Diana, Princesa de Gales

aristocrata britânica / De Wikipedia, a enciclopédia livre

Diana, Princesa de Gales (nascida Diana Francisca Spencer, em inglês: Diana Frances Spencer; Sandringham, 1 de julho de 1961Paris, 31 de agosto de 1997), conhecida também como Lady Di, foi uma aristocrata e filantropa nascida no Reino Unido. Ela foi um membro da Família Real Britânica, por seu casamento com o rei Carlos III, que na época era o herdeiro aparente da rainha Isabel II.[1] Ela é mãe dos príncipes Guilherme de Gales (1.º na linha de sucessão ao trono)[2] e Henrique de Sussex. Lady Di foi uma influente personalidade global nas últimas décadas do século XX, sendo apelidada como “princesa do povo” devido ao seu carisma, simpatia, espontaneidade e dedicação a causas sociais.[3]

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Diana
Princesa de Gales (mais)
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Diana, Princesa de Gales
Diana em 1997, por John Mathew Smith.
Nascimento 1 de julho de 1961
  Sandringham, Norfolk, Reino Unido
Morte 31 de agosto de 1997 (36 anos)
  Paris, França
Sepultado em 6 de setembro de 1997, Althorp, Northamptonshire, Reino Unido
Nome completo Diana Frances Spencer
Marido Carlos III do Reino Unido (c. 1981; div. 1996)
Casa Spencer (por nascimento)
Windsor (por casamento)
Pai John Spencer, 8.º Conde Spencer
Mãe Frances Shand Kydd
Irmãos(ãs) Sarah McCorquodale
Jane Fellowes, Baronesa Fellowes
Charles Spencer, 9.º Conde Spencer
Filho(s) Guilherme, Príncipe de Gales
Henrique, Duque de Sussex
Religião Anglicanismo
Assinatura Assinatura de Diana
Brasão O brasão de armas da Princesa Diana.
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Sendo a terceira filha do 8.º conde Spencer, nasceu da alta aristocracia britânica. Após uma juventude conturbada em uma família dividida por problemas conjugais,[4] Diana atraiu imensa atenção do público e da mídia com o anúncio do seu casamento com o então príncipe de Gales, ocorrido em 1981. Diana também foi reconhecida por seu envolvimento em diversas causas sociais, particularmente seus esforços para a desestigmatização das pessoas afetadas pela AIDS e na campanha pela proibição das minas terrestres.[5] Após uma série de conflitos e casos extraconjugais de ambas as partes,[6] ela e o então Príncipe de Gales se divorciaram em 1996 e, embora afastada da realeza, Diana continuou sendo bastante popular, com a perseguição da mídia em torno de sua imagem tornando-se cada vez mais frenética.[7]

A inesperada morte de Diana, na sequência de um acidente de carro na cidade de Paris, em 1997, gerou comoção mundial e culminou em um amplo luto público pelo Reino Unido. Seu funeral foi acompanhado por cerca de um milhão de pessoas[carece de fontes?] em Londres e transmitido para televisão, sendo um dos eventos mais assistidos da história do país[8] e do mundo, com uma audiência global estimada em 2,5 bilhões de pessoas.[9]

Após sua morte, foi criado um fundo memorial que leva seu nome. Em 1997, a Campanha Internacional de Proibição das Minas Terrestres, causa pela qual Diana advogou, recebeu o Nobel da Paz.[10] Foi considerada a “mulher mais fotografada do mundo”,[11] nomeada como a 3.ª maior personalidade britânica de todos os tempos e uma das pessoas mais importantes do século.[12] Diana tornou-se um ícone popular e teve sua imagem mitificada por muitos após sua morte, que, embora tenha sido apontada como o resultado de um trágico acidente após anos de investigação,[13] segue envolta de inúmeras teorias conspiratórias.[14] A "princesa do povo" continua sendo uma figura relevante na imprensa britânica e, em menor escala, a nível mundial, servindo de tema para muitos livros, jornais, revistas, documentários e filmes, mesmo após mais de duas décadas de seu falecimento.[15] É dito que a influência da princesa, tanto em vida quanto após a morte, impactou positivamente a monarquia britânica, que modernizou-se e se tornou mais próxima do povo,[16] especialmente na figura dos seus filhos.

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