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Big Fish
filme de 2003 dirigido por Tim Burton Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Big Fish (br: Peixe Grande e suas Histórias Maravilhosas[2], pt: O Grande Peixe[3]) é um filme de drama fantástico americano de 2003, baseado no livro Big Fish: A Novel of Mythic Proportions, de Daniel Wallace[4], com roteiro de John August e direção de Tim Burton; O filme é estrelado por Ewan McGregor, Albert Finney, Billy Crudup, Jessica Lange, Helena Bonham Carter, Marion Cotillard, Robert Guillaume, Steve Buscemi, Alison Lohman e Danny DeVito. O filme segue a vida de Edward Bloom, um exímio contador de histórias fantásticas que encontra-se agora limitado ao seu leito de morte, enquanto busca se reconciliar com seu filho, um jornalista que busca distinguir o que é real ou ficção na trajetória do pai.
O roteiro, John August, leu um manuscrito do romance em que o filme se baseia seis meses antes da sua publicação e convenceu a Columbia Pictures a adquirir os direitos para o cinema. John August começou a adaptar o romance enquanto os produtores ainda se encontravam em negociações com Steven Spielberg, que tinha planejado realizar o filme quando terminasse Minority Report (2002). Spielberg queria Jack Nicholson para o papel de Edward Bloom, mas acabou por desistir deste projeto para se dedicar ao Catch Me If You Can (2002). Burton e Richard D. Zanuck começaram a trabalhar no projeto quando terminaram o filme Planet of the Apes (2001) e escolheram Ewan McGregor e Albert Finney para o papel de Edward Bloom.
O tema do filme, a reconciliação entre um pai moribundo e seu filho, teve um significado especial para Burton, cujo pai havia falecido em 2000 e sua mãe em 2002, um mês antes dele aceitar dirigir o filme. Big Fish foi filmado em diversas locações do Alabama, em uma série de vinhetas que evocavam o tom da fantasia gótica sulista dos Estados Unidos. O filme recebeu nomeações para vários prêmios, incluindo para quatro Globos de Ouro, sete indicações ao British Academy of Film and Television Arts, duas indicações ao Saturn Awards. O filme também recebeu uma indicação ao Oscar e uma indicação ao Grammy pela trilha sonora composta por Danny Elfman. Uma adaptação musical de Big Fish estreou em Chicago em abril de 2013.[5]
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Enredo
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Perspectiva
Edward Bloom é um grande contador de histórias, que fascinam todos que as ouvem, mesclando realidade com fantasia e ficção. Na festa de casamento de seu filho Will, Edward revela que no dia que este nasceu, ele pescou um enorme bagre usando sua aliança como isca. Apesar de ouvir as histórias do pai desde pequeno, Will acredita que todas elas sejam mentira e acaba discutindo com ele, ao final da festa. Três anos depois, Edward é acometido por um câncer terminal e Will recebe um telefonema da mãe, Sandra, pedindo que regresse ao Alabama para ver o pai. Will viaja na companhia da esposa grávida Josephine, para passar alguns dias ao lado do pai.
A partir daí, a vida de Edward passa a ser contada através de flashbacks, começando com o encontro dele, ainda criança, com uma velha bruxa em sua cidade-natal, Ashton. Edward vê no olho da bruxa como será sua morte, mas reage sem medo a isso. À medida que vai crescendo, Edward percebe que Ashton está ficando pequena demais para ele e, ao atingir maioridade, decide partir para conhecer o mundo. Em sua companhia está Karl, um gigante solitário e incompreendido, que até então aterrorizava a cidade, devorando o gado e os animais, por causa de seu voraz apetite.
