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Mezcal

bebida alcoólica destilada Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Mezcal
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 Nota: Se procura o cacto alucinógeno, veja Lophophora williamsii.

Mezcal (termo espanhol aportuguesado para mescal no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa; proveniente do náuatle mexcalli, uma possível derivação de metl = "ágave" + ixcalli = "cozimento" ou "decocção")[2][3] é uma bebida alcoólica destilada, produzida a partir do sumo fermentado de plantas do gênero Agave (regionalmente conhecidas sob o nome maguey pela população). O mezcal diferencia-se da tequila por ser uma bebida mais "rústica", com técnicas artesanais que remontam a séculos e são mantidas por pequenos empresários familiares, chamados palenqueros e palenques suas destilarias, produzindo lotes limitados da bebida, de geração em geração, sendo em geral destilada apenas uma ou duas vezes, contra duas ou três da tequila, que só pode ser extraída do sumo da ágave azul: Agave tequilana. Segundo sua Declaração de Proteção de Origem, vigente desde 1994, o mezcal é produzido nos estados mexicanos de Durango, Guerrero, San Luis Potosí e Zacatecas e sobretudo Oaxacaː o mezcal oaxaqueño, que supre mais de 70% de sua produção engarrafada;[1][4][5][6][7] sua Norma Oficial Mexicana-070-SCFI-1994 afirmando que as espécies de ágave oficialmente admitidas na sua fabricação são: Agave angustifolia, Agave esperrima, Agave weberi, Agave potatorum e Agave salmiana,[8] a produção se iniciando no século XVI entre as cidades de Armería-Ayuquila/Coahuayana-Tuxpan com o emprego de A. angustifolia.[9]

Factos rápidos Tipo, Origem ...
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Garrafa contendo o mezcal e seu gusano (a larva da mariposa, ou traça, Comadia redtenbacheri, o gusano rojo de maguey; praga biológica da planta de ágave).[1]
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Garrafas do mezcal de Oaxaca (oaxaqueño) expostas para a compra.
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Cântaro para servir mezcal em Oaxaca, México.
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Mais de 70% da bebida alcoólica mezcal é destilada e engarrafada no estado de Oaxaca (em preto), no sudoeste México, região do oceano Pacífico.[1]
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Origem

Durante muito tempo se acreditou que o destilado de ágave defumada, chamado mezcal, tivesse uma origem posterior à colonização espanhola da América, porém em 2018 um estudo confirmou uma origem ameríndia para esta bebida, através de uma série de fornos descobertos por arqueólogos em Tlaxcala; usados entre os anos 600 e 400 antes de Cristo, no princípio se acreditando que tais fornos tivessem servido para o cozimento de cerâmica.[10] Bebidas fermentadas nativas e feitas de plantas de ágave, como o pulque, já existiam no México antes da chegada dos espanhóis, mas a origem pós-hispânica do mezcal está ligada à introdução de alambiques do tipo filipino na Nova Espanha por migrantes filipinos em Colima, vindos dos galeões provenientes de Manila, no final do século XVI e início do século XVII (durante o comércio de galeões entre o México e as Filipinas entre 1565 e 1815). Esses alambiques eram inicialmente usados para fazer destilado de coco (conhecido nas Filipinas como lambanóg), mas foram rapidamente adotados pelos povos indígenas das regiões costeiras do Pacífico mexicano e aplicados à destilação do coração da planta de ágave, chamado piña, para a produção do mezcal; feita com mais intensidade a partir do início do século XVII, quando o governo colonial da Espanha proibiu o destilado de coco e emitiu uma ordem para a destruição das plantações de coco em Colima, pois este competia com as vendas de bebidas alcoólicas importadas da Espanha; também sendo a razão pela qual a destilação não foi inicialmente introduzida no México. Embora a ordem não tenha sido totalmente cumprida, a proibição do destilado de coco, até sua extinção em 1700, levou à expansão e comercialização da produção de mezcal para suprir a demanda local por bebidas alcoólicas baratas; no ano de 1785 o rei Carlos III de Espanha proibindo a sua produção e venda, junto com a tequila, embora o seu comércio ilícito tenha continuado até a proibição ser revogada, em 1795, por Carlos IV de Espanha, com novos impostos subsequentes implementados sobre a sua produção.[9][11][12]

