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Moviecom

Rede brasileira de cinemas Da Wikipédia, a enciclopédia livre

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A Moviecom é uma empresa brasileira do ramo de exibição cinematográfica, sediada na cidade de Botucatu e com escritório de operações na cidade de São Paulo. Está presente em vinte cidades de oito Unidades da Federação localizados em quase todas as regiões do país, à exceção da Região Sul e seu parque exibidor é composto por 22 complexos, perfazendo 109 salas, média de 4,95 salas por complexo. Suas 19 128 poltronas perfazem uma média de 175,49 assentos por sala [2].

Factos rápidos Razão social, Tipo ...
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História

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Entrada do Moviecom Boa Vista, janeiro de 2016

As origens da empresa remontam ao ano de 1926, quando foi fundada a Cinematográfica Araújo Passos, na cidade de Botucatu, pelas mãos dos empresários Azor de Araújo e João José Passos, atuando inicialmente como distribuidora de filmes[3]. A cidade abrigava um importante entreposto ferroviário e por lá passavam duas estradas de ferro que atendiam a três estados, razão pela qual importantes empresas distribuidoras norte-americanas, como Warner e Paramount, abriram escritórios por lá[4]. Começou a atuar ramo de exibição em 1946, com a abertura de salas nas cidades de Tietê (no Estado de São Paulo), Apucarana, Cornélio Procópio e Maringá (todas no Estado do Paraná) e deixou o ramo da distribuição em 1970, quando já era administrada por João Gilberto de Araújo e Ronaldo Passos[4], membros da segunda geração das famílias.

Em 1996, houve uma divisão societária que originou as empresas Cinematográfica Araújo, mais conhecida como Cine Araújo, e a Cinematográfica Passos, conhecida pelo nome de Moviecom[5][6]. Começou de forma tímida, com pequenos complexos de duas salas nas cidades de Franca, Jundiaí e Presidente Prudente, sendo que em 1999 um novo sócio, Leonardo Frossard de Faria, passaria a fazer parte da empresa. Inicialmente a rede utilizou a marca Circuito Passos, sendo que seu endereço na web era "circuitopassos" ponto com, somente adotando a nova marca em 2003, como forma de se desvincular de um nome de família e adotar uma denominação considerada mais comercial.[4][7][8]

A empresa cresceu rapidamente, abrindo complexos em diversos cidades do país, como Aracaju, Belém, Juiz de Fora, Natal, Montes Claros e várias outras do interior de São Paulo, além de duas filiais na capital paulista (Moviecom Boa Vista, no bairro de Santo Amaro e Moviecom Penha, no bairro paulistano homônimo). Tornou-se o maior exibidor do Estado do Pará, tendo alcançado o 7º. lugar no ranking nacional por número de salas já em 2002[3].

Em 15 de setembro de 2021 se juntou ao Cineart, GNC Cinemas e o Cinesystem para a criação do Conebi (Consórcio Exibidores Brasileiros Independentes).[9]

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Formatos de exibição e modernização

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Fila da bilheteria do Moviecom Conquista Sul de Vitória da Conquista

A rede tem progressivamente abandonado a exibição dos filmes legendados, em virtude da mudança do gosto do público, que passou a preferir as cópias dubladas, conforme pesquisa do IBOPE[10][11][12]. De acordo com o portal especializado em cinema Filme B, exibições legendadas na Moviecom foram inferiores a 5% no ano de 2014[13]. Em contrapartida, tem realizado mostra de filmes de arte, como 39º Festival SESC Melhores Filmes, que ocorreu no Taubaté Shopping da cidade de Taubaté em abril de 2013[14], com ingressos gratuitos. Por seu turno, o complexo de Natal abrigou o Festival Varilux de Cinema Francês nas edições de 2014[15] e 2015[16].

No que se refere à digitalização (processo de substituição dos projetores de película 35mm por equipamentos digitais), a empresa atingiu 83,9% de suas salas em março de 2015, conforme informe de acompanhamento de mercado da Agência Nacional de Cinema - ANCINE.[17][18].

