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Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado
partido político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) é um partido político de extrema-esquerda[10][11][12] do Brasil fundado em 1994 e registrado definitivamente em 1995.[1] Em novembro de 2024 possuía 14 933 filiados.[7] O PSTU é uma organização socialista, que reivindica o marxismo revolucionário, baseando-se nas teorias e práticas de Leon Trótski e de Nahuel Moreno.
O PSTU também é a seção no Brasil da Liga Internacional dos Trabalhadores - Quarta Internacional (LIT-QI), sendo a maior seção dessa organização, que em outros países se articula como partido legalizado ou não, ou como corrente interna de partidos anticapitalistas amplos.
Assim como o Partido Comunista Brasileiro (PCB), o Partido da Causa Operária (PCO), a Unidade Popular (UP) e algumas tendências do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), o PSTU faz oposição de esquerda aos governos municipais, estaduais (inclusive aqueles governados pelo Partido dos Trabalhadores) e federal.
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História
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Fundação
Em abril de 1992, o deputado José Dirceu apresenta, na reunião da Executiva Nacional do PT, uma resolução que foi aprovada, dando prazo de 15 dias para que a Convergência Socialista se adaptasse à nova regulamentação de tendências.
Esta proibia manifestações abertas contra a política da direção majoritária. Afirmava José Dirceu que, para evitar a publicidade de tais manifestações, se deveriam proibir sedes próprias, jornal próprio, finanças próprias, relações internacionais públicas e de partido, pois estas seriam a exteriorização de uma política contrária às resoluções do PT e do seu primeiro Congresso.[13]
Após sair do Partido dos Trabalhadores, em meados de 1992, a Convergência Socialista (CS) deu início à formação de um novo partido, juntamente com outros pequenos grupos de extrema-esquerda que, na época, formavam a chamada Frente Revolucionária (FR), que, além da CS, contava com outras organizações, tais como:
- O Partido da Frente Socialista (PFS), antes denominado como Partido da Libertação Proletária (PLP)[14];
- o Movimento Socialista Revolucionário;
- a Democracia Operária, formada principalmente por bancários de Porto Alegre, um dos seus líderes era Victor Hugo Ghiorzi;
- a Liga, formada por militantes que romperam com o PT em no início de 1993, tais como Júnia Gouveia, Celso Lavorato, Edmilson Araújo, Rômulo Rodrigues, Santiago, Henrique Martins e Lays Machado;
- o Grupo Independente de Diadema; e
- o Coletivo Luta de Classes, dentre os seus dirigentes, podem-se citar Carlos Bauer e Magno de Carvalho.
Entre 3 e 5 de julho de 1994 a FR reuniu em um Congresso para fundar o PSTU.[2]
Cisão de 2016
Em julho de 2016, 739 militantes assinaram um manifesto de ruptura com o partido, chamado "Arrancar alegria ao futuro" e, posteriormente, fundaram o Movimento por uma Alternativa Independente e Socialista (MAIS).[15] Em agosto de 2017, o MAIS oficializou sua entrada como corrente interna no PSOL. A decisão foi tomada no congresso da organização, que aconteceu dos dias 27 a 30 de julho, em São Paulo. Posteriormente o MAIS e outros grupos fundiram-se dando origem a Resistência, corrente interna do PSOL.[16]
Prisão de Lula

Em 2018, no contexto da prisão de Luiz Inácio Lula da Silva, o PSTU tomou posição a favor de seu encarceramento, julgando ser inaceitável a narrativa petista de que Lula estava sendo preso por conta da seletividade da justiça. O partido não considerou, no entanto, a prisão do ex-presidente como suficiente para o fim da corrