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Produto interno bruto do Brasil
indicador da economia do Brasil Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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O produto interno bruto do Brasil é um indicador do tamanho da economia brasileira. Esse indicador econômico corresponde à soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços produzidos internamente em determinada época mais os impostos sobre os produtos e menos os subsídios não incluídos no valor dos produtos usando a metodologia de cálculo do órgão governamental Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).[3] Na contagem do produto interno bruto (PIB), exclui-se da conta todos os bens de consumo de intermediário e considera-se apenas bens e serviços finais. Isso é feito com o intuito de evitar a dupla contagem, cujo valores gerados na cadeia de produção aparecem contados duas vezes na soma do PIB.[4]

+ 2 trilhões
+ 640 bilhões
+ 320 bilhões |
+ 160 bilhões
+ 80 bilhões
até 80 bilhões |

+ 16 bilhões
+ 8 bilhões
+ 4 bilhões |
+ 2 bilhões
+ 1 bilhão
até 1 bilhão |
Quando se refere a mudanças no crescimento periódico do indicador, isso diz o fluxo de novos bens e serviços;[5] sua composição básica constitui, conforme a metodologia do IBGE: consumo das famílias + consumo do governo + formação bruta de capital fixo (investimentos) + saldo da balança comercial (exportações - importações). É importante destacar que o instituto costuma revisar trimestralmente o Sistema de Contas Nacionais, logo certas mudanças nos dados deste artigo apenas serão atualizadas após a divulgação de dados precisos sobre o recálculo de crescimento do PIB real.
Ao dividir o produto interno bruto de um ano pelo ano anterior, não necessariamente resulta em valor de crescimento efetivo; isto se deve à diferença entre o PIB nominal e o PIB real, no qual este último desconta a inflação acumulada e normalmente tem como base a moeda nacional vigente. Portanto, o tamanho efetivo de crescimento é medido conforme o PIB real.
No continente americano, o valor do PIB brasileiro em dólares estadunidenses só não é maior que o dos Estados Unidos, porém ultrapassando o Canadá e México.[6] Em 2011, chegou a ser a sexta maior economia do mundo, um recorde até então.[7][8] Entretanto, em 2012, a economia voltou à sétima posição na classificação mundial, o que foi atribuído nos anos conseguintes, pelo menos em parte, à desvalorização da moeda brasileira – o real.[9][10] Durante a década de 2010, o PIB do país se manteve finalmente dentre os dez maiores países do mundo, com algumas leve variantes na posição. Em 2018, assim como em 2017, o IBGE determinou que o PIB real brasileiro cresceu 1,3% em relação a 2015 e 2016. Tal crescimento se verificou após duas quedas consecutivas nestes dois anos, ambas superiores a 3%.[11] A penúltima vez onde ocorreram duas quedas consecutivas em território foram em 1930 e 1931, meio ao reflexo à crise econômica de 1929, bem conhecida como a Grande Depressão, motivada pela quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, New York Stock Exchange (NYSE).
Em 2016, tendo em vista sempre valores nominais ao decorrer do texto, o PIB totalizou 6,3 trilhões de reais (1,8 trilhão de dólares estadunidenses), de acordo com dados do Banco Mundial.[12] Houve queda de 3,3% em relação a 2015. Em 2015, o PIB totalizou 6,0 trilhões de reais (1,8 trilhão de dólares estadunidenses), havendo queda ainda mais acentuada de 3,6% em relação a 2014 devido à crise político-econômica no país.[13]
Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Brasil voltou a ser a oitava maior economia do mundo em 2017 após subir 1 posição em relação aos anos de 2015 e 2016, isto é, em números brutos de comparação país a país, sem considerar quantidade de habitantes.[14][15] Anteriormente, o país estivera na sétima posição em 2010 e durante 2012 a 2014.[16]
Ao mesmo tempo em que o PIB do Brasil o tem colocado entre as maiores economias do mundo, quando se consideram os valores do PIB per capita (PIB dividido pela população), a situação do país é muito diferente. Em 2018, o mesmo posicionou-se na 77.ª posição mundial, cujo valor foi de 8.920 de dólares estadunidenses por habitante segundo o FMI. A previsão do banco Goldman Sachs num relatório de 2007 aponta que o Brasil atingirá em 2050 um PIB de 11,3 trilhões de dólares estadunidenses e um PIB per capita de 49.759 de dólares estadunidenses, tornando-se assim a quarta maior economia do planeta.[17]
Em 2017, de acordo com o IBGE, o setor de serviços respondeu pela maior parte do PIB, com 73,2%,[18] seguido pelo setor industrial, com 21,2%, enquanto que a agricultura representou 5,7%.[19] De acordo com a metodologia utilizada pelo Banco Mundial, no entanto, em 2018 o setor de serviços correspondeu a 62,6%, depois pelo setor industrial, com 18,4%, manufatura, 9,7%, e agricultura, 4,4%; por fim a formação bruta de capital fixo, ou investimentos em termos simples, constituiu 15,8% do PIB, bem abaixo de 20,9% observado no período pré-crise. Além disso, segundo o Banco Central do Brasil, neste mesmo ano a dívida pública bruta brasileira figurou 76,5% do PIB, atingindo percentual máximo desde 2001, ano de início da nova série histórica.