O diretor de marketing e operações da empresa, Gustavo W. Ballarin, recebeu a premiação de "Destaque Profissional de Marketing", referente ano de 2013, do Prêmio ED - Exibição e Distribuição, promovido pelas empresas Espaço Z e Tonks, especializadas em mercado exibidor[19]. A empresa encerrou o ano de 2015 no sétimo lugar entre as maiores redes de cinema do Brasil por número de salas (market share de 2,8%), perdendo apenas para as redes CinemarkCinépolisGrupo Severiano RibeiroCine Araújo, Cinesystem e UCI Cinemas, respectivamente.[20]

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Público

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Mascote da Moviecom situado no complexo Boa Vista

Abaixo a tabela de público e sua evolução de 2003 até 2019, considerando o somatório de todas as suas salas a cada ano. No período avaliado, o crescimento do frequentadores da rede foi da ordem de 226,06%, sendo que a variação mencionada é uma comparação com os números do ano imediatamente anterior.

Os dados de 2008 até 2013 foram extraídos do banco de dados Box Office do portal de cinema Filme B [21][22], sendo que os números de 2003 à 2007 e 2014 à 2015 têm como origem o Database Brasil.[23] Já os dados de 2016 em diante procedem do relatório "Informe Anual Distribuição em Salas Detalhado", do Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual (OCA) da ANCINE.[24]

Mais informação Ano, Público total ...

Prêmio

  • 2013: Prêmio ED (venceu}[25]

Referências

  1. «Consulta - Salas de Exibição Cadastradas (para uso no Sadis Detalhado)». ANCINE - Agência Nacional do Cinema. 9 de junho de 2017. Consultado em 10 de junho de 2017
  2. Thiago Stivaletti (Novembro de 2015). «Príncipe do interior» (PDF). Revista Filme B. Consultado em 12 de janeiro de 2016
  3. «Corporativo | Moviecom: viva o cinema». www.moviecom.com.br. Consultado em 26 de julho de 2015
  4. «Cinema do Pátio Roraima Shopping inaugura nesta quinta-feira». www.bvnews.com.br. Consultado em 29 de julho de 2015
  5. «:: Circuito Passos ::». 26 de maio de 2002. Consultado em 8 de novembro de 2015
  6. «Circuito Passos». 30 de janeiro de 2003. Consultado em 8 de novembro de 2015
  7. «Público prefere filmes dublados aos legendados». Guia da Semana. Consultado em 8 de novembro de 2015
  8. «Filme B - Revista». Maio de 2015. Consultado em 8 de novembro de 2015[ligação inativa]
  9. «Natal – RN | Festival Varilux de Cinema Francês». variluxcinefrances.com. Consultado em 8 de novembro de 2015
  10. «Natal - RN - Festival Varilux de Cinema Francês 2015». Festival Varilux de Cinema Francês 2015. Consultado em 8 de novembro de 2015
  11. Thiago Stivaletti (7 de maio de 2015). «Filme B - Notícias». Consultado em 7 de agosto de 2015
  12. Luciana Buchala e Luana Maíra R. A. da Silva (Maio de 2015). «ANCINE - INFORME DE ACOMPANHAMENTO DO MERCADO» (PDF). Consultado em 7 de agosto de 2015
  13. «Prêmio ED 2013». www.premioed.com.br. Consultado em 26 de setembro de 2016
  14. «Ranking das Empresas Exibidoras - 2015» (PDF). Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual – OCA. ANCINE. Janeiro de 2016. Consultado em 26 de setembro de 2016
  15. «Filme B - o maior portal sobre o mercado de cinema no Brasil». www.filmeb.com.br. Consultado em 19 de setembro de 2015
  16. «Identificação - Box Office Brasil». www.filmebboxofficebrasil.com. Consultado em 17 de outubro de 2015
  17. «Ranking exibidores de 2014 (público) - top 50». Data base Brasil 2014. Filme B. Janeiro de 2015. Consultado em 16 de outubro de 2016
  18. «Cinema | Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual». oca.ancine.gov.br. Consultado em 16 de novembro de 2017
  19. «PRÊMIO ED 2013: KINOPLEX, CINÉPOLIS E DISNEY SÃO DESTAQUES DESTA EDIÇÃO». Portal Exibidor. Tonks. 12 de dezembro de 2013. Consultado em 22 de outubro de 2021. Cópia arquivada em 23 de outubro de 2021
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Ligações externas

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