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Tião Bocalom
político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Sebastião Bocalom Rodrigues, conhecido como Tião Bocalom (Bela Vista do Paraíso, 18 de maio de 1953) é um matemático e político brasileiro, filiado ao Partido Liberal (PL).[1] Desde 2021 atua no cargo de prefeito de Rio Branco.[2]
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Biografia
Possui formação em Matemática em 1976 na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Mandaguari (FAFIMAN) e em Ciências Físicas e Biológicas em 1978 pela Faculdade de Ciências Físicas e Biológicas de Umuarama, ambas no estado do Paraná. Mora há mais de 30 anos no Estado do Acre. Foi casado com Elisabeth Aparecida Garcia Rodrigues, falecida em 2021,[3] com quem teve um casal de filhos: Luciana e Júnior. Junior faleceu aos 12 anos de idade com leucemia. Luciana casou-se com Josivan, e eles lhes deram três netas: Isabela, Ana Luisa e Maria Rita.
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Carreira política
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Perspectiva
Entrou para a política como vereador de Nova Olimpia, no Paraná, entre 1983 e 1989.[4] Já no Acre, foi o primeiro prefeito do município de Acrelândia, entre 1993 à 1996, voltando ao comando do executivo municipal de 2000 à 2006, quando renunciou ao cargo para a disputa do Governo do Estado.[5][6] Foi Secretário Estadual de Agricultura do Estado do Acre, de Janeiro de 1999 a Maio de 2000, na gestão de Jorge Viana.[7]
Desempenho eleitoral após 2006
Após renunciar ao cargo de Prefeito de Acrelândia em 2006, Tião Bocalom disputou a eleição daquele ano como candidato a governador do estado do Acre pelo PSDB. Entretanto, conseguiu apenas 11,11% e a terceira colocação, ficando atrás de Binho Marques (PT) e Márcio Bittar (PPS).[5]
Nas eleições municipais de 2008, disputou o cargo de prefeito de Rio Branco, capital do estado do Acre, pelo PSDB. No entanto, obteve, mais uma vez, a terceira colocação (22,34%) e não conseguiu disputar o segundo turno, ficando atrás de Raimundo Angelim (PT) e Sérgio Petecão (PMN).[8]
Nas eleições de 2010, disputou novamente o cargo de governador do Acre pelo PSDB. Desta vez, formou uma ampla coligação (PSDB/PMDB/DEM/PSL/PSC/PPS/PMN/PTdoB) e conseguiu obter 49,18% dos votos válidos no primeiro turno, mas foi derrotado pelo candidatoTião Viana (PT) que conseguiu obter 50,51% e venceu a eleição no primeiro turno. No final, a diferença de votos era menos de 5 mil votos de diferença entre os candidatos, tornando-se uma das eleições mais acirradas para o cargo de governador no Brasil contemporâneo.[9]
Nas eleições municipais de 2012, foi candidato a prefeito da capital, Rio Branco, também pelo PSDB e conseguiu se classificar para o segundo turno contra o candidato petista Marcus Alexandre. Enquanto no primeiro turno sua votação foi de 43,85%, conseguiu obter 49,81% dos votos válidos no segundo turno, sendo derrotado por uma diferença menor do que 3 mil votos.[10]
Nas eleições de 2014, pela terceira vez seguida, Tião Bocalom foi candidato a governador. No entanto, foi candidato pelo DEM enquanto o PSDB lançou outro candidato: Márcio Bittar. Sua coligação (DEM, PV, PR, PMN, PSTU) conseguiu apenas 19,61% dos votos válidos na eleição para governador, não conseguindo se classificar para o segundo turno que foi realizado entre Tião Viana e Márcio Bittar.[11]
Após decidir apoiar a candidatura de Bolsonaro para presidente, filiou-se ao PSL para disputar as eleições de 2018. Desta vez, optou por ser candidato a deputado federal. Após o término da votação, percebeu-se que não conseguiu ser eleito em razão do coeficiente eleitoral. Foi o terceiro candidato a deputado federal mais votado na cidade de Rio Branco e o mais votado na cidade de Acrelândia, onde foi prefeito. No entanto, mesmo conseguindo ser o quinto mais votado no estado, não conseguiu ser eleito.[12]
Nas eleições municipais de 2020, voltou a disputar o cargo de Prefeito de Rio Branco. Desta vez, filiado ao Partido Progressista, conseguiu obter 49,58% dos votos válidos no primeiro turno.[2] No segundo turno, vencendo a então prefeita Socorro Néri (PSB), foi eleito prefeito com mais de 62% dos votos[13].