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Produção e cultura

O mezcal pode ser destilado a partir de 30 das 159 espécies de ágave mexicanas, a sua produção começando com a fervura do coração da planta por vários dias, em fornos subterrâneos que lhe conferem o sabor defumado que lhe é intenso e característico. Os corações de ágave cozidos são macerados e deixados para fermentar em grandes barris com água, posteriormente sendo destilados até duas vezes em alambiques e envelhecidos por um período que varia de um mês a vários anos; tal bebida alcoólica fazendo parte da cultura mexicana desde o século XVII.[1]

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Classificação e tipos

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O mezcal pode ser classificado de três maneiras principais, segundo a Norma Oficial Mexicana NOM-070-SCFI-2016: por seu processo de elaboração, por seu tempo de maturação e pelas espécies de ágave utilizadas em sua produção.[14][15]

Por processo de elaboração

De acordo com a regulamentação mexicana, o mezcal é dividido em três categorias conforme seus métodos de produção:[16][17] Mezcal ancestral: Elaborado com processos tradicionais que remontam a séculos, transmitidos por gerações. A cocção é realizada em fornos cônicos subterrâneos (náuatle: palenque), a moagem utiliza maço de madeira ou tahona (uma grande pedra circular de origem vulcânica puxada por mulas ou bois), a fermentação ocorre em recipientes de madeira, barro ou piletas de alvenaria, e a destilação é feita em monteras também de barro, com fogo direto, incluindo as fibras do ágave no processo. Não utiliza nenhum equipamento elétrico ou moderno.[18]

Mezcal artesanal: Mantém métodos tradicionais mas permite o uso de alguns equipamentos modernos. A cocção pode ser em fornos cônicos ou de alvenaria, a moagem pode ser feita com tahona ou máquinas, a fermentação ocorre em recipientes de madeira, barro, piletas de alvenaria ou tanques de pedra, e a destilação é realizada em alambiques de cobre, barro ou madeira, com fogo direto.[19]

Mezcal (ou industrial): Produzido em escala comercial maior, utilizando tecnologia avançada. A cocção pode ser feita em autoclaves ou difusores, a moagem em máquinas desgarradoras ou trens de moinhos, a fermentação em grandes tanques de aço inoxidável ou piletas de alvenaria, e a destilação em colunas de aço inoxidável, sem incluir as fibras do ágave.[19]

Por tempo de maturação

A classificação por envelhecimento define a cor e características de sabor do mezcal:[20][21] Mezcal joven (ou blanco): Engarrafado imediatamente após a destilação ou com pouco tempo de repouso (até dois meses). Apresenta cor amarelo clara ou transparente, com aromas e sabores puros do ágave defumado, sendo o mais fresco e vibrante.

Mezcal reposado: Mantido em barricas de madeira (geralmente de carvalho, encino branco ou roble) entre 2 e 12 meses. Adquire cor amarelo-dourado, textura mais suave e notas amadeiradas que complementam o sabor do ágave.

Mezcal añejo: Envelhecido por mais de 12 meses em barricas de madeira. Possui cor âmbar intenso a ocre, sabor complexo e robusto, com perfil profundo que equilibra as notas do ágave com as características da madeira.

Mezcal madurado em vidro: Armazenado em recipientes de vidro por no mínimo 12 meses, mantido sob terra ou em espaço com condições estáveis de escuridão, temperatura e umidade. Os recipientes devem ter capacidade entre 5 e 20 litros para certificação.[22]

Por espécie de agave

O mezcal pode ser produzido com mais de 30 espécies de ágave, cada uma conferindo características únicas de sabor e aroma.[23] As mais comuns incluem:[24][25] Espadín (Agave angustifolia): O mais comum, responsável por cerca de 80-90% de toda a produção de mezcal. Amadurece em 7 a 10 anos, possui alto teor de açúcar e produz mezcal com notas terrosas, vegetais, cítricos e doces, com sabor de ágave assado similar a batata-doce com mel. É o ancestral genético do ágave azul usado na tequila.

