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MPB

gênero musical brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre

MPB
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 Nota: Para outros significados, veja MPB (desambiguação).

A MPB, sigla derivada da expressão Música Popular Brasileira, é um gênero musical surgido no Brasil em meados da década de 1960.[1] A MPB surgiu a partir de 1966 na cidade do Rio de Janeiro com a segunda geração da bossa nova, mas com uma forte influência do folclore brasileiro que já vinha desde 1932.[2] Na prática, a sigla MPB anunciou uma fusão de dois movimentos musicais até então divergentes, a bossa nova e o engajamento folclórico dos Centros Populares de Cultura da União Nacional dos Estudantes. Os primeiros defendendo a sofisticação musical e os segundos, a fidelidade à música de raiz brasileira. Seus propósitos se misturaram e, com o golpe de 1964, os dois movimentos se tornaram uma frente ampla cultural contra o regime militar, adotando a sigla MPB na sua bandeira de luta.

Factos rápidos Origens estilísticas, Contexto cultural ...

A Jovem Guarda e a Tropicália são movimentos musicais que fazem parte da MPB, mas a Tropicália se identificou mais com a MPB do que a Jovem Guarda devido as misturas de ritmos nacionais com as internacionais.

A MPB começou com um perfil marcadamente nacionalista, mas foi mudando e incorporando elementos de procedências várias, até pela pouca resistência, por parte dos músicos, em misturar gêneros musicais. Esta diversidade é até saudada como uma das marcas deste gênero musical. Pela própria hibridez, é difícil defini-la.[3]

O nome MPB pode, em determinados momentos, criar confusão por aparentemente se referir a qualquer música popular do Brasil, porém é importante diferenciar MPB - o estilo musical - de outros, como o samba, o choro, a bossa nova etc. Apesar de todos terem ligações, não são a mesma coisa. [4] Assim como a bossa nova, a MPB foi uma iniciativa de produzir uma música brasileira "nacional" a partir de estilos tradicionais. A MPB teve um impacto considerável na década de 1960, em grande parte graças a vários festivais de música na televisão.

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Definição

Música Popular Brasileira (MPB) é um termo guarda-chuva para um conjunto diversificado de práticas musicais urbanas que ganharam forma a partir do final da segunda geração da bossa nova e se consolidaram sobretudo na década de 1960.[5][6][7] A expressão passou a designar tanto um campo estético quanto uma categoria comercial e midiática aplicada a artistas e repertórios que rearticulavam tradições brasileiras com linguagens modernas.[6][7] O rótulo "MPB" não identifica um estilo sonoro único e coerente, mas uma categoria ampla e híbrida; reúne intérpretes, compositores e arranjadores com estéticas distintas, e costuma ser usado simultaneamente como etiqueta de mercado, categoria crítica e identificador cultural.[6]

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Características

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Propriedades musicais

Musicalmente, as obras e artistas agrupados sob o rótulo MPB costumam articular influências do samba (e suas variações), da bossa nova, de ritmos regionais como o baião, e de elementos emprestados do jazz, do rock e da canção popular internacional — sempre recontextualizados em arranjos, poéticas e práticas de gravação voltadas ao público urbano brasileiro — o que torna a definição musical do termo mais descritiva do que prescritiva.[7][6][8]

No plano instrumental, a MPB privilegia o violão como elemento central de acompanhamento em muitas formas, mas também incorpora teclado, piano, baixo, seções de percussão (pandeiro, surdo, tamborim) e, em distintos arranjos, sopros e cordas.[9][10] A variação instrumental acompanha o recorte estético do intérprete ou do arranjo — com composições acústicas de voz e violão a produções mais orquestrada ou eletrônicas — conferindo amplitude tímbrica ao campo.[11][12][10]

