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Jaguaruna

município brasileiro do estado de Santa Catarina Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Jaguaruna
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 Nota: Não confundir com Jaguariúna.

Jaguaruna é um município brasileiro do Estado de Santa Catarina. Localiza-se a uma latitude 28º36'54" sul e a uma longitude 49º01'32" oeste, estando a uma altitude de 12 metros. Sua população estimada em 2016 era de 19.254 habitantes.[3]

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Estação ferroviária da Estrada de Ferro Donna Thereza Christina
Factos rápidos Município do Brasil, Município de Jaguaruna ...
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Etimologia

O nome Jaguaruna é uma vem do tupi "îagûaruna", que deriva da junção entre a palavra "îagûara" que significa "onça" ou "jaguar", e a palavra "una" significa "preto/preta". Portanto Jaguaruna significa "Jaguar preto/onça-preta".[6] [7] Em 1804, a sesmaria que nomeou o lugar já possuía este nome.

História

Resumir
Perspectiva

A região onde hoje é Jaguaruna no período Pré Colonial, antes das colonização europeia, foi palco de grande exploração dos povos sambaquieiros, que entre 4500 anos a 2000 anos antes do presente construíram um grande território com sambaquis na região,[8][9] incluindo gigantescos sambaquis que estão entre os maiores do Brasil e do mundo.[10][11][12] Posteriormente o território foi ocupado pelos índios carijós.[9]

A partir do século XVIII o litoral catarinense passou a ser explorado de forma mais intensa por colonizadores vicentistas e colonizadores açorianos, não havendo no entanto, registos oficiais neste período sobre a colonização direta por estes personagens no territorio onde hoje é Jaguaruna.[13]

Apenas para o ano de 1867 é considerada fundação oficial do município,[13] documentada através de documentos oficiais, quando o Coronel Luiz Francisco Pereira se dirigiu com sua família para o território onde hoje é Jaguaruna,[13] a fim de receber a concessão de sesmaria, como "primeiro habitante" da região, uma vez que, as terras do município de Palhoça, de onde procedia, eram pouco férteis o que o incentivou a deslocar-se. Em 1869, chegaram Joaquim Marques, Francisco Rebelo e Manoel Marques, atraídos, também, pela fertilidade das terras. A exuberância das terras fez com que os colonizadores a denominassem de Campo Bom. Não tardou, foi substituído pelo atual Jaguaruna, em virtude do aparecimento de um jaguar preto onde hoje é a sede municipal. Os primeiros exploradores encontraram índios esparsos, misteriosamente desaparecidos nos primeiros anos.[carece de fontes?] Em 1875, foi construído o primeiro templo católico, sendo o Padre José Ferreira Guedes, o primeiro Vigário da Paróquia. Em 1880, Jaguaruna foi elevada à Freguesia. Em 1883, foi extinta para, um ano mais tarde, tornar novamente aquela categoria, porém com parte de seu território desmembrado, e integrado no de Tubarão.[14]

Jaguaruna, antiga vila e município criado em 1891, foi extinto em 1923. Voltou à existir pelo decreto estadual nº 25, de 11 de dezembro de 1930, com território desmembrado de Laguna.[15][16]

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Sambaqui "Garopaba do Sul", tido entre os maiores sambaquis do Brasil e do mundo.[10][11][12]
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Pontos Turísticos

As praias são os principais pontos turísticos, sendo recentemente apontados os sambaquis da região como uma grande possibilidade de atração turística, embora sejam desconhecidos e desvalorizados por boa parte da população.[10][12]

Outro ponto de Jaguaruna bastante conhecido, além das praias, é o "Chuveirão", queda de água que a população utiliza para se refrescar, normalmente utilizada após um banho na praia.[17]

Ver também

Referências

  1. IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
  2. «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 30 de junho de 2014
  4. «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010
  5. Deblasis, P.; et al. (2007). «Sambaquis e paisagem: Dinâmica natural e arqueologia regional no litoral do sul do Brasil.». Arqueologia Suramericana. 3. 29-61. Consultado em 11 de agosto de 2019
  6. Schimitz, Pedro (2013). «A OCUPAÇÃO PRÉ-HISTÓRICA DO ESTADO DE SANTA CATARINA». Criciúma, Santa Catarina. Tempos Acadêmicos, Dossiê Arqueologia Pré-Histórica, nº 11. Consultado em 11 de agosto de 2019
  7. Martins Guimarães, Bruna Cataneo Zamparetti, Deisi Scunderlick Eloy de Farias, Francisco Antônio dos Anjos, Geovan (2016). «TURISMO ARQUEOLÓGICO, EDUCAÇÃO E OS SAMBAQUIS DO COMPLEXO LAGUNAR SUL DE SANTA CATARINA: PROPOSTA DE UM CIRCUITO PARA VISITAÇÃO». Revista Memorare. v. 3, n. 3 (2016). Consultado em 11 de agosto de 2019
  8. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, IPHAN (2014). «Patrimônio Arqueológico - SC». Site do IPHAN. Consultado em 11 de agosto de 2019
  9. Portal RSC, Portal RSC (6 de julho de 2017). «"Sambaquis, a história desvalorizada na região": Patrimônio arqueológico está ameaçado em Jaguaruna». Portal RSC - Rede Sousa de Comunicação. Consultado em 11 de agosto de 2019
  10. DELFINO, DEISIANE DOS SANTOS (2008). «DESENVOLVIMENTO E PLANEJAMENTO URBANO NA CIDADE DE JAGUARUNA/SC: representação e atuação dosatores locais» (PDF). Dissertação de mestrado em Geografia da UFSC. Consultado em 11 de agosto de 2019
  11. «Jaguaruna Santa Catarina - SC Histórico» (PDF). IBGE. 5 de agosto de 2004. Consultado em 7 de abril de 2013
  12. «Origem do povoamento». Prefeitura Municipal de Jaguaruna. Consultado em 7 de abril de 2013. Arquivado do original em 7 de abril de 2013
  13. Jaguaruna, Prefeitura de Jaguaruna. «Chuveirão -». Site da prefeitura de Jaguaruna. Consultado em 11 de agosto de 2019
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