Tobalá (Agave potatorum): Considerado o "rei dos mezcais", cresce naturalmente em altitudes elevadas, em solo rochoso e sombreado, frequentemente à sombra de árvores de carvalho. É pequeno (são necessárias cerca de oito piñas de tobalá para igualar uma de espadín) e não produz rebentos clonais, dependendo de aves e morcegos para dispersar suas sementes por polinização. O mezcal resultante é delicado, floral, frutado, podendo apresentar notas de cera, caramelo e especiarias sutis, sendo geralmente mais caro devido à sua escassez.

Madrecuixe (Agave karwinskii): Cresce em forma cilíndrica alta e leva de 12 a 15 anos para amadurecer. Produz mezcal com perfil vegetal, frutado e herbáceo, com notas de pimenta e ervas.

Tepeztate (Agave marmorata): Possui reputação quase mítica por ser o ágave que leva mais tempo para amadurecer (até 35 anos na natureza) e ter rendimento muito baixo (são necessários três vezes mais tepeztate que espadín para produzir a mesma quantidade de mezcal). Apresenta aroma rico e terroso com notas de frutas tropicais maduras, sendo o mais aromático de todos os mezcais.

=== Operações adicionais === Além das classificações principais, a norma permite operações que modificam o sabor do mezcal:[26]

Abocado com: Mezcal saborizado pela adição de insetos (como o gusano), frutas ou ervas dentro da garrafa após a destilação, independentemente de sua classe.

Destilado com: Mezcal saborizado durante o processo de destilação, geralmente aplicado apenas a mezcais jovens. Inclui o tradicional mezcal de pechuga, onde é colocada uma pechuga de peru, frango ou coelho durante a destilação, além de mezcais destilados com frutas ou pelos de elote (milho).

== Diferenças com a tequila == Embora tanto o mezcal quanto a tequila sejam destilados mexicanos produzidos a partir de plantas do gênero Agave, existem diferenças significativas entre as duas bebidas:[27]

Matéria-prima: A tequila só pode ser produzida com uma única espécie de ágave, a Agave tequilana (ágave azul), enquanto o mezcal pode ser elaborado com mais de 30 espécies diferentes de ágave, cada uma conferindo características únicas ao produto final.

Região de produção: A tequila tem denominação de origem restrita principalmente ao estado de Jalisco e algumas municípios de outros estados, enquanto o mezcal é produzido em nove estados mexicanos, com concentração em Oaxaca.

Processo de cocção: O mezcal é tradicionalmente cozido em fornos subterrâneos (revestidos de pedra e aquecidos com lenha), o que lhe confere seu característico sabor defumado intenso. A tequila, por sua vez, é geralmente cozida em fornos de vapor industriais (autoclaves) ou fornos de alvenaria acima do solo, resultando em sabor menos defumado.

Método de produção: O mezcal mantém forte tradição artesanal, com muitos produtores usando tahona (moenda de pedra puxada por animais) e alambiques de cobre ou barro. A tequila é predominantemente produzida de forma industrial, com equipamentos modernos e processos padronizados.

Destilação: O mezcal é tradicionalmente destilado uma ou duas vezes, enquanto a tequila passa por duas ou três destilações, resultando em um produto mais refinado e menos rústico.

Perfil de sabor: O mezcal apresenta sabor mais intenso, defumado e complexo, com características que variam amplamente conforme a espécie de ágave e o método de produção. A tequila tem perfil mais uniforme e suave, com notas adocicadas do ágave azul.

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Consumo no Brasil

O mezcal ainda enfrenta desafios significativos para conquistar o mercado brasileiro, diferentemente da tequila, que já possui reconhecimento e distribuição estabelecidos no Brasil. A ausência de reconhecimento regulatório específico para o mezcal no país dificulta sua importação e comercialização, limitando sua disponibilidade principalmente a bares e restaurantes especializados em bebidas premium.[5] Em 2018, Brasil e México assinaram um acordo de livre comércio que incluiu o reconhecimento mútuo das denominações de origem da cachaça e da tequila, mas o mezcal não foi contemplado neste acordo. Esta lacuna regulatória é apontada como um dos principais obstáculos para a expansão do mezcal no mercado brasileiro, pois sem o reconhecimento oficial, importadores e distribuidores enfrentam maiores burocracia e custos para trazer o produto ao país.[28]

Apesar das dificuldades, há um crescente interesse por destilados artesanais e bebidas mexicanas autênticas no Brasil, o que pode representar uma oportunidade futura para o mezcal, especialmente entre consumidores que buscam experiências gastronômicas diferenciadas e produtos com história cultural rica.

