Guerra do Líbano de 2006
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A Guerra do Líbano de 2006 foi episódio do conflito árabe-israelense, também conhecido, em Israel, como Segunda Guerra do Líbano; no Líbano, como Guerra de Julho; no Mundo Árabe, como Sexta Guerra Israelo-Árabe.
Segunda Guerra do Líbano | |||
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Conflito árabe-israelita de 2006 | |||
A cidade de Tiro sendo bombardeada pela Aviação Israelense | |||
Data | 12 de julho – 14 de agosto de 2006 | ||
Local | Líbano e Israel | ||
Desfecho | Cessar-fogo com a Resolução 1701 | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Forças | |||
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Baixas | |||
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44 mortos 1 489 feridos Cidadãos libaneses: |
O conflito militar ocorreu no norte de Israel e no sul do Líbano, com início no dia 12 de julho de 2006. Envolveu as Forças de Defesa israelenses, o braço armado do Hizbollah e, em menor grau, o exército libanês.
O estopim da guerra foi o sequestro de dois soldados israelenses por milicianos do Hizbollah. No início da manhã do dia 12 de julho, militantes do Hizbollah atacaram dois jipes blindados israelenses, que patrulhavam a fronteira. Dos sete soldados que estavam nos jipes, três foram mortos, dois ficaram feridos e dois foram sequestrados.
Israel respondeu com a chamada Operação Justa Recompensa, sua maior ação militar no Líbano desde a invasão de 1982. A operação começou com fogo de artilharia, ataques aéreos e bombardeio naval sobre aproximadamente 40 locais no sul do Líbano - quase todos supostos redutos do Hizbollah, segundo Israel. Estradas e pontes também foram atingidas. Nesse dia, pelo menos dois civis libaneses foram mortos e mais de dez foram feridos, no sul do Líbano, segundo informações das autoridades libanesas.[1][2]
O Conselho de Segurança da ONU recusou-se a discutir o assunto nos primeiros dias de ataques ininterruptos ao sul do Líbano.[3] Somente um mês depois, no dia 11 de agosto, foi aprovada a Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que determinava, entre outros pontos, a cessação das hostilidades, a retirada das tropas israelenses do território libanês, o desarmamento do Hizbollah e o reforço das forças armadas libanesas por uma força armada internacional (UNIFIL), para guardar a fronteira, no sul do Líbano. A resolução foi acatada por ambas as partes.
O cessar-fogo ocorreu em 14 de agosto. A movimentação de tropas libanesas começou no dia 17 de agosto, e o bloqueio marítimo imposto por Israel foi levantado no dia 8 de setembro.
O conflito durou 34 dias e resultou na morte de 1 200 pessoas no Líbano, a maioria civis, e 157 israelenses, a maior parte soldados, e destruiu parte importante da infraestrutura libanesa, além de deixar desabrigados perto de 900 000 libaneses (dos quais cerca de 250 000 não haviam retornado após quase um mês de terminado o conflito).[4][5]