Prefeitura de Rio Branco
Foi eleito prefeito de Rio Branco em 2020.[14] Como prefeito da cidade de Rio Branco, Bocalom coordena a aplicação de orçamento da ordem de R$ 1,4 bilhão de reais.[15]
Em 20 de janeiro de 2022, aprovou junto à câmara de vereadores reforma administrativa que cria 150 cargos comissionados, com custo anual de R$ 15,6 milhões, obtendo 10 votos favoráveis e 4 votos contrários.[16]
Adquiriu, para a prefeitura, 291 ônibus usados para o sistema de transporte coletivo da cidade, alegadamente com 5 anos de uso e negando informações de que os ônibus teriam sido adquiridos junto à SPTrans, de São Paulo, por não estarem mais em condições de rodar lá.[17]
Acompanhamento do G1 afirma que, em um ano de mandato, cumpriu apenas uma de suas 49 promessas de campanha; o político alega que o baixo número se deve aos efeitos econômicos da pandemia de COVID-19.[18]
Em 2024, foi reeleito na Eleição municipal de Rio Branco, ainda em primeiro turno com 54% dos votos válidos, derrotando seu antecessor na prefeitura local, Marcus Alexandre. Desta vez filiado ao Partido Liberal, ficando sob o comando da capital estadual até o ano de 2028.[19]
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Referências
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4. Pagina Oficial facebook: Tião Bocalom
- «Bocalom deixa o Progressistas e vai a Brasília assinar filiação no PL de Bolsonaro - O SERINGAL». 28 de fevereiro de 2024. Consultado em 28 de fevereiro de 2024
- «Resultado das Eleições e Apuração Rio Branco-AC no 2º Turno | G1 Eleições». G1. Consultado em 29 de novembro de 2020
- «Esposa do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, morre após 6 anos lutando contra doença degenerativa». G1. 20 de maio de 2021. Consultado em 1 de outubro de 2024
- «Marcus Alexandre e Bocalom vão para um histórico 2º turno - Jornal A Gazeta do Acre». 8 de outubro de 2012. Consultado em 20 de agosto de 2025
- «G1 > Eleições 2006 > Acre - APURAÇÃO ESTADUAL». g1.globo.com. Consultado em 27 de outubro de 2018
- «Ex-prefeitos». PM Acrelândia. Consultado em 11 de outubro de 2024
- «Folha Online - Especial - 2006 - Eleições». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 11 de outubro de 2024
- «Folha Online - Especial - 2008 - Eleições». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 27 de outubro de 2018
- «Apuração 1° turno - Acre | G1 - Eleições 2010». g1.globo.com. Consultado em 27 de outubro de 2018
- «Apuração das Eleições 2012 em Rio Branco | Acre | G1». G1. Consultado em 27 de outubro de 2018
- «Apuração de votos e resultado das Eleições 2014 AC: Governador eleito (Fonte: TSE) - UOL Eleições 2014». UOL Eleições 2014. Consultado em 27 de outubro de 2018
- «Senadores e deputados federais/estaduais eleitos: Apuração e resultado das Eleições 2018 AC - UOL Eleições 2018». UOL Eleições 2018. Consultado em 27 de outubro de 2018
- «Tião Bocalom (PP) é eleito prefeito de Rio Branco». Folha de S.Paulo. 29 de novembro de 2020. Consultado em 29 de novembro de 2020
- «Tião Bocalom vence as eleições em Rio Branco». www12.senado.leg.br. Consultado em 11 de outubro de 2024
- ac24horas, Da redação (29 de dezembro de 2021). «Tião Bocalom sanciona orçamento de R$ 1,4 bilhão para o ano que vem». ac24horas.com - Notícias do Acre. Consultado em 23 de janeiro de 2022
- «Com 10 votos a favor, reforma administrativa que cria 150 cargos comissionados em Rio Branco é aprovada». G1. Consultado em 23 de janeiro de 2022
- Martins, Saimo (20 de janeiro de 2022). «"Nunca prometi ônibus novos", diz Bocalom sobre frota de ônibus vinda de São Paulo». ac24horas.com - Notícias do Acre. Consultado em 23 de janeiro de 2022
- «Em um ano de mandato, Bocalom cumpriu totalmente uma das 49 promessas feitas durante a campanha». G1. Consultado em 23 de janeiro de 2022
- «Tião Bocalom é reeleito prefeito de Rio Branco (AC) no 1º turno». Justiça Eleitoral. Consultado em 11 de outubro de 2024
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