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Desafios ambientais e econômicos

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Com sua confecção em nove estados que garantem a sua autenticidade (principalmente nos estados de Durango, Guerrero, Oaxaca, San Luis Potosí, Puebla e Zacatecas),[5][6][29] e concentrada predominantemente na região sudoeste do país (no estado de Oaxaca), o mercado de exportação do mezcal enfrenta uma demanda global que traz desafios ecológicos e de oferta, pois a expansão de seu cultivo provoca perda de florestas e de biodiversidade (que podem incluir a diminuição das espécies de Agave disponíveis) na medida em que o meio-ambiente cede espaço para a monocultura de determinadas plantas produtoras, que podem levar muitos anos para amadurecer até o ponto da sua conversão em mezcal, além do risco da diminuição de floradas e de seus morcegos polinizadores, deixando agricultores expostos a oscilações de preço e com uma oferta e demanda imprevisíveis.[1][6][29]

Regulamentação e concorrência

Graças a seus certificados de qualidade e procedência, desde o ano de 1994 cada vez mais visando a exportação e o lucro, principalmente a partir do início do século XXI, com o consumo nos Estados Unidos tendo superado o mexicano, os produtores de mezcal artesanal estão a reclamar de valores muito altos cobrados pelo Consejo Regulador del Mezcal (CRM), além das lentas questões burocráticas para a obtenção de um certificado governamental que possa fazer suas bebidas serem denominadas "mezcal", os desprovidos de tal qualificação não podendo rotular seus produtos com este nome, mesmo que sigam os métodos tradicionais de produção; sofrendo também a pressão de grandes destilarias tecnológicas que muitas vezes são empresas de patrimônio na mão de estrangeiros.[7][30][31]

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O verme da garrafa e outros insetos

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Algumas marcas de mezcal costumam introduzir o gusano (a lagarta de uma mariposa: Comadia redtenbacheri, popularmente denominada gusano rojo de maguey = "verme vermelho do ágave") dentro das garrafas de mezcal. Esta larva de inseto, que normalmente se desenvolve no meio das plantas do ágave, deve ser colhida cuidadosamente e manter-se intacta se submetida a determinado teor alcoólico desta bebida: abaixo deste teor, ela se desintegra; os produtores começando a colocar tais "larvas do mezcal" dentro das suas garrafas nas décadas de 1940/1950, crendo-se que o empresário Jacobo Lozano Paez tenha sido o primeiro "mestre mezcalero" a colocar larvas no interior das garrafas como estratégia de marketing; alguns produtores dispensando a sua inclusão,[1][32][33] outros afirmando que isso só indica um produto de baixa qualidade.[34]

Sal de gusano

Tanto as larvas do gusano rojo, já citadas, quanto as do gusano blanco de maguey (a lagarta da borboleta Aegiale hesperiaris, que também ataca Agave) são usadas no preparo do sal de gusano, quando são moídas e combinadas com pimenta vermelha e sal de cozinha; assim feitas para ser saboreadas junto a uma dose de mezcal acompanhada por uma fina fatia de laranja ou limão;[1][35][36] este tempero também podendo ser polvilhado diretamente sobre o líquido.[33] Marcas de mezcal podem produzir este sal de gusano para complementar seus produtos.[36] Outra maneira tradicional de saborear a bebida é com um copo de água para refrescar o paladar entre os goles.[37]

Picudo del agave

Além dos dois Lepidoptera citados como gusanos de maguey, que atacam as plantas usadas na confecção do mezcal, há também o picudo del agave: Scyphophorus acupunctatus, um besouro da família Curculionidae (gorgulhos) que é considerado a principal praga biológica das plantas de ágave, incluindo o ágave azul (para a produção de tequila), no México.[38]

