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Mateus (Vila Real)

freguesia do município de Vila Real, Portugal Da Wikipédia, a enciclopédia livre

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Mateus é uma povoação portuguesa sede da Freguesia de Mateus do Município de Vila Real, freguesia com 4,14 km² de área[1] e 3539 habitantes (censo de 2021)[2], tendo, por isso, uma densidade populacional de 854,8 hab./km².

Factos rápidos Freguesia, Localização ...

Além da sede, a Freguesia de Mateus inclui no seu território os seguintes lugares: Abambres, Bairro do Marrão, Boque (lugar partilhado com a freguesia urbana de Vila Real) e Raia.

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História

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Perspectiva

A mais antiga referência escrita que se conhece surge no foral que D. Sancho II concedeu a Roalde (São Martinho de Anta), em 1208.

A história de Mateus está intimamente ligada a Arroios, sendo freguesias meeiras, isto é, partilhando entre si alguns lugares (os fiéis iam à missa uma semana a São Martinho de Mateus e na seguinte a São João de Arroios).[3]

Tal como todas as demais terras pertencentes aos Marqueses de Vila Real, Mateus passou em 1641 para a posse da Coroa, quando o Marquês e o seu herdeiro foram executados sob acusação de conjura contra D. João IV. Em 1654, passou a integrar o património da recém-criada Sereníssima Casa do Infantado, situação que se manteve até à extinção desta, aquando das reformas do Liberalismo.

Pertenceram à freguesia de Mateus alguns lugares da margem esquerda do Corgo integrados na (entretanto extinta) freguesia de São Pedro desde 1960: Bairro dos Prazeres, Além-Rio…

Casa de Mateus

Esta freguesia tornou-se notável, sobretudo a partir do 1.º quartel do século XVII, quando, em 1620, o Dr. António Alvares Coelho aí instituiu uma grande pastelaria.

D. José Maria de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos, fidalgo da Casa Real, foi o mais célebre morgado de Mateus, senhor deste morgadio de Mateus e dos da Cumieira e Sabrosa, entre outros vínculos em Trás-os-Montes. Editou em Paris Os Lusíadas , na oficina de Didot, no formato de quarto Atlântico, com gravuras em aço, no ano de 1817. O morgadio centrava-se no actual Palácio de Mateus, que D. Fernando de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos melhorou substancialmente. Em 1970 foi transformado em fundação (Fundação da Casa de Mateus) por D. Francisco de Sousa Botelho de Albuquerque, Conde de Mangualde, Vila Real e Melo.

Outras casas existem nesta freguesia, além do Palácio de Mateus, com importância no meio social, económico e religioso, entre elas a Casa das Panquecas, a Casa da Paçoca e a Casa de Urros.

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Património

Equipamentos e Instituições

  • «Associação de Pais da Monsenhor Jerónimo do Amaral» 🔗
  • Agrupamento de Escolas Monsenhor Jerónimo do Amaral
  • Centro de Saúde N.º2 de Vila Real
  • Unidade de Saúde Familiar
  • Centro Paroquial de Mateus (Pavilhão Gimnodesportivo, ATL e Banda de Música de Mateus)
  • Campo D. Francisco De Sousa Albuquerque, em Mateus
  • Campo Dª Maria de Lurdes Amaral, em Abambres
  • Campo Dª Maria da Piedade Amaral, em Abambres

Actividades Económicas

  • Agricultura
  • Serralharia
  • Comércio
  • Construção civil
  • Turismo de habitação

Colectividades

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Festas e Romarias

  • S. Martinho (11 de novembro)
  • S. Sebastião (julho)
  • Santo Isidro (agosto)
  • Nossa Senhora dos Prazeres (abril)

Turismo Rural

Demografia

Em 1801 tinha 497 habitantes[4], e em 1849 tinha 652[5].

Nota: a Freguesia de Mateus sofreu perdas territoriais em 1960.

A população registada nos censos foi:[2]

Mais informação Ano, Pop. ...
Mais informação Distribuição da População por Grupos Etários ...
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Ver também

Referências

  1. «Carta Administrativa Oficial de Portugal CAOP 2013». descarrega ficheiro zip/Excel. IGP Instituto Geográfico Português. Consultado em 10 de dezembro de 2013. Arquivado do original em 9 de dezembro de 2013
  2. Instituto Nacional de Estatística (23 de novembro de 2022). «Censos 2021 - resultados definitivos»
  3. Ribeiro Aires (2007) — História das Freguesias do Concelho de Vila Real. Vila Real: Maronesa. pp. 363 ss.
  4. Luís Nuno Espinho da Silveira, coord. (2001) – "Os Recenseamentos da População Portuguesa de 1801 e 1849: Edição crítica, vol. I" (Censos 1801), p. 241 (ficheiro: p. 250).
  5. Luís Nuno Espinho da Silveira, coord. (2001) – idem, vol. III (Censos 1849), p. 788 (ficheiro: p. 133).
  6. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  7. INE. «Censos 2011». Consultado em 11 de dezembro de 2022
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Ligações externas

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