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Partido Libertários
organização política brasileira de ideologia libertarista Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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O Partido Libertários (LIBER), ou simplesmente Libertários, é uma organização política brasileira de tendência libertarista. Foi fundada em 20 de junho de 2009, em Belo Horizonte.[9] Já esteve listado como um partido político em formação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE),[9][10] mas tal registro não foi obtido.
Membros do Liber, como o fundador Juliano Torres, participaram da fundação da organização Estudantes pela Liberdade (EPL), lançada no Fórum da Liberdade ocorrido em 2012. [11]
A organização foi relevante na formação na difusão da tendência libertarianista no Brasil, vinculando-se à diversas organizações e institutos, e tendo como "braço de atuação ideológica e política" o Movimento Brasil Livre (MBL). o EPL é associado e financiado pelo think tank de origem estadunidense Atlas Network.[11]
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História
A ideia de criar o Libertários surgiu em uma comunidade da rede social Orkut, no ano de 2006.[12] O LIBER teve seu programa e estatuto publicados no Diário Oficial da União em janeiro de 2010.[13] Sobre o registro, a jornalista Sonia Racy escreveu "era o que faltava" em sua coluna.[14]
Entre as atividades políticas, realizou manifestação na orla do Rio de Janeiro contra o PNDH 3.[15] Tem participado de fóruns e seminários liberais, como o Seminário de Economia Austríaca[16] e Fórum Liberdade e Democracia, em Belo Horizonte.[17]
Além disso, o Libertários organizou e participou de manifestações contra o modelo de concessão dos transportes[18] e pela desregulamentação do mercado.[19] Por defender veementemente a economia de mercado com mínima interferência estatal, o partido é por vezes associado à direita liberal.[20]
O Libertários é filiado ao Interlibertarians, associação internacional de partidos e organizações libertárias.[7] e à Alianza Libertária de Iberoamérica.[8]
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Ideologia
Resumir
Perspectiva
Ver artigo principal: LibertarismoO partido defende o libertarismo. Adotando os pensamentos como os de Ayn Rand, Murray Rothbard, e Robert Nozick, porém se distingue no que tange à interferência do Estado na economia. Do mesmo modo, apoia políticas de livre mercado, seu foco ideológico reside nos pensamentos de Ludwig von Mises, Friedrich Hayek, e Milton Friedman. No que tange ao pensamento econômico, o partido possui grande identificação com a Escola Austríaca e o liberalismo clássico.[21][2][3][1]
No âmbito social e de política cultural defendem tópicos como o fim da proibição de todas as drogas ilegais, liberdade de acesso e porte de armas para defesa pessoal e de propriedade, liberdade de associação e orientação sexual, como a união civil e casamento homoafetivo. Ainda, a abolição de leis que proibem a prostituição e os jogos de azar. Também posicionamentos contra o serviço militar obrigatório, contra o voto compulsório e contra impostos.[22][23][21]
Em entrevista ao Instituto País Melhor, Bernardo Santoro, ex-presidente do LIBER, define o libertarismo como "uma filosofia política baseada nos princípios da soberania individual, não-iniciação da agressão e auto-propriedade. Portanto, para o libertarianismo, o homem é dono de si mesmo, do seu corpo e do resultado da mistura do seu trabalho com a natureza, o que resulta na criação de um sistema jurídico fortemente baseado na propriedade privada e de um sistema econômico baseado no livre-mercado e na livre interação entre indivíduos".[1][12][24]
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Ver também
Referências
- «IPM entrevista Bernardo Santoro, presidente do LIBER, partido que defende o libertarianismo». Consultado em 4 de março de 2013. Arquivado do original em 17 de março de 2013
- Heywood, Andrew (2017). Political Ideologies: An Introduction 6th ed. Basingstoke: Macmillan International Higher Education. pp. 14–17. ISBN 9781137606044. OCLC 988218349
- Carlson, Jennifer D. (2012). "Libertarianism". In Miller, Wilburn R., ed. The Social History of Crime and Punishment in America. London: Sage Publications. p. 1006. ISBN 1412988764. "There exist three major camps in libertarian thought: right-libertarianism, socialist libertarianism, and left-libertarianism; the extent to which these represent distinct ideologies as opposed to variations on a theme is contested by scholars."
- Francis, Mark (December 1983). "Human Rights and Libertarians". In Australian Journal of Politics & History. 29 (3): 462-472. ISSN 0004-9522 "Scholars distinguish libertarian views on the nature of property rights and capital, usually along left–right or socialist–capitalist lines"
- www2.senado.leg.br https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/508350/noticia.html?sequence=1. Consultado em 17 de outubro de 2023 Em falta ou vazio
|título=(ajuda) - Solano 2018, p. 39.
- «DOU 19/01/2010.». Consultado em 27 de junho de 2020. Arquivado do original em 4 de novembro de 2012
- José Fucs. Em defesa do ultraliberalismo. Época, Edição 622, 17 de abril de 2010.
- Juliana Cipriani e Alessandra Mello. FHC apoia faxina e CPI, In: 1º Caderno, Estado de Minas. Belo Horizonte, 30 de agosto de 2011, p. 4.
- «Comércio e economia - Programa - Partido Libertários». Consultado em 30 de Junho de 2021. Cópia arquivada em 21 de setembro de 2020
- «Programa - Partido Libertários». Consultado em 30 de Junho de 2021. Cópia arquivada em 21 de setembro de 2020
- «Direitos individuais - Programa - Partido Libertários». Consultado em 30 de Junho de 2021. Cópia arquivada em 13 de junho de 2021
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Bibliografia
Ligações externas
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