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Evolução histórica, em reais
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Perspectiva
Os gráficos e as tabelas a seguir mostram a evolução do produto interno bruto real e nominal brasileiro em preços correntes e constantes de 2010 (em contraste ao IBGE, que costuma basear-se em preços de 2000),[20] além da composição setorial e comparação per capita, em reais, entre o período máximo de 1961 e 2020 devido à disponibilidade de dados.
Certos dados utilizados para elaboração dos gráficos e das tabelas são do Banco Mundial e OCDE, exceto os períodos futuros grifados em cinza, que seriam estimativas de mercado e estimativas do IBGE e FMI, incluindo o World Economic Outlook (Panorama Econômico Mundial) realizado em outubro de 2020. A maioria das estimativas futuras são atualizadas a cada 6 meses, sendo em abril e outubro, e parte delas são atualizadas a cada 1 ano, sendo em janeiro.
Todas as porcentagens obtidas em casa de milhar acima estão sendo exibidas em casa de centena, porém arredondadas para o dígito mais próximo; apenas os valores na tabela da seção Crescimento trimestral e anualizado (%) estão sendo arredondados. O ano-base utilizado para o crescimento constante do PIB é atualizado a cada dez anos, e apenas aqueles terminando em dígito zero (como em 2020 e 2030).
Crescimento trimestral e anualizado (%)
O gráfico e a tabela a seguir mostram o crescimento trimestral e anualizado, em porcentagem e em reais, do PIB brasileiro entre 1997 e 2020.
As porcentagens (dos últimos 10 anos, até cada terceiro trimestre; de todo o período a cada quarto trimestre) de crescimento trimestral são atualizadas trimestralmente devido à revisões – por tal motivo que os valores da tabela podem ser diferentes do gráfico –, porém os valores e porcentagens de crescimento anualizado dos anos anteriores são apenas atualizados anualmente, logo após a divulgação de dados acerca do quarto trimestre.
Crescimento anual (R$)
O gráfico e a tabela a seguir mostram o crescimento anual, em reais, do PIB real brasileiro entre 1961 e 2019.
Crescimento acumulado (R$)
O gráfico e a tabela a seguir mostram o crescimento acumulado, em reais, do PIB real brasileiro entre 1961 e 2019.
Composição setorial
O gráfico e a tabela a seguir mostram a composição setorial, em porcentagem do PIB brasileiro, entre 1961 e 2018.
Crescimento anual da renda per capita (%)
O gráfico e a tabela a seguir mostram o crescimento anual da renda per capita, em porcentagem, do PIB brasileiro entre 1961 e 2018.
Crescimento anual da renda per capita (R$)
O gráfico e a tabela a seguir mostram o crescimento anual da renda per capita, em reais, do PIB real brasileiro entre 1961 e 2018.
Crescimento acumulado da renda per capita (R$)
O gráfico e a tabela a seguir mostram o crescimento acumulado da renda per capita, em reais, do PIB real brasileiro entre 1961 e 2018.
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Evolução da dívida pública
O gráfico e a tabela a seguir mostram a evolução da dívida pública bruta (do governo geral) em relação ao PIB nominal brasileiro, em reais, entre 2001 e 2019, segundo o Banco Central do Brasil. Há uma correlação entre a proporção da dívida em relação ao PIB aumentar quando as despesas governamentais superam as receitas de um ano vigente, porém não é necessariamente um efeito linear.
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Evolução histórica, em dólares estadunidenses
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Perspectiva
Os gráficos e as tabelas a seguir mostram a evolução do PIB nominal brasileiro em preços correntes e constantes de 2010, além da comparação per capita, em dólares estadunidenses, entre o período máximo de 1961 e 2019 devido à disponibilidade de dados.
Certos dados utilizados para elaboração da tabela são do Banco Mundial e OCDE, exceto os períodos futuros grifados em cinza, que seriam estimativas de mercado e estimativas do IBGE e FMI, incluindo o World Economic Outlook, ou Panorama Econômico Mundial, realizado em outubro de 2020. A maioria das estimativas futuras são atualizadas a cada 6 meses, sendo em abril e outubro, e parte delas são atualizadas a cada 1 ano, sendo em janeiro.
Todas as porcentagens obtidas em casa de milhar estão sendo exibidas em casa de centena, porém arredondadas para o número mais próximo. O ano-base utilizado para o crescimento constante do PIB é atualizado a cada dez anos, e apenas aqueles terminando em dígito zero (como em 2020 e 2030).
Crescimento anual (US$)
O gráfico e a tabela a seguir mostram o crescimento anual, em dólares estadunidenses, do PIB nominal brasileiro entre 1961 e 2019.
Crescimento acumulado (US$)
O gráfico e a tabela a seguir mostram o crescimento acumulado, em dólares estadunidenses, do PIB nominal brasileiro entre 1961 e 2019.