No caminho, Edward e Karl encontram uma floresta com dois caminhos diferentes. Cada um segue por um caminho e Edward, através de um pântano, acaba indo parar na cidade secreta de Expectro. O alegre casal local, Mildred e Beamen, alegam que Edward já estava sendo esperado. Lá, ele também faz amizade com o poeta de Ashton, Norther Winslow e com a pequena filha do prefeito, Jenny. No entanto, Edward logo deixa a cidade, prometendo a Jenny que um dia retorná. Nos dias atuais, Joséphine conversa com Edward, que está acamado, e pede a ele que lhe conte a história de como ele conheceu sua esposa Sandra. Will se aproxima da porta e começa a escutar tudo do lado de fora do quarto. Voltando a suas reminiscências, Edward reencontra Karl e eles seguem para o circo Calloway, onde Edward se apaixona por uma bela jovem que acabara de assistir ao espetáculo. Ele e Karl arranjam emprego no circo, e o proprietário local, Amos Calloway, promete a Edward, que ao final de cada mês, lhe revelará um detalhe sobre a tal jovem por quem ele se apaixonou.
Três anos depois, Edward vai uma noite ao trailer de Calloway e descobre que ele é secretamente um lobisomem. Ele ataca Edward, mais um outro funcionário do circo, o sr. Calça-Frouxa intervém, atirando contra eles e acidentalmente atingindo Edward, que nem sequer sente a dor do disparo. Na manhã seguinte, Edward encontra Calloway (em sua forma humana novamente) voltando da floresta, sujo e despido. Edward não mostra sentir raiva de Calloway e este lhe revela que o nome da tal moça é Sandra e que ela está estudando na Universidade de Auburn. Edward parte para encontrar Sandra e finalmente lhe revela o seu amor. Apesar dos vários gestos românticos, ela recusa as propostas de casamento de Edward, alegando que já está comprometida com um outro homem, Don Price, um cidadão de Ashton. Don flagra Edward e Sandra juntos, e o agride, fazendo Sandra romper o noivado com ele e se casar com Edward. Pouco depois, Edward é recrutado para o exército e enviado para lutar na Guerra da Coréia. Ele cai de pára-quedas no meio de um show militar norte-coreano, rouba documentos importantes e convence as gêmeas siamesas Ping e Jing a ajudá-lo a ir para casa, prometendo torná-las celebridades.[a]
Ao voltar para casa, Edward se torna um vendedor ambulante e reecontra Winslow, que deixou Expectro, inspirado por ele, e decidiu abandonar a vida de poeta. Ele convence Edward a ajudá-lo a roubar um banco, mas este descobre que o mesmo banco está falido, convencendo Winslow a trabalhar na construção da Wall Street. No presente, Will investiga a verdade por trás dos contos de seu pai e viaja para Espectro. Ele conhece Jenny, já adulta, e esta lhe revela que Edward salvou a cidade da falência e a reconstruiu com a ajuda de seus amigos do Circo Calloway. Will pergunta a Jenny se ela teve um caso com seu pai, mas ela lhe diz que apesar de amar Edward, ele sempre foi fiel a Sandra. Will volta para casa e descobre que Edward sofreu um derrame e foi internado no hospital.
Edward desperta, mas, incapaz de falar muito, pede a Will que lhe narre como sua vida termina. Embora esteja sofrendo com o estado do pai, Will conta a ele que os dois fugiram do hospital em uma fuga ousada e foram até um lago próximo, onde todas as pessoas do passado de Edward apareceram para se despedir dele. Will leva Edward até o rio, onde ele se transforma num bagre gigante e começa a nadar. Feliz, Edward morre no hospital, sabendo que Will finalmente entendeu o porque de seu amor por contar histórias.
No funeral, Will e Joséphine se surpreendem ao vêrem todos os personagens das histórias de Edward chegarem ao enterro (embora cada um esteja mais envelhecido e com uma versão pouco menos fantástica do que a mostrada). Finalmente entendendo o amor de seu pai pela vida, Will passa as histórias de Edward para seu próprio filho. O filme termina com Edward (na forma de peixe) nadando no rio.
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Elenco
- Albert Finney como Edward Bloom
- Ewan McGregor como jovem Edward Bloom
- Perry Walston como Edward Bloom aos 10 anos
- Ewan McGregor como jovem Edward Bloom
- Billy Crudup como Will Bloom
- Grayson Stone como Will Bloom (dos 6 a 8 anos)
- Jessica Lange como Sandra K. Bloom (Sandra Templeton)
- Alison Lohman como jovem Sandra Templeton
- Marion Cotillard como Joséphine Bloom
- Helena Bonham Carter como Jenny Hill e a
Bruxa- Hailey Anne Nelson como Jenny Hill aos 8 anos
- Robert Guillaume como Dr. Bennett
- Karlos Walkes como jovem Dr. Bennett
- Matthew McGrory como Karl
- Steve Buscemi como Norther Winslow
- Danny DeVito como Amos Calloway
- David Denman como Don Price
- John Lowell como Don Price (aos 12 anos)
- Missi Pyle como Mildred
- Loudon Wainwright III como Beamen
- Deep Roy como Sr. Calça-Frouxa
- Ada Tai como Ping
- Arlene Tai como Jing
- Miley Cyrus como Ruthie
- Trevor Gagnon como o filho de Will
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Produção
Resumir
Perspectiva
Desenvolvimento
Cerca de seis meses antes de ser publicado em 1998, o roteirista John August leu o manuscrito do romance Big Fish: A Novel of Mythic Proportions, de Daniel Wallace.[8] Em setembro de 1998, August convenceu a Columbia Pictures a adquirir os direitos cinematográficos em seu nome.[9][10] Ele trabalhou arduamente para transformar o livro episódico em um roteiro coeso, que ele decidiu que precisava de múltiplos narradores. Em agosto de 2000, os produtores Bruce Cohen e Dan Jinks iniciaram negociações para que Steven Spielberg dirigisse o filme. Spielberg planejava que a DreamWorks cofinanciasse e distribuísse Big Fish com a Columbia, e pretendia começar a filmar no final de 2001, após concluir Minority Report (2002).[11][12]
Spielberg cortejou Jack Nicholson para o papel do Edward Bloom mais velho.[10] Ele achou que o roteiro não dava a Nicholson o suficiente para fazer, então pediu a August que escrevesse novas sequências. Spielberg acabou deixando Big Fish quando se envolveu com Prenda-me Se For Capaz (2002), e a DreamWorks também desistiu do projeto.[11][13] Com Spielberg fora do projeto, August e os produtores restauraram o roteiro à sua versão anterior. Spielberg admitiu mais tarde que cometeu um erro ao pedir a August que alterasse o roteiro. August pegou seus elementos favoritos dos rascunhos anteriores e criou o que chamou de "um roteiro com os melhores momentos de Big Fish". August, Jinks e Cohen consideraram Stephen Daldry como um possível diretor antes de decidirem abordar Tim Burton. Nesse ponto, August sentiu que o roteiro estava melhor do que nunca.[10][14]
Burton acabara de terminar a direção do filme de grande orçamento Planeta dos Macacos (2001) e estava pronto para um projeto de menor escala. Ele gostou do roteiro de Big Fish, sentindo que era a primeira história original que lhe fora oferecida desde Beetlejuice (1988). A combinação de um drama emocional com contos exagerados permitiu-lhe contar múltiplas histórias de diferentes gêneros, o que lhe agradou. O pai de Burton havia falecido recentemente, e ele descobriu que podia processar as emoções relacionadas à morte do pai fazendo o filme.[15] Ele assinou contrato para dirigir em abril de 2002, o que levou Richard D. Zanuck, que trabalhou anteriormente com Burton, a juntar-se a equipe como produtor.[16][10]
Elenco
Ewan McGregor e Albert Finney interpretaram o protagonista Edward Bloom na juventude e velhice, respectivamente. A semelhança física entre Finney na década de 1960 com McGregor foi crucial para a escolha de ambos para o papel.