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Ver também

Tequila Pulque Cachaça Denominação de origem

Referências

  1. Kawahara, Akito Y.; Martinez, Jose I.; Plotkin, David; Markee, Amanda; Butterwort, Violet; Couch, Christian D.; Toussaint, Emmanuel F. A. (8 de março de 2023). «Mezcal worm in a bottle: DNA evidence suggests a single moth species» (em inglês). Zoological Science (PeerJ). 1 páginas. Consultado em 11 de dezembro de 2025
  2. HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles; FRANCO, Francisco Manoel de Mello (2001). Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa 1ª ed. Rio de Janeiro: Objetiva. p. 1902. 2922 páginas. ISBN 85-7302-383-X
  3. «mexcalli.» (em inglês). Nahuatl Dictionary. 1 páginas. Consultado em 11 de dezembro de 2025. A possible derivation is from ME-TL 'maguey' and (I)XCA 'to bake something'.
  4. Houghton Mifflin Company (1982). The American Heritage Dictionaryː Second College Edition (em inglês) 2ª ed. United States: Houghton Mifflin. p. 755. 1568 páginas. ISBN 0-395-33959-6
  5. Komiya, Ken (8 de dezembro de 2025). «Por que o mezcal ainda não conquistou o Brasil?». Quetzalli. 1 páginas. Consultado em 11 de dezembro de 2025
  6. Dirección Divisional de Asuntos Jurídicos (24 de novembro de 2009). «DECLARACION General de Protección de la Denominación de Origen Mezcal» (em espanhol). IMPI – Instituto Mexicano de la Propiedad Industrial. p. 2. Consultado em 11 de julho de 2022. Arquivado do original em 27 de outubro de 2011
  7. Garrone, Max (18 de dezembro de 2013). «Why mezcal is worth fighting for in a sea of commodified booze» (em inglês). Mezcalistas. 1 páginas. Consultado em 11 de dezembro de 2025
  8. Tercero, Raúl Ramos (17 de agosto de 1994). «NORMA Oficial Mexicana NOM-070-SCFI-1994, Bebidas alcohólicas-Mezcal-Especificaciones» (PDF) (em espanhol). Colegio de Postgraduados: Colpos. p. 3-4. 11 páginas. Consultado em 11 de julho de 2022. Arquivado do original (PDF) em 8 de outubro de 2013
  9. Zizumbo-Villarreal, Daniel; Colunga-GarcíaMarín, Patricia (14 de julho de 2007). «Early coconut distillation and the origins of mezcal and tequila spirits in west-central Mexico» (em inglês). Genetic Resources and Crop Evolution. Volume 55 (Springer). p. 493-510. Consultado em 11 de dezembro de 2025
  10. Agência EFE (4 de setembro de 2018). «Estudo confirma a origem pré-hispânica do mezcal». Agência Brasil. 1 páginas. Consultado em 11 de dezembro de 2025
  11. «Tequila: A Brief History» (em inglês). Academia Patrón. 1 páginas. Consultado em 11 de dezembro de 2025
  12. «Lambanóg (bebida filipina)». Gastronomiac. 1 páginas. Consultado em 11 de dezembro de 2025
  13. Bourke, John G. (janeiro de 1893). «Primitive Distillation among the Tarascoes» (em inglês). American Anthropologist Vol. 6, No. 1. (JSTOR). p. 65-70. Consultado em 11 de dezembro de 2025
  14. «¿Cuántos tipos de mezcal existen?» (em espanhol). Mezcologia. 1 páginas. Consultado em 26 de dezembro de 2025
  15. «¿Cuáles son los tipos de mezcal?» (em espanhol). Koven Spirits. 4 de abril de 2024. 1 páginas. Consultado em 26 de dezembro de 2025
  16. «Descubre los diferentes tipos de mezcal y elige tu favorito» (em espanhol). Robb Report en Español. 24 de março de 2024. 1 páginas. Consultado em 26 de dezembro de 2025
  17. «¿Artesanal o ancestral? ¿Provoca resaca? Datos del mezcal, una bebida mexicana» (em espanhol). SinEmbargo. 10 de outubro de 2021. 1 páginas. Consultado em 26 de dezembro de 2025
