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Papa-Léguas (desenho animado)
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Papa-Léguas é uma série de desenho animado americana criado pelo diretor Chuck Jones com histórias desenvolvidas pelo escritor Michael Maltese.[1] Teve seu primeiro episódio exibido no dia 16 de setembro de 1949.
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Origem
Quando os roteiristas da Warner Bros decidiram que precisavam de um novo tipo de curta, a única coisa que todos eles concordaram foi parodiar os desenhos de perseguição estilo Tom & Jerry.[2] Chuck Jones disse que "Embora muitas coisas me vieram à mente, a ideia de um coiote perseguindo um papa-léguas, eventualmente, veio para cima." O Coiote em particular é derivado de um canino similar no livro de Mark Twain Roughing It, onde um coiote é descrito como "um esqueleto alto, magrelo e doente, uma alegoria viva de Desejo. Ele está sempre faminto."[3] Sua aparência é baseada no animador Ken Harris.[4] Seu nome, "Wile E.", é um trocadilho com wily, "astuto".
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Premissa
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Perspectiva
Em um deserto cheio de rodovias, o faminto Wile E. Coyote sempre tenta capturar Papa-Léguas, encomendando produtos ACME, uma empresa fictícia que fabrica de tudo.
O Papa-Léguas passa todos os episódios a ludibriar as tentativas do Coiote em capturá-lo. Contando com astúcia, velocidade ou uma sorte absurda, o Papa-Léguas sempre escapa ileso de todas as artimanhas altamente criativas de seu arqui-inimigo, porque este sempre acaba pego por sua própria armadilha, "morrendo" em todos os episódios. O mais inusitado é que a simpatia do público fica sempre com o predador frustrado. Em Wabbit - A Looney Tunes Production, seu papel é uma mistura de seu papel em foco no Pernalonga com o seu papel EM foco no Papa-Léguas tentando de novo caçar e comer o Pernalonga, mas acaba sempre se dando mal graças a esperteza do Pernalonga e também graças ao Papa-Léguas que muitas vezes sempre impede que o Wile E. Coyote acaba caçando o Pernalonga, carregando o coelho esperto nas costas surgindo rapidamente emitindo "bip-bip", mas Wile E. Coyote acaba decidindo tentar caçar e comer o Papa-Léguas também toda vez que Papa-Léguas surge para salvar o Pernalonga.
Quarenta e oito curta animados foram feitos com o Wile E. Coyote perseguindo o Papa-Léguas, incluindo versões em computação gráfica na série animada O Show dos Looney Tunes.
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Discurso
Wile E. Coyote normalmente não faz um som, ao contrário do Papa-léguas, que emite o ocasional "bip-bip". Em vez disso, ele se comunica com placas que mostram a sua emoção, como "ai" ou "uh-oh". Ele tem sido conhecida a falar, no entanto, quando ele está em torno de Pernalonga (nesse caso, foi dublado pela mesma voz do coelho, Mel Blanc).
Mel Blanc quando faz a voz de Pepé Le Pew fazia-a com sotaque francês e no mesmo tom de voz, enquanto que quando Coyote fala, com o mesmo tom de voz, mas geralmente com sotaque britânico, muitas vezes, proclamando ser um "gênio super".
Em Wabbit - A Looney Tunes Production, ele conversa com Pernalonga igual como nos desenhos clássicos, mas ele não fala usando sinais no lugar de qualquer fala e voz, mas também continua levantando placas com frases.
Nomes de episódios e nomes científicos
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Perspectiva
No começo dos desenhos, há sempre um quadro parado em que o nome científico em pseudo-latim dos protagonistas surge, geralmente enfatizando a fome e estupidez do Coiote e a velocidade do Papa-Léguas.
Em Portugal, os episódios foram apenas dobrados para Home Media.
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Mandamentos
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Perspectiva
Em seu livro Chuck Amuck de 1989, Chuck Jones escreveu os 10 mandamentos do desenho do Papa-Léguas:
- O Papa-Léguas não pode prejudicar o Coiote; ele só deve correr e fazer “beep-beep” (porém, há dois episódios em que o Papa-Léguas dirigindo um ônibus atropela o Coiote).
- O Coiote não pode ser afetado por nenhuma força externa: seu fracasso deve advir unicamente do uso de produtos Acme ou de sua própria estupidez. (uma vez violada pela queda de um raio)
- Wile E. Coyote poderia acabar com sua caçada a qualquer momento – não fosse ele um fanático. Entretanto, ele jamais desistirá já que está sempre certo de que sua próxima tentativa será bem sucedida.
- Está vetado qualquer diálogo, com exceção de “beep-beep!”, além das placas do Coiote. (porém, em um curta o Coiote grita de dor e ri)
- O Papa-Léguas nunca deve deixar a estrada. (Violada ocasionalmente)
- Toda a ação deve se passar no habitat dos dois personagens: o deserto americano. (Violada uma vez, com constelações de Papa-Léguas e Coiote no céu)
- Todas as ferramentas, armas e outros artefatos devem ser de origem Acme.
- Sempre que possível, fazer da gravidade o pior inimigo do Coiote.
- O Coiote sempre sai mais humilhado do que ferido de suas armações.
- O público, no final das contas, é solidário ao Coiote.
Porém, o animador Michael Maltese disse nunca ter ouvido essas regras antes, explicando todas as violações.
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Referências
- ebc.com.br/ Desenho do Papa-Léguas faz 66 anos
- Barrier, Michael (6 de novembro de 2003). Hollywood Cartoons: American Animation in Its Golden Age. United States: Oxford University Press. p. 672. ISBN 978-0-19-516729-0. Consultado em 9 de março de 2008
- Collins, Glen (7 de novembro de 1989). «Chuck Jones on Life and Daffy Duck». The New York Times.
- Wroe, Nicholas (19 de abril de 2013). «Richard Williams: the master animator». The Guardian. Consultado em 26 de abril de 2013
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