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Índice de democracia

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Índice de democracia
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O Índice de Democracia (em inglês: Democracy Index) é um índice criado em 2006 pela Economist Intelligence Unit da revista The Economist para examinar o estado da democracia em 167 países.[1]

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Mapa do Índice de Democracia de 2024

Na avaliação mais recente, divulgada em fevereiro de 2024, o Democracy Index 2023 reportou que a Noruega marcou um total de 9.81 em uma escala de 0 a 10, que foi o maior resultado (1.º país no ranking geral), enquanto o Afeganistão teve a pior nota, com 0.26.[2]

A The Economist avalia os países em cinco critérios: processo eleitoral e pluralismo, funcionamento do governo, participação política, cultura política e liberdades civis, com cada um dos itens recebendo notas que vão de 0 a 10. Após a avaliação dos cinco itens, os países são classificados em "democracias plenas", "democracias imperfeitas", "regimes híbridos" (todos considerados democracias) e "regimes autoritários" (considerados governos ditatoriais).[3]

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Definições

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Democracias plenas são nações onde as liberdades civis e as liberdades políticas fundamentais não são apenas respeitadas, mas também reforçadas por uma cultura política conducente ao florescimento dos princípios democráticos. Essas nações têm um sistema válido de freios e contrapesos governamentais, um poder judiciário independente cujas decisões são aplicadas, governos que funcionam adequadamente e uma mídia diversa e independente. Essas nações têm apenas problemas limitados no funcionamento democrático.[4]

Democracias imperfeitas são nações onde as eleições são justas e livres e as liberdades civis básicas são respeitadas, mas podem ter problemas (por exemplo, violação da liberdade de imprensa e supressão menor de oposição e críticos políticos). Essas nações têm falhas significativas em outros aspectos democráticos, incluindo cultura política subdesenvolvida, baixos níveis de participação política e problemas no funcionamento da governança.[4]

Regimes híbridos são nações com fraudes eleitorais regulares, impedindo-as de serem democracias justas e livres. Essas nações geralmente têm governos que pressionam a oposição política, judiciários que não são independentes, corrupção política generalizada, assédio e pressão contra a imprensa, Estado de direito anêmico e falhas mais pronunciadas do que democracias imperfeitas nos domínios da cultura política subdesenvolvida, níveis baixos de participação na política e questões de funcionamento da governança.[4]

Regimes autoritários são nações onde o pluralismo político é inexistente ou severamente limitado. Essas nações são muitas vezes monarquias absolutas ou ditaduras, podem ter algumas instituições convencionais de democracia, mas com pouco significado, violações e abusos das liberdades civis são comuns, eleições (se ocorrerem) não são justas ou livres (incluindo eleições simuladas), a mídia muitas vezes é estatal ou controlada por grupos associados ao regime governante, o judiciário não é independente e a censura e supressão de críticas governamentais são comuns.[4]

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Lista por país

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Perspectiva

A tabela a seguir mostra os cinco parâmetros que compuseram a pontuação de cada nação em 2024 e as mudanças ocorridas desde 2023.[5][6]

Mais informação Posição, Δ Posição ...
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Referências

  1. «Democracy Index 2023». EIU.com (em inglês). Consultado em 21 de fevereiro de 2024
  2. «Democracy Index 2015: Democracy in an age of anxiety» (PDF). The Economist Intelligence Unit. Consultado em 26 de janeiro de 2017. Cópia arquivada (PDF) em 5 de março de 2016
  3. «Democracy Index 2024». EIU.com (em inglês). Consultado em 11 de março de 2025
  4. «Democracy Index 2024 - What's wrong with representative democracy?» (PDF). Economist.com (em inglês). pp. 15–21. Consultado em 11 de março de 2025

Ligações externas

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