  18. «¡Los Tres Tipos de Producción de Mezcal: Descubre las Diferencias!» (em espanhol). Púa Mezcal. 1 páginas. Consultado em 26 de dezembro de 2025
  19. «¡Los Tres Tipos de Producción de Mezcal: Descubre las Diferencias!» (em espanhol). Púa Mezcal. 1 páginas. Consultado em 26 de dezembro de 2025
  20. «Mezcal: sus diferentes tipos y como identificarlos» (em espanhol). México Desconocido. 15 de setembro de 2018. 1 páginas. Consultado em 26 de dezembro de 2025
  21. «¿Cómo identificar un mezcal joven de uno reposado? Aquí te explicamos» (em espanhol). Gastrolab. 1 páginas. Consultado em 26 de dezembro de 2025
  22. «¿Cuántos tipos de mezcal existen?» (em espanhol). Mezcologia. 1 páginas. Consultado em 26 de dezembro de 2025
  23. «Tipos de mezcal artesanal en México» (em espanhol). Guardian del Tesoro. 19 de maio de 2025. 1 páginas. Consultado em 26 de dezembro de 2025
  24. «Get To Know 5 Types Of Mezcal» (em inglês). Food Republic. 7 de junho de 2023. 1 páginas. Consultado em 26 de dezembro de 2025
  25. «Your Guide to Mezcal—And Why Agave Type Matters» (em inglês). Wine Enthusiast. 24 de janeiro de 2024. 1 páginas. Consultado em 26 de dezembro de 2025
  26. «¿Cuántos tipos de mezcal existen?» (em espanhol). Mezcologia. 1 páginas. Consultado em 26 de dezembro de 2025
  27. «Tipos de mezcal artesanal en México» (em espanhol). Guardian del Tesoro. 19 de maio de 2025. 1 páginas. Consultado em 26 de dezembro de 2025
  28. Komiya, Ken (8 de dezembro de 2025). «Por que o mezcal ainda não conquistou o Brasil?». Quetzalli. 1 páginas. Consultado em 26 de dezembro de 2025
  29. Caputo, Paul (8 de dezembro de 2025). «Como a Amarás Preserva o Raro Agave Enquanto Exporta Mezcal para Todo o Mundo». Forbes. 1 páginas. Consultado em 11 de dezembro de 2025
  30. Malczewski, Kate (16 de julho de 2021). «Monopoly no more: how mezcal certification is changing» (em inglês). The Spirits Business. 1 páginas. Consultado em 11 de dezembro de 2025
  31. «Exporting Mezcal: Challenges and Opportunities for the Global Market» (em inglês). Mezculture. Novembro de 2024. 1 páginas. Consultado em 11 de dezembro de 2025
  32. «ACERCA DEL GUSANO DEL MAGUEY». Feria del Mezcal Oaxaca 2019. Consultado em 21 de outubro de 2019.
  33. Difford, Simon. «Mezcal worm (Con Gusano)» (em inglês). Difford's Guide. 1 páginas. Consultado em 11 de dezembro de 2025. Collecting is difficult because the larva must not be damaged in any way. Otherwise the mezcal would become cloudy.
  34. Bell, Emily (17 de agosto de 2023). «The Real Story Behind The Tequila Worm» (em inglês). VinePair. 1 páginas. Consultado em 11 de dezembro de 2025
  35. ChavezBush, Leigh. «Maguey Worm» (em inglês). Atlas Obscura. 1 páginas. Consultado em 11 de dezembro de 2025
  36. Sierra-Mohamed, Sarah (21 de setembro de 2023). «What Is Sal De Gusano (Aka Worm Salt) And How Do You Use It?» (em inglês). Food Republic. 1 páginas. Consultado em 11 de dezembro de 2025
  37. McGrath, Ted (6 de janeiro de 2019). «2018 - Mexico - Oaxaca - Mezcal El Rey de Matatlán - 4 of 4» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 11 de dezembro de 2025. The other tradition is neat with a glass of water to freshen the pallet between sips.
  38. Jiménez, José Carmen Ugalde. «Plagas y Enfermidades del agave: picudo del agave Scyphophorus acupunctatus» (em espanhol). OSIAP (Scribd). p. 3. 20 páginas. Consultado em 11 de dezembro de 2025. El picudo del agave es considerado como la plaga más importante, en México.
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