Para o papel de Edward Bloom, Burton conversou com Jack Nicholson, a escolha inicial de Spielberg para o papel. Burton já havia trabalhado com Nicholson em Batman (1989) e Marte Ataca! (1996). Para retratar Nicholson como o jovem Edward, Burton pretendia usar uma combinação de imagens geradas por computador e maquiagem protética.[17] Jinks e Cohen, que estavam trabalhando com Ewan McGregor em Down with Love (2003) na época, sugeriram que Burton escalasse McGregor e Albert Finney para Edward.[15] Depois de assistir à atuação de Finney em Tom Jones (1963), Burton observou semelhanças entre ele e McGregor e, coincidentemente, encontrou um artigo da revista People comparando os dois. O escocês McGregor achou mais fácil interpretar o sotaque sulista americano de Edward do que um sotaque americano padrão. Ele disse sobre o sotaque sulista: "[V]ocê realmente consegue ouvi-lo. Você consegue se entregar completamente a ele. O americano padrão é muito mais difícil".
Um processo de dupla seleção de elenco também foi aplicado ao papel da esposa de Edward, Sandra, que seria interpretada por Jessica Lange e Alison Lohman.[15] Tanto Burton quanto Zanuck ficaram impressionados com a atuação de Lohman em White Oleander (2002) e acharam que ela era a candidata ideal para o papel. A namorada de Burton à época, Helena Bonham Carter, foi escalada para dois papéis: Jenny e a Bruxa. Sua maquiagem protética para a bruxa levava cinco horas para ser aplicada. Ela estava grávida durante as filmagens e sofrera de enjoos matinais, que foram agravados pelos vapores da maquiagem.[10]
Burton personalizou o filme com várias participações especiais. Durante as filmagens no Alabama, a equipe localizou Billy Redden, um dos tocadores de banjo de Deliverance (1972). Redden era coproprietário de um restaurante em Clayton (Geórgia), e concordou em aparecer na sequência de Spectro. Quando Edward entra na cidade pela primeira vez, Redden pode ser visto em uma varanda dedilhando algumas notas de "Dueling Banjos". Daniel Wallace faz uma breve aparição como o professor de economia de Sandra.[18][19]
Filmagens
As filmagens principais se iniciaram em 13 de janeiro de 2003. Big Fish foi filmado inteiramente no Alabama, exceto por uma semana de filmagens em Paris, em maio.[15] A maioria das cenas do Alabama foram filmadas em Wetumpka e Montgomery. Algumas filmagens também ocorreram em Tallassee e no campus da Huntingdon College. As cenas na cidade de Spectro foram filmadas em um cenário construído especialmente para o filme na ilha de Jackson Lake. As filmagens principais continuaram até a primeira semana de abril e estima-se que tenham gerado até US$ 25 milhões para a economia local. O cenário de Spectro ainda pode ser encontrado em sua localização original.[20][21]
Burton filmou primeiro todas as cenas do hospital e a maioria das cenas de Finney, antes de passar para as cenas de McGregor. As cenas com o gigante Karl foram criadas usando a técnica de perspectiva forçada. A maquiagem protética de Bonham Carter foi projetada pelo Stan Winston Studios , que também criou os animatrônicos para a produção. Inundações no set interromperam as filmagens das cenas do circo por várias semanas, mas Burton conseguiu entregar o filme dentro do orçamento e do cronograma.[22]
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Recepção
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Perspectiva
Resposta da crítica
Em sua crítica ao filme, Owen Gleiberman, da Entertainment Weekly, chamou Big Fish de "um picaresco gótico sulista de olhos arregalados, no qual cada reviravolta insana do desenvolvimento é mais encantadora que a anterior". Peter Travers, da Rolling Stone, elogiou a direção de Burton e descreveu o filme como um drama comovente entre pai e filho e uma celebração da arte de contar histórias.[23] Mike Clark, do USA Today, aplaudiu as escolhas de elenco; Ele chamou a evolução da personagem de Alison Lohman para uma mulher mais velha de "deliciosa" e "uma metamorfose que se iguala a qualquer outra na história do cinema".[24] Gleiberman, Travers e Clark compararam Big Fish a Forrest Gump (1994).[24][23]