Harmonias mais sofisticadas e progressões cromáticas — associadas à influência do jazz trazida pela bossa nova — convivem com formas harmônicas mais próximas do samba e da canção popular.[13] Os arranjos na MPB costumam privilegiar o suporte à voz-solista e a clareza da letra, mas variam de acompanhamentos economicamente reduzidos a orquestrações complexas nos registros de estúdio e televisão.[14][15] Embora o samba carioca e a bossa nova sejam matrizes importantes, a MPB incorpora ritmos regionais e práticas rítmicas do Nordeste, Sul e Centro-Oeste, conforme a trajetória dos artistas e o projeto estético de cada obra.[16] Desde o Tropicalismo e outras correntes de final dos anos 1960 até as reconfigurações contemporâneas, a MPB dialogou com recursos de estúdio, eletrificação e fusões com pop, rock e música eletrônica, produzindo subcorrentes que alteraram timbre, forma e processo composicional.[16][17]

Letras, temas e poética

As letras da MPB abrangem temas como amor e saudade, descrições da vida urbana, reflexões sobre identidade e memória, bem como comentários de natureza social e política.[18][19] Muitas composições articulam linguagem coloquial com recursos poéticos — imagens, metáforas e jogos de linguagem — mantendo, em grande parte, a inteligibilidade do verso; criando uma tensão entre expressividade lírica e clareza comunicativa.[18][19]

Nas décadas de 1960 e 1970, durante a ditadura militar brasileira, várias canções da MPB circularam como instrumentos de intervenção pública e de posicionamento político; essa circulação esteve associada a processos de negociação com instâncias de poder e a episódios de censura pós AI-5.[18][19] Diversos trabalhos adotam procedimentos formais e retóricos experimentais — estudos sobre o Tropicalismo documentam o uso de ironia, pastiche e estratégias de choque como recursos poéticos nesse segmento.[20]

A forma canção (estrofes, refrão, pontes) permanece uma estrutura recorrente na MPB, mas existe grande variedade de tratativas temáticas e poéticas que decorrem das diferentes escolhas de autoria, arranjo e contexto de circulação.[18]

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História

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Tom Jobim e Chico Buarque, 1968. Arquivo Nacional.

Início e precedentes (século XIX a 1965)

O choro, a modinha e as primeiras formas do samba consolidaram-se nas cidades brasileiras entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX, formando matrizes musicais que viriam a alimentar a música popular urbana do país.[21][22][23] O termo "música popular brasileira" já era utilizado no início do século XX, mas ainda não se referia a um movimento ou grupo específico de artistas.[2][24] No ano de 1945, o livro Música Popular Brasileira, de Oneyda Alvarenga, relaciona o termo a manifestações populares, como o bumba-meu-boi.[25] Somente duas décadas depois ganharia também a sigla MPB e a concepção que se tem do termo.[26]

A profissionalização de músicos, o crescimento das gravadoras e a expansão do rádio nas décadas de 1920-1930 criaram circuitos de produção e difusão que transformaram práticas locais em produtos com circulação nacional.[27][28] Na chamada "era do rádio" (aprox. 1930-1950) cresceram programas de auditório, orquestras e intérpretes fixos que estabeleceram repertórios populares e formatos de apresentação que influenciaram a indústria fonográfica posterior.[28][29]

A partir de cerca de 1958 surgiu a bossa nova, movimento musical urbano do Rio de Janeiro, se baseando na harmonia e o fraseado do samba; que consolidou nomes como João Gilberto, Tom Jobim e Vinícius de Moraes.[17][30] A circulação internacional da bossa nova projetou a música brasileira no exterior e contribuiu para que, no Brasil, surgissem termos e categorias críticas que dariam origem ao rótulo "MPB".[31][32] A MPB surgiu exatamente em um momento de declínio da bossa nova.[32]

Os festivais televisivos de canção na segunda metade da década de 1960 (concursos promovidos por emissoras como TV Excelsior e as primeiras edições do Festival Internacional da Canção) funcionaram como vitrines nacionais para intérpretes e compositores e foram decisivos para a popularização de repertórios autorais.[33] Esse mesmo período marcou intensas polêmicas estéticas, como a chamada "passeata contra a guitarra elétrica", que refletiam disputas sobre identidade musical e modernização dentro da MPB nascente.[34]

