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gênero musical brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Pagode baiano (também chamado pagodão, swingueira ou quebradeira) é um gênero musical brasileiro criado em Salvador, Bahia, oriundo da mistura de samba-reggae e pagode, tendo como principal diferença a inclusão de percussão, um ritmo mais acelerado e geralmente acompanhado de coreografias.[4][5] Por ser um gênero de origem baiana, é erroneamente confundido com o axé music, principalmente por ambos estilos estarem na moda no Brasil entre as décadas de 1990 e 2000.[6][7][8][9]
Pagode baiano | |
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Origens estilísticas | samba-reggae, samba de roda, pagode, samba duro[1][2][3] |
Contexto cultural | década de 1990 e 2000 em Salvador, Bahia |
Instrumentos típicos | Cavaquinho, pandeiro, percussão |
Popularidade | Brasil |
Subgêneros | |
arrochadeira | |
Formas regionais | |
Bahia | |
Outros tópicos | |
axé, samba-reggae |
O ritmo tem expoentes em grupos como É o Tchan e ainda Harmonia do Samba, Gera Samba, Terra Samba, Raça Pura, Patrulha do Samba, Companhia do Pagode e Gang do Samba, Psirico e outros.
O gênero ganhou impulso por volta de 1994, tendo influências do samba duro baiano e do pagode do Rio de Janeiro. O primeiro sucesso do gênero foi a Dança do Tchaco, de Tonho Matéria. Nessa época, também despontava o grupo Gera Samba, que lançara um CD gravado de maneira independente com boa vendagem.[10]
A partir de 1995, com o fenômeno do É o Tchan, o gênero obteve projeção nacional. Outros grupos surgiram, como Harmonia do Samba, Terra Samba, Raça Pura, Patrulha do Samba, Companhia do Pagode e Gang do Samba. No fim da década de 1990, apesar do nome pagode "baiano", surgiram grupos focados no estilo em outras partes do país, como o carioca Tchakabum e o paulista Axé Blond que também fizeram muito sucesso.[11][7] Já nos anos 2000 surgiram outros grupos de destaque como Psirico,[12] Parangolé, Pagod'art, LevaNóiz, Guig Guetho, Oz Bambaz, Saiddy Bamba, Fantasmão, Swing do P, Black Style e A Bronkka.
É um ritmo baiano, advindo do samba-reggae, do Samba de roda do Recôncavo Baiano (e suas variações),[7][13] do samba duro e de ritmos do Candomblé, caracterizado por linhas melódicas marcantes e percussão com destaque para o repique, que toca no acento característico da música. O pagode baiano também costuma usar instrumentos de samba como pandeiro e cavaquinho. Diferencia-se do axé, que geralmente é tocado com guitarra, bateria e sopros.
O pagodão se caracteriza por letras de duplo sentido com refrões simples, sendo mais popular entre as áreas periféricas.[14][15] O gênero geralmente é criticado por questões morais, uma vez que suas letras muitas trazem grande conotação de cunho sexual ou de sexualização dos corpos.[16][17][18][19] No final da década de 2000 e nos anos subsequentes houve uma incorporação cultural de outros ritmos populares como o funk carioca dentro do pagode baiano, notadamente popularizada pela banda Black Style (com o cantor Robyssão e sua posterior carreira solo) no que ficou conhecido como "Pagofunk".[7][20]
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