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Pergaminho Sharrer
fragmento de pergaminho medieval que contém sete canções por D. Dinis, rei de Portugal Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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O Pergaminho Sharrer é um fragmento de pergaminho medieval que contém partes de sete cantigas de amor de Dom Dinis, rei de Portugal, com poesias em língua galaico-portuguesa e notação musical.[1]

O pergaminho foi descoberto em 1990 nos arquivos da Torre do Tombo de Lisboa pelo pesquisador Harvey L. Sharrer, da Universidade da Califórnia, Santa Barbara.[1]
É um pergaminho roto e muito danificado, com texto em três colunas e com notação musical, que servia de capa para um livro do Cartório Notarial de Lisboa do século XVI.[2]
Até então a única outra fonte de música profana galaico-portuguesa com notação era o Pergaminho Vindel, que traz sete canções do trovador Martim Codax, sendo que as outras fontes possuem a poesia, mas não a música.[1]
As composições estão em estado fragmentário devido à deterioração do pergaminho e não trazem autoria, mas são as mesmas encontradas em coletâneas de poesia como o Cancioneiro da Biblioteca Nacional e o Cancioneiro da Vaticana, onde são atribuídas ao rei.[1]
As canções são[1]:
- Pois que vos Deus, amigo, quer guisar
- A tal estado me adusse, senhor
- O que vos nunca cuidei a dizer
- Que mui grão prazer que eu hei, senhor
- Senhor fremosa, no posso eu osmar
- Não sei como me salva a minha senhor
- Quis bem amigos, e quero e querrei
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Referências
- Sharrer, Harvey L. (1991). «The Discovery of Seven cantigas d'amor by Dom Dinis with Musical Notation». Hispania (2): 459–461. ISSN 0018-2133. doi:10.2307/344862. Consultado em 29 de novembro de 2020
- Sharrer, Harvey L. (2022). «BITAGAP (Bibliografia de Textos Antigos Galegos e Portugueses): um armazém da memória histórica». Sílex: 39–69. ISBN 978-84-19077-35-6. Consultado em 21 de julho de 2025
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