Posterior

Inicialmente, o estilo que seria conhecido como MPB era denominado como Música Popular Moderna (MPM), terminologia utilizada pela primeira vez em 1965, para identificar canções que já se diferenciavam da bossa nova, que não eram samba, nem moda ou marchinha, mas que aproveitavam simultaneamente a suavidade do repertório da bossa nova, o carisma das tradições regionais e o cosmopolitismo de canções norte-americanas, que se tornaram conhecidas do público brasileiro por meio do cinema.

Um dos primeiros exemplos de canção rotulada como MPM foi “Arrastão”, de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, que em 1965, interpretada por Elis Regina, venceu o 1º Festival de Música Popular da TV Excelsior. Em 1966, o samba "Pedro Pedreiro", de Chico Buarque, também foi classificado como MPM, pois não era bossa nova, nem jovem guarda e nem música de protesto.

Também em 1966, um conjunto vocal de Niterói, até então conhecido como "Quarteto do CPC" (sigla do Centro Popular de Cultura), adotou o nome "MPB 4". Na virada da década de 1960 para a de 1970, deixou-se de adotar a sigla MPM que foi substituída pela sigla MPB.[35]

Os artistas e o público da MPB foram em grande parte ligados aos estudantes e intelectuais, fazendo com que mais tarde a MPB fosse conhecida como "a música da universidade".[36][37]

O início da MPB é frequentemente associado à interpretação feita por Elis Regina da canção Arrastão, de Vinicius de Moraes e Edu Lobo. Em 1965, um mês depois de celebrar seu 20 º aniversário, Elis apareceu no nacional transmissão do Festival de Música Popular Brasileira e cantou a música, que foi lançada como single, e se tornou o single mais vendido na história da música brasileira naquela época, levando a cantora ao estrelato. Arrastão foi defendida, em 1965, por Elis no I Festival de Música Popular Brasileira (TV Excelsior, Guarujá-SP). A partir dali, difundiram-se artistas novatos, filhos da bossa nova, como Geraldo Vandré, Taiguara, Edu Lobo e Chico Buarque, que apareciam com frequência em festivais de música popular. Bem-sucedidos como artistas, eles tinham pouco ou quase nada de bossa nova. Vencedoras do II Festival de Música Popular Brasileira, (São Paulo em 1966), Disparada, de Geraldo, e A Banda, de Chico, podem ser consideradas marcos desta ruptura e mutação da bossa para MPB.

O mais antigo elemento emprestado da bossa nova à MPB é a crítica velada à injustiça social e à repressão governamental, muitas vezes baseada em uma oposição de cunho progressista à cena política caracterizada pela ditadura militar, a concentração da propriedade da terra e pelo imperialismo. A variação dentro de MPB foi o movimento artístico de curta duração, mas influente, conhecida como Tropicália.

Depois, a MPB passou a abranger outras misturas de ritmos como a do rock, soul, funk e o samba (dando origem aos estilos conhecidos como samba-rock e samba funk), além da música pop, tendo como artistas famosos Gilberto Gil, Jorge Ben Jor, Tim Maia, Gal Costa, Milton Nascimento, Chico Buarque e outros e no fim da década de 1990 a mistura da música latina influenciada pelo reggae e o samba, dando origem a um gênero conhecido como samba reggae, além de outras fusões como o axé music e o Manguebeat.

