos Direitos Humanos. | |
16.ª Ministra de Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil | |
No cargo | |
Período | 09 de setembro de 2024 até a atualidade |
Presidente | Luiz Inácio Lula da Silva |
Antecessor(a) | Esther Dweck (ministra interina) |
Deputada Estadual de Minas Gerais | |
No cargo | |
Período | 1º de fevereiro de 2023 até a atualidade[nota 1] |
Legislatura | 20ª (2023–2027) |
Vereadora de Belo Horizonte | |
Período | 1º de janeiro de 2021 até 31 de janeiro de 2023 |
Legislatura | 19ª (2021–2023) |
Secretária da Educação de Minas Gerais | |
Período | 1º de janeiro de 2015 até 31 de janeiro 2018 |
Governador | Fernando Pimentel |
Secretária da Educação de Belo Horizonte | |
Período | 2005-2012 |
Prefeitos | Fernando Pimentel Marcio Lacerda |
Dados pessoais | |
Nome completo | Macaé Maria Evaristo dos Santos |
Nascimento | 3 de abril de 1965 (59 anos) São Gonçalo do Pará, Minas Gerais |
Nacionalidade | brasileira |
Progenitores | Mãe: Maria Antônia Cesário Evaristo Pai: Osvaldo Catarino Evaristo |
Alma mater | Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais |
Partido | PT |
Profissão | professora, assistente social |
Graduada em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), é mestre em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É professora da rede municipal de Belo Horizonte desde os 19 anos e foi a primeira mulher negra a ocupar os cargos de secretária municipal de Educação de Belo Horizonte, de 2005 a 2012, e secretária estadual de Educação de Minas Gerais, de 2015 a 2018.[2][5][6][7] Também foi titular da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação, de 2013 a 2014, no governo Dilma Rousseff.[8]
Nas eleições de 2020, foi eleita à Câmara Municipal de Belo Horizonte pelo Partido dos Trabalhadores com 5.985 votos.[9] Em 2022, foi eleita à Assembleia Legislativa de Minas Gerais com 50.416 votos.[10] Fez parte da equipe de transição do Governo Lula,[11] no grupo de trabalho de educação,[12] atuando nas áreas de diversidade e inclusão.
É prima da escritora Conceição Evaristo.[5] Em 15 de setembro de 2020 foi publicada a biografia analítica Macaé Evaristo – Uma Força Negra Na Cena Pública[13] dos autores Jailson de Souza e Silva e Eliana Sousa e Silva, pela editora Eduniperiferias.
Macaé Evaristo foi Secretária Municipal de Educação de Belo Horizonte de 2005 a 2012.[2][5] Deste período, responde por processo de superfaturamento em uniformes escolares que cujo valor corrigido em julho de 2024 chega a 6,5 milhões de reais.[14]
Macaé Evaristo assumiu a Secretaria de Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI) em 2013, exercendo o cargo até 2014. Durante sua gestão, instituiu o Programa Bolsa Permanência, concedida a estudantes que atendiam aos critérios da política de cotas e a indígenas e quilombolas matriculados em universidades federais. A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão foi extinta por Decreto em 2 de janeiro de 2019, pelo então ministro da Educação Ricardo Vélez Rodríguez.[15]
Posteriormente, a SECADI foi recriada em janeiro de 2023 pelo ministro da Educação Camilo Santana.[16]
Entre os anos de 2015 e 2018, atuou como Secretária de Estado da Educação de Minas Gerais, no governo de Fernando Pimentel.[2][5]
Em 2020, Macaé Evaristo foi processada pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) por improbidade administrativa, em suspeita de ato omissivo com relação a superfaturamento na compra de carteiras escolares enquanto era titular da Secretaria de Educação.[17][18]
Em 2022, a ação foi encerrada por meio de um Acordo de Não Persecução com o MPMG, sem prosseguimento da denúncia. No acordo, firmado com a parlamentar e com duas empresas envolvidas, Macaé Evaristo pagou cerca de R$ 10 mil, valor destinado à Fundação Estadual do Ministério Público.[19]
Em 9 de setembro de 2024, foi anunciada a sua indicação pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, após a exoneração do ministro Silvio Almeida.[1][5] Sua nomeação foi publicada no Diário Oficial da União no dia 9 de setembro de 2024[1]. Tomou posse no dia 11 do mesmo mês, em cerimônia administrativa,[20] sendo a solenidade pública da posse realizada em 27 de setembro.[21]
Ano | Eleição | Partido | Candidata a | Votos | % | Resultado | Ref |
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2018 | Estaduais em Minas Gerais | PT | Deputada estadual | 30.176 | 0,30% | Suplente | [22] |
2020 | Municipal de Belo Horizonte | Vereadora | 5.985 | 0,51% | Eleita | [23] | |
2022 | Estaduais em Minas Gerais | Deputada estadual | 50.416 | 0,45% | Eleita | [24] |
A mineira foi empossada em uma cerimônia administrativa fechada, em Brasilia. A solenidade pública está prevista para semana que vem.
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