Crescimento anual da renda per capita (US$)
O gráfico e a tabela a seguir mostram o crescimento anual da renda per capita, em dólares estadunidenses, do PIB nominal brasileiro entre 1961 e 2018.
Crescimento acumulado da renda per capita (US$)
O gráfico e a tabela a seguir mostram o crescimento acumulado da renda per capita, em dólares estadunidenses, do PIB nominal brasileiro entre 1961 e 2018.
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Listas de distribuição geográfica e comparação
- Lista de unidades federativas do Brasil por crescimento do PIB
- Lista de unidades federativas do Brasil por crescimento nominal do PIB
- Lista de unidades federativas do Brasil por participação no PIB
- Lista de unidades federativas do Brasil por PIB (ver em 1939, 1950, 1960, 1970 e 2010)
- Lista de unidades federativas do Brasil por PIB per capita (ver em 1939, 1950 e 2010)
- Lista de regiões do Brasil por PIB
- Lista de regiões intermediárias das metrópoles do Brasil por PIB
- Lista de capitais do Brasil por PIB
- Lista de municípios do Brasil por PIB (ver em 2010)
- Lista de municípios do Brasil por PIB per capita
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Ver também
- Produto interno bruto
- Produto nacional bruto
- Paridade do poder de compra
- Dívida pública do Brasil
- Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil
- Lista de crises econômicas no Brasil
Referências
- «Sistema de Contas Regionais - SCR». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 14 de novembro de 2019
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «PIB Estadual a preços constantes - 1939». IPEAData. Consultado em 29 de janeiro de 2020
- «Datos gratuitos, estadística, análise, visualização & partilha - knoema.com». Knoema. Consultado em 12 de setembro de 2019
- Robert J. Gordon. «Macroeconomia»
- «Produto Interno Bruto - PIB | IBGE». www.ibge.gov.br. Consultado em 6 de setembro de 2019
- «GDP (current US$) | Data». data.worldbank.org. Consultado em 20 de julho de 2019
- Brasil ultrapassa Reino Unido e se torna 6.ª economia do mundo. Crise bancária de 2008 e a consequente recessão foram as principais causas da queda britânica. Istoé, 26 de dezembro de 2011.
- Brasil perde posto de sexta maior economia. Desvalorização do real em relação ao dólar fez o País voltar para sétima posição no ranking, atrás do Reino Unido. Jornal do Do 17 de dezembro de 2012
- Desvalorização do real pode derrubar Brasil em ranking de economias. Por Marcos Troyjo. BBC, 28 de maio 2012.
- PIB avança 1,0% em 2017 e fecha ano em R$ 6,6 trilhões. IBGE Agência de Notícias, 1.º de março de 2018.
- International Monetary Fund. World Economic Outlook Database, April 2016 Report for Selected Countries and Subjects (1980-2015). Country: Brazil. Subject Descriptor: Gross domestic product, current prices. Units: U.S. dollars. Scale:Billions
- Na corrida mundial, Índia ultrapassa França e Brasil passa à frente de Itália. Expresso, 20 de abril de 2018.
- Gross domestic product 2010 (millions of US dollars) Ranking. World Development Indicators database, World Bank, 1.º de julho de 2011.
- Goldman Sachs, Global Economics Paper No: 153 Arquivado em 31 de março de 2010, no Wayback Machine., visitado em 31 de agosto de 2009
- «Produto Interno Bruto - PIB | IBGE». www.ibge.gov.br. Consultado em 7 de junho de 2020
- «GDP and spending - Quarterly GDP - OECD Data». theOECD (em inglês). Consultado em 22 de agosto de 2019
- «GDP (constant LCU) | Data». data.worldbank.org. Consultado em 13 de setembro de 2019
- «GDP (current LCU) | Data». data.worldbank.org. Consultado em 12 de setembro de 2019
- «Plano Plurianual da União é publicado no Diário Oficial». 30 de dezembro de 2019
- «Services, value added (% of GDP) | Data». data.worldbank.org. Consultado em 25 de julho de 2019
- «Industry (including construction), value added (% of GDP) | Data». data.worldbank.org. Consultado em 25 de julho de 2019
- «Agriculture, forestry, and fishing, value added (% of GDP) | Data». data.worldbank.org. Consultado em 25 de julho de 2019
- «GDP per capita growth (annual %) | Data». data.worldbank.org. Consultado em 12 de setembro de 2019
- «IBGE | Projeção da população». www.ibge.gov.br. Consultado em 21 de julho de 2019
- «GDP per capita (constant LCU) | Data». data.worldbank.org. Consultado em 13 de setembro de 2019
- «GDP per capita (current LCU) | Data». data.worldbank.org. Consultado em 12 de setembro de 2019
- «GDP (constant 2010 US$) | Data». data.worldbank.org. Consultado em 12 de setembro de 2019
- «GDP (current US$) | Data». data.worldbank.org. Consultado em 21 de julho de 2019
- «GDP per capita (current US$) | Data». data.worldbank.org. Consultado em 21 de julho de 2019
- «www.imf.org/external/datamapper/NGDPDPC@WEO/OEMDC/ADVEC/WEOWORLD». www.imf.org. Consultado em 21 de julho de 2019
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