Muitos dos álbuns na lista dos 100 melhores álbuns brasileiros da Rolling Stone Brasil se enquadram na categoria MPB.[38]

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Ver também

Referências

  1. MPB - Tudo sobre a Música Popular Brasileira Pereira, Sofia (5 de março de 2017). UpperMag. Visto em: 25 de janeiro de 2018Arquivado em 23 de novembro de 2020, no Wayback Machine.
  2. Fabiana Majewski dos Santos (autora), e Juliana Abonizio (orientadora) (25–27 de maio de 2010). «Um estudo da Música Popular Brasileira como categoria nativa» (PDF). Consultado em 11 de maio de 2014
  3. Fioratti, Carolina (30 de agosto de 2019). «Mas, afinal, que gênero é esse a que chamam de MPB?». Jornal da USP. Consultado em 18 de outubro de 2025
  4. Emanuel, Maria Clara Ferreira (11 de maio de 2023). «Música Popular Brasileira: Trajetória, Identidade e Resistência Cultural – Uma Revisão de Literatura». INTERFERENCE: A JOURNAL OF AUDIO CULTURE. 9 (1). doi:10.36557/2009-3578.2023v9n1p21-27. Consultado em 3 de outubro de 2025
  5. Baia, Silvano Fernandes (31 de março de 2022). A historiografia da música popular no Brasil: análise crítica dos estudos acadêmicos até o fim do século XX (PDF). Uberlândia: Editora da Universidade Federal de Uberlândia. ISBN 978-85-7078-392-9. Consultado em 4 de outubro de 2025
  6. SALDANHA, RAFAEL MACHADO (2008). ESTUDANDO A MPB. Reflexões sobre a MPB, Nova MPB e o que o público entende por isso. Rio de Janeiro: FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS
  7. Naves, Santuza Cambraia (junho de 2000). «Da bossa nova à tropicália: contenção e excesso na música popular». Revista Brasileira de Ciências Sociais (em inglês) (43): 35–44. ISSN 0102-6909. doi:10.1590/S0102-69092000000200003. Consultado em 4 de outubro de 2025
  8. Thomaz, Rafael; Scarduelli, Fabio (24 de abril de 2018). «O Violão popular brasileiro: procurando possíveis definições». Per Musi (37). ISSN 2317-6377. doi:10.35699/2317-6377.2017.5186. Consultado em 4 de outubro de 2025
  9. Galía, Zé (2017). Síntese Histórica da Música Popular Brasileira (PDF). [S.l.]: Rede Brasil Cultural
  10. Neder, Álvaro (dezembro de 2010). «O estudo cultural da música popular brasileira: dois problemas e uma contribuição». Per Musi (22): 181–195. ISSN 1517-7599. doi:10.1590/S1517-75992010000200015. Consultado em 4 de outubro de 2025
  11. dos Santos, Fabiana Majewski; Abonizio, Juliana (maio de 2010). «UM ESTUDO DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA COMO CATEGORIA NATIVA» (PDF). UFBa. Vi Enecult. Consultado em 3 de outubro de 2025
  12. BASTOS, Celso; LOPES, Eduardo (2020). «PRINCÍPIOS DA IDENTIDADE E DA HARMONIA IDIOMÁTICA DE ANTONIO CARLOS JOBIM». EUROPEAN REVIEW OF ARTISTIC STUDIES. 11 (3). ISSN 1647-3558. doi:10.37334/eras.v11i3.238
  13. Coelho, Marcos Luiz Gusmão (2007). O Arranjo Como Elemento Orgânico Ligado à Canção Popular Brasileira (PDF). Uma Proposta de Análise Semiótica. São Paulo: USP
  14. Gonçalves, Suzana Maria Dias (2014). NOVA MPB NO CENTRO DO MAPA DAS MEDIAÇÕES: (PDF). a totalidade de um processo de interação comunicacional, cultural e político. Recife: Universidade Federal de Pernambuco
  15. Baia, Silvano Fernandes (junho de 2014). «A linhagem samba-bossa-MPB: sobre a construção de um discurso de tradição da música popular brasileira». Per Musi (29): 154–168. ISSN 1517-7599. doi:10.1590/S1517-75992014000100016. Consultado em 4 de outubro de 2025
