Intervenção militar na Líbia em 2011
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A intervenção militar na Líbia começou em 19 de março de 2011, quando as forças armadas de vários países intervieram na Guerra Civil na Líbia, apoiando à oposição do país que tentava derrubar o governo de Muammar al-Gaddafi e com o objectivo de criar uma zona de exclusão aérea no espaço aéreo líbio, seguindo a Resolução 1973 do Conselho de Segurança das Nações Unidas de 17 de março de 2011.[18] A zona de exclusão aérea foi proposta para impedir que a força aérea líbia atacasse as forças rebeldes.[19]
Intervenção militar na Líbia em 2011 | |||
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Parte da Guerra Civil Líbia | |||
Mapa da zona de exclusão aérea sobre a Líbia e as bases militares usadas pelo Ocidente durante a intervenção. | |||
Data | 19 de março – 31 de outubro de 2011[1] | ||
Local | Líbia | ||
Desfecho | Vitória da OTAN | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Baixas | |||
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A liderança militar americana não reconhece qualquer perda civil infligida durante a operação.[17] |
Em 12 de março, a Liga Árabe pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para impor uma zona de exclusão. A 15 de março, o embaixador libanês Nawaf Salam propôs o pedido como resolução, que foi apoiada pela França e o Reino Unido.[20] A 17 de março, o Conselho de Segurança votou a com dez votos a favor contra nenhum contra para aprovar uma zona de exclusão aérea através da Resolução 1973. Houve cinco abstenções vindas do Brasil, Rússia, Índia, China (BRICs) e da Alemanha.[21][22][23]
Os Estados Unidos comandaram as operações militares até o dia 27 de março, quando passou formalmente o comando da operação para a OTAN.[24]
Para seguir a Resolução 1973 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, vários países participaram das operações militares para ajudar os rebeldes que lutavam contra as forças leais ao ditador Muammar Gaddafi. Os Estados Unidos lançaram a Operação Amanhecer da Odisseia,[25][26] a França a Operação Harmattan,[27] o Canadá a Operação MOBILE,[28] o Reino Unido com a operação Ellamy e a OTAN comandou a chamada Operação Unified Protector (Protetor Unificado).[29]
Apenas nas primeiras horas de ataques, pelo menos 110 mísseis de cruzeiro Tomahawk foram disparados de navios de guerra americanos e britânicos.[30] Bombas também foram lançadas sobre a Líbia a partir de aviões da Força Aérea Francesa, da Real Força Aérea inglesa e da Força Aérea Real do Canadá[31] e um bloqueio naval também foi imposto pelas forças da coalizão.[32]
A luta na Líbia terminou apenas em outubro com a morte de Muammar al-Gaddafi. A OTAN anunciou formalmente o fim das operações militares na região em 31 de outubro de 2011.[33]