James Berardinelli considerou a abordagem de conto de fadas do filme reminiscente de A Princesa Prometida (1987) e dos filmes de Terry Gilliam. Ele chamou o filme de "uma fantasia inteligente e esperta que visa a criança dentro de cada adulto, sem insultar a inteligência de nenhum dos dois".[25] Fazendo referência à fábula O Menino que Gritou Lobo, Corliss chamou Edward Bloom de "o homem que gritou peixe". A revista Slant classificou Big Fish como o 85º melhor filme da década de 2000-2010.[26]
No agregador de críticas Rotten Tomatoes, 76% dos críticos avaliaram positivamente Big Fish , dando-lhe uma pontuação média de 7,2/10. O consenso do site afirma: "Uma encantadora história de pai e filho repleta de toques típicos de Tim Burton, Big Fish é uma captura impressionante".[27] O Metacritic calcula uma pontuação média de 58/100 com base em 42 críticas, indicando críticas "mistas ou médias". O público consultado pelo CinemaScore deu ao filme uma nota média de "B+" em uma escala de A+ a F.[28][29]
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Principais prêmios e indicações
Oscar 2004 (EUA)
- Recebeu uma indicação na categoria de Melhor Trilha Sonora (Danny Elfman).
BAFTA 2004 (Reino Unido)
- Recebeu sete indicações, incluindo Melhor Filme e Melhor Direção.
Globo de Ouro 2004 (EUA)
- Recebeu quatro indicações, incluindo Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Trilha Sonora e Melhor Canção Original (Man of the Hour, de Eddie Vedder).
Prêmio David di Donatello (Itália)
- Indicado na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.
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Análise e temas
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Perspectiva
Big Fish trata do que é real e do que é fantástico, do que é verdade e do que não é, do que é parcialmente verdade e de como, no final, tudo é verdade.
—Tim Burton[30]
A reconciliação entre pai e filho foi considerada o tema central de Big Fish.[31][32]
John August identificou-se com a personagem de Will e modelou-a a partir de si próprio. Tal como Will, August tentou conhecer o pai antes da sua morte, mas teve dificuldades. Tanto Will como August tinham 28 anos e tinham estudado jornalismo. No filme, Will diz: "Não via nada de mim no meu pai, e não acho que ele visse nada de si em mim. Éramos como estranhos que se conheciam muito bem." A descrição que Will faz da sua relação com Edward assemelha-se muito à relação de August com o seu próprio pai. Burton também usou o filme para explorar as suas emoções relativamente à morte do pai.[33] Ele disse: "O meu pai estava doente há algum tempo... Tentei entrar em contacto com ele, para ter, como neste filme, algum tipo de resolução, mas foi impossível".[15]
O estudioso de cinema Kent L. Brintnall afirmou que a relação pai-filho se resolve no final do filme. Ele sugeriu que, com a morte de Edward, Will se liberta da raiva e começa a compreender o pai pela primeira vez. Brintnall chamou a disposição de Will em terminar a história do pai de um "gesto de amor e compreensão" e um "ato de comunhão e cuidado". Brintnall afirmou que Will chega a entender que as histórias de Edward "lhe davam uma realidade e substância...tão reais, genuínas e profundas quanto as experiências cotidianas que Will buscava".[34]
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Notas
- Durante as cenas de flashback, Edward descreve Ping e Jing como "gêmeas siamesas". Nessas cenas, elas são retratadas como gêmeas unidas, uma referência às artistas tailandesas gêmeas siamesas da vida real Chang e Eng Bunker. Na cena do funeral, no final do filme, Ping e Jing são retratadas como gêmeas que não são unidas.[6](p248)[7](222–230)
Ligações externas
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