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Partido Progressista Reformador
partido político brasileiro que existiu entre 1993 e 1995 Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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O Partido Progressista Reformador (PPR) foi um partido político brasileiro criado após a fusão entre o Partido Democrático Social e o Partido Democrata Cristão em convenção nacional no dia 4 de abril de 1993.[2]
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Surgimento
Resumir
Perspectiva
Sucessor de legendas surgidas ou recriadas durante a reforma partidária de 1979 no governo João Figueiredo,[3] o Partido Progressista Reformador tinha em Paulo Maluf, então prefeito de São Paulo, sua liderança mais forte e conhecida. Para que a nova legenda nascesse, PDS e PDC realizaram convenções em separado antes de decidirem pela união e mesmo com a proposta sacramentada,[4] houve uma disputa interna sobre qual seria o nome da nova agremiação e nisso venceu a proposta do senador Jarbas Passarinho.[5][nota 1]
Em termos geopolíticos a fusão combinou a relevância havida pelo PDS no Centro-Sul do país e os enclaves do PDC na Amazônia e no Nordeste.[4][6] A nova legenda reuniu ao todo nove senadores e sessenta e oito deputados federais integrantes da terceira maior bancada do Congresso Nacional, tendo como líderes o senador Epitácio Cafeteira e o deputado José Luís Maia enquanto a presidência nacional da agremiação coube ao senador Esperidião Amin. Suas bancadas no Congresso Nacional foram constituídas após 8 de junho de 1993 quando o Tribunal Superior Eleitoral deferiu o seu pedido de registro.[nota 2][nota 3]
Além da prefeitura de São Paulo com Paulo Maluf, o PPR detinha as cidades de Boa Vista com Teresa Surita, Manaus com Amazonino Mendes e Palmas com Eduardo Siqueira Campos conforme estabeleceram as eleições de 1992 e também governava o Acre, então administrado por Romildo Magalhães.[nota 4]
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Participação e desempenho eleitorais
Nascido para fazer oposição ao Governo Itamar Franco,[7] o PPR apresentou Esperidião Amin como candidato a presidente e Gardênia Gonçalves como vice-presidente em 1994 numa empreitada onde o partido ficou em sexto lugar com 1.739.458 votos, equivalentes a 2,75% do total.[8][9][10] Ao final do pleito, contudo, o partido elegeu três governadores de estado, dois senadores, 51 deputados federais e 113 deputados estaduais.
Em 14 de setembro de 1995 se fundiu com o Partido Progressista e assim formou o Partido Progressista Brasileiro (PPB) que deu sustentáculo aos dois governos de Fernando Henrique Cardoso e, em 2003, mudou sua denominação para Partido Progressista, mudando novamente de nome em 2017 para o atual Progressistas.
Utilizava o 11 como número identificador da sigla, assim como ia ser feito pelos sucessores - Partido Progressista Brasileiro (1995 a 2003), Partido Progressista (2003 a 2017) e Progressistas (2017 até hoje) - e seu antecessor, o Partido Democrático Social, substituto da Aliança Renovadora Nacional (ARENA).
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Genealogia partidária do PPR
Partido Social Liberal (PSL) 1994–2022 |
União Brasil (UNIÃO) 2022–presente | |||||||
Aliança Renovadora Nacional (ARENA) 1966–1979 |
Partido da Frente Liberal (PFL) 1985–2007 |
Democratas (DEM) 2007–2022 | ||||||
Partido Democrático Social (PDS) 1980–1993 |
Partido Progressista Reformador (PPR) 1993–1995 |
Partido Progressista Brasileiro (PPB) 1995–2003 |
Partido Progressista (PP) 2003–2017 |
Progressistas (PP) 2017–presente | ||||
Partido Democrata Cristão (PDC) 1985–1993 | ||||||||
Partido Social Trabalhista (PST) 1988–1993 |
Partido Progressista (PP) 1993–1995 | |||||||
Partido Trabalhista Renovador (PTR) 1985–1993 |
Participação e desempenho eleitoral
Participação em eleições presidenciais
Notas
- Convencionais gaúchos defenderam o nome "Partido Progressista Democrático (PPD)" à nova agremiação.
- Os números referentes à bancada original do PPR foram colhidos no Diário do Congresso Nacional e nos Anais do Senado Federal entre junho e setembro de 1993. A contagem cessou quando o primeiro de seus parlamentares deixou a legenda.
- Jairo Azi foi o primeiro dentre os parlamentares fundadores do PPR a deixar o partido conforme um ofício entregue à mesa diretora da Câmara dos Deputados no qual ele comunica seu ingresso no PSD. Por coincidência sua defecção foi seguida pela chegada de José Maria Eymael, ora egresso do Partido Progressista.
- Nessa época a prefeita de Boa Vista era conhecida como "Teresa Jucá" devido ao matrimônio com o político Romero Jucá.
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