  16. Perrone, Charles A. (21 de agosto de 2007). Letras E Letras Da Mpb (PDF). Col: A Letra Do Som. [S.l.]: Booklink. ISBN 978-85-7729-047-5. Consultado em 6 de outubro de 2025
  17. Cavalcanti, Luciano Marcos Dias (2008). «MÚSICA POPULAR BRASILEIRA, POESIA MENOR?». Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Travessias. 2 (2). Consultado em 6 de outubro de 2025
  18. da Silva, Josiane Lemes; da Silva, Agnaldo Rodrigues (3 de janeiro de 2025). «TROPICÁLIA: A INOVAÇÃO POÉTICA NA MÚSICA BRASILEIRA». Universidade do Estado de Mato Grosso. REVISTA ECOS. 37 (2). ISSN 2316-3933. doi:10.30681/ecos.v37i02.13270
  19. DE LIMA, EDILSON VICENTE. A MODINHA E O LUNDU NO BRASIL (PDF). As primeiras manifestações da música popular urbana no Brasil. [S.l.: s.n.]
  20. «Choro». musicabrasilis.org.br. Consultado em 26 de outubro de 2025
  21. «Modinha: entre o erudito e o popular». musicabrasilis.org.br. Consultado em 26 de outubro de 2025
  22. Antônio José Chaves. Comunicação e música. SP: Clube de Autores, 2012. ISBN 978-85-914392-3-2
  23. Alvarenga, Oneyda (1982). Música Popular Brasileira 2ª ed. São Paulo: Duas Cidades
  24. de Mello, Thiago de Ana Riberio Gomes Thiago (2007). «"Quem canta comigo, canta o meu refrão": a "música popular brasileira" de meados dos anos 1960» (PDF). Da MPB do "povo" às "comunidades" na música popular. a "música popular brasileira" de meados dos anos 1960. Rio de Janeiro: PUCRJ
  25. «Dez anos que mudaram a música brasileira (1929-1939)». Rádio Batuta. Instituto Moreira Salles. 5 de fevereiro de 2021. Consultado em 26 de outubro de 2025
  26. Moraes, José Geraldo Vinci de (30 de junho de 1999). «Rádio e música popular nos anos 30». Revista de História (140). 75 páginas. ISSN 2316-9141. doi:10.11606/issn.2316-9141.v0i140p75-93. Consultado em 26 de outubro de 2025
  27. Garcia, Lauro Lisboa (2016). «A era do rádio». Pesquisa FAPESP. Consultado em 26 de outubro de 2025
  28. Vianna, Luiz Fernando (29 de março de 2018). «Ainda bossa, ainda nova». Instituto Moreira Salles. Consultado em 26 de outubro de 2025
  29. Poletto, Fabio Guilherme (2019). «Bossa Nova & Latin Jazz». Transatlantic Cultures (em inglês). Consultado em 26 de outubro de 2025
  30. Ribas Ghezzi, Daniela (30 de março de 2011). «Música em transe: o momento crítico da emergência da MPB (1958-1968)». Campinas, SP. doi:10.47749/t/unicamp.2011.787379. Consultado em 26 de outubro de 2025
  31. «Festivais da Canção». musicabrasilis.org.br. Consultado em 26 de outubro de 2025
  32. Guimarães, Valéria (17 de fevereiro de 2014). «A passeata contra a guitarra e a "autêntica" música brasileira» (PDF). In: RODRIGUES, C. C.; LUCA, T. R.; GUIMARÃES, V. Identidades brasileiras: composições e recomposições. São Paulo: Cultura Acadêmica Editora. Consultado em 26 de outubro de 2025
  33. MÚSICA NO BRASIL DA DITADURA, acesso em 05 de janeiro de 2016.
  34. «UOL, 500 anos de Música brasileira». Consultado em 13 de agosto de 2014. Arquivado do original em 8 de março de 2001
  35. "Os 100 maiores discos da Música Brasileira" - Rolling Stone Brasil, outubro de 2007, edição nº 13, página 109
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