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Sátiro Dias

município do Estado da Bahia, Brasil Da Wikipédia, a enciclopédia livre

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 Nota: Para a pessoa homenageada com o nome do município baiano, veja Sátiro de Oliveira Dias.

Sátiro Dias é um município brasileiro do estado da Bahia.

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Filhos ilustres/produção artística

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Perspectiva

O município tem um forte potencial para a produção artística, em diversos segmentos, a exemplo da música e da literatura. Existe um notável número de jovens que tem um envolvimento direta ou indiretamente com a produção cultural, seja no âmbito da literatura, da música, da pintura e da dança.

O escritor Antônio Torres é o mais renomado escritor da cidade, conhecido mundialmente principalmente pelo seu romance best-seller Essa Terra.[6] É membro da Academia Brasileira de Letras, na qual ocupa a cadeira fundada por Machado de Assis e que foi ocupada por Jorge Amado e Zélia Gattai. Também pertence à Academia de Letras da Bahia, à Academia Petropolitana de Letras e é sócio-correspondente lusófono da Academia de Ciências de Lisboa. Publicitário, romancista, contista e cronista, Torres é uma figura conhecida nacionalmente por sua conceituada obra literária, bem lida no país e traduzida em diversas línguas em vários países, da Argentina ao Vietnã. Seus livros são utilizados em diversos exames de seleção de estudantes para universidades. Atuou também como professor de criação literária na Universidade do Estado do Rio de Janeiro e de oficinas literárias em outras instituições. Em 2018, foi condecorado com o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Bahia.

Agraciado pelo governo francês com o título de Cavaleiro das Artes e das Letras (1998) pelos seus livros traduzidos na França, Antônio Torres recebeu inúmeros prêmios no Brasil, dentre os quais, destacam-se: o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, o Grande Prêmio Cidade do Rio Janeiro, da Academia Carioca de Letras - ambos pelo conjunto da sua obra -, o do Pen Clube do Brasil de Melhor Romance (1987) para Balada da infância perdida,[7] o da União Brasileira de Escritores (RJ), também de Melhor Romance, para O cachorro e o Lobo.[8] Além disso o seu conto "Por um pé de feijão" foi incluído na antologia dos Cem Melhores Contos Brasileiros do Século.[9]

Ele nasceu em 1940, quando Sátiro Dias ainda pertencia ao município de Inhambupe e era chamado pelo antigo nome de Junco. Entre os seus títulos mais significativos destaca-se a trilogia formada pelos romances Essa Terra,[10] O cachorro e o lobo[11] e Pelo fundo da agulha.[12] A crítica o situa como o autor que passeia com igual desenvoltura por ambientes rurais, como nos livros Meninos, eu conto,[13] Carta ao Bispo,[14] Adeus, Velho,[15] e urbanos (seu romance de estreia, Um cão uivando para a Lua e Um táxi para Viena d'Áustria),e da História (Meu querido canibal[16] e O nobre sequestrador[17]). Escreveu ainda os homens dos pés redondos,[18]Balada da infância perdida,[19] O centro de nossas desatenções,[20] Sobre nomes, O circo no Brasil e Minu, o gato azul[21] (infantil).

A cidade também conta com vários escritores e artistas conhecidos. Décio Torres Cruz é escritor, pesquisador, poeta, ator, professor universitário e atua como avaliador de cursos e de instituições de ensino superior para o Ministério de Educação (MEC). Fez doutorado na State University of New York, nos Estados Unidos, e pesquisa de pós-doutorado na Leeds Metropolitan University, na Inglaterra. É mestre em Teoria da Literatura, especialista em tradução, bacharel em Letras (Inglês) pela UFBA e membro de comissões editoriais de várias revistas acadêmicas no Brasil e nos Estados Unidos. Publicou vários artigos, livros, capítulos de livros, verbetes de dicionários e outras publicações no Brasil e no exterior. The Cinematic Novel and Postmodern Pop Fiction: The case of Manuel Puig,[22] seu livro mais recente, foi publicado pela editora John Benjamins na Holanda e nos Estados Unidos e faz parte da série FILLM (Fédération Internationale des Langues et Littératures Modernes) da UNESCO. Postmodern Metanarratives: Blade Runner and Literature in the Age of Image foi publicado na Inglaterra pela Palgrave Macmillan. Além desses, publicou os livros: Literatura (pós-colonial) caribenha de língua inglesa e O pop: literatura, mídia & outras artes.[23][24][25][26] Na área de metodologia e ensino de língua inglesa, publicou: Idea Factory: 100 Games and Fun Activities for your English Classes; English Online: Inglês instrumental para informática; Inglês para Administração e Economia; Inglês para Turismo e Hotelaria e Inglês.com.textos para informática.[27][28][29] Décio Torres atuou como professor de inglês em vários institutos de idiomas no Rio de Janeiro e em Salvador. É pesquisador e professor na Universidade Federal da Bahia e na Universidade do Estado da Bahia, tendo também lecionado na Faculdade Ruy Barbosa.[30][27]

Ronaldo Torres é escritor, poeta, ator e diretor do grupo teatral Mandacaru, do Instituto Federal de Alagoas (IFAL) onde também estuda Letras, em Maceió. Além de poemas, contos e crônicas, publicou o primeiro livro sobre a história de Sátiro Dias: Arraial do Junco: Crônica de sua existência.[31]

