Manso de Paiva
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Francisco Manso de Paiva Coimbra (Cacimbinhas, ca. 1886 — Rio de Janeiro, ca. final da década de 1960) foi um criminoso brasileiro autor da morte do senador Pinheiro Machado com uma punhalada nas costas, no saguão do Hotel dos Estrangeiros, um hotel de luxo no Rio de Janeiro, em 8 de setembro de 1915.
Manso de Paiva | |
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Nome | Francisco Manso de Paiva Coimbra |
Nacionalidade(s) | brasileiro |
Crime(s) | Assassinato do senador Pinheiro Machado |
Pena | 30 anos de prisão |
Situação | Foi libertado por indulto presidencial em 1935. Faleceu no final da década de 1960. |
Galdino Siqueira foi o Promotor Público do caso,[1] presidiu o Júri o Juiz Manuel da Costa Ribeiro, que também presidiu o Júri que julgou Dilermando de Assis, que matou Euclides da Cunha e o Júri que julgou Gilberto Amado pela morte do jornalista Aníbal Teófilo. Costa Ribeiro foi Desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal posteriormente.
José Gomes Pinheiro Machado era uma figura importante e poderosa na política da época e sua morte era pregada por diversos adversários. No entanto, Manso alegou e as investigações conduzidas com pouco interesse pelo chefe de Polícia da época, Aurelino Leal, fizeram crer que ele agiu por iniciativa própria. O punhal usado no assassinato de Pinheiro Machado pertence ao acervo do Museu da República (Palácio do Catete) no Rio de Janeiro.