Cristiana Alves é autora dos livros Entrelaçados (2012), Sabor de uma lembrança[32] (lançado na Bienal Internacional do Livro), além de Coração a Esmo e Tatuagem.[33]

Luiz Eudes é autor, dentre outros, do romance Cangalha do Vento.[34]

O bancário e jornalista Marcelo Torres é também escritor e hoje vive em Brasília, mas se mantém conectado com a cidade. É autor de O Fuxico, O Bê-a-bá de Brasília: Dicionário de coisas e palavras da capital e Os Nomes da Rosa.[35]

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Ligações externas

  • Portal Sátiro Dias

Referências

  1. «Sátiro Dias (BA)». IBGE. Consultado em 26 de setembro de 2024
  2. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010
  3. «ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE NOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS COM DATA DE REFERÊNCIA EM 1º DE JULHO DE 2015» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 23 de dezembro de 2015
  4. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 16 de agosto de 2013
  5. «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010
  6. Fernanda Sampaio Carneiro (20 de março de 2015). «Resenha: Balada da infância perdida, de Antônio Torres». Falando em Literatura... Consultado em 21 de agosto de 2020
  7. Torres, Antonio. O cachorro e o lobo. Rio de Janeiro: Record. pp. 220p
  8. «OS CEM MELHORES CONTOS BRASILEIROS DO SÉCULO - - Grupo Companhia das Letras». www.companhiadasletras.com.br. Consultado em 21 de agosto de 2020
  9. Torres, Antonio. Essa Terra. 1976; 2001. Rio de Janeiro: Ática
  10. Torres, Antonio (1997). «O cachorro e o lobo». Record. Consultado em 21 de agosto de 2020
  11. Torres, Antonio (2006). «Pelo fundo da agulha». Record. Consultado em 21 de agosto de 2020
  12. Torres, Antonio. Meninos, eu conto. 1999; 2013. Rio de Janeiro: Record
  13. Torres, Antonio (1979). Carta ao bispo. São Paulo: Ática
  14. Torres, Antonio (1981). Adeus, velho. São Paulo: Ática
  15. Cruz, Antonio (2000). Meu querido canibal. Rio de Janeiro: Record
  16. Torres, Antonio (2003). O nobre sequestrador. Rio de Janeiro: Record
  17. Torres, Antonio (1973). Os homens dos pés redondos. Rio de Janeiro: Francisco Alves
  18. Torres, Antonio (1986). Balada da infância perdida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira
  19. Torres, Antonio (1996). Centro de nossas desatenções. Rio de Janeiro: Relume Dumará
  20. Torres, Antonio (2007). Minu, o gato azul. Rio de Janeiro: Rocco
  21. Torres Cruz, Decio. The Cinematic Novel and Postmodern Pop Fiction (em inglês). [S.l.]: John Benjamins Publishing Company
  22. Pereira, Thiago (30 de abril de 2013). «A centralidade do pop na mídia: o sujeito contemporâneo na literatura de Nick Hornby». Em Tese (1): 112–125. ISSN 1982-0739. doi:10.17851/1982-0739.19.1.112-125. Consultado em 29 de agosto de 2020
  23. Campos, por Leonardo (9 de agosto de 2015). «Plano Histórico #19 | Cultura POP: História e Possíveis Definições». Plano Crítico. Consultado em 29 de agosto de 2020
  24. Pereira, Paula Graciano (2015). «AS RELAÇÕES ENTRE LÍNGUA, CULTURA, MÚSICA E O PROCESSO DE ENSINOAPRENDIZAGEM DE LINGUA ESTRANGEIRA». Revista Estudos Anglo-Americanos (43): 62–83. ISSN 2448-3389. Consultado em 30 de agosto de 2020
  25. «Décio Torres Cruz». Escavador. Consultado em 21 de agosto de 2020
  26. Schmitz, John (15 de outubro de 2001). «Book Review Inglês.com.textos para informática». São Paulo: New Routes Disal (15): 22. ISBN 1516-3601 Verifique |isbn= (ajuda)
  27. Oliveira, Ailson Costa de; Cooper, Jennifer Sarah (27 de julho de 2018). «INGLÊS PARA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO: UM CURSO FIC EM UM CAMPUS DO INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE». The Especialist (1). ISSN 2318-7115. doi:10.23925/2318-7115.2018v39i1a6. Consultado em 29 de agosto de 2020
  28. «Décio Torres Cruz | Ciência e Cultura». Ciência e Cultura. Consultado em 29 de agosto de 2020
  29. Torres, Ronaldo (2004). Arraial do Junco: crônica de sua existência. Alagoinhas: Dany Graff
  30. «Litteris Editora On Line». www.litteris.com.br. Consultado em 21 de agosto de 2020
  31. «Cristiana Alves». Mapa da Palavra. 5 de outubro de 2016. Consultado em 21 de agosto de 2020
  32. News, Portal Alagoinhas (20 de dezembro de 2019). «Cangalha do Vento, do satirodiense Luiz Eudes, é um sopro de paz nesses tempos de agitação». Portal Alagoinhas News | Portal de notícias de Alagoinhas - Bahia. Consultado em 21 de agosto de 2020
  33. sitemoquecadopovo (26 de agosto de 2019). «Jornalista Marcelo Torres e Os Nomes da Rosa». Moqueca do Povo. Consultado em 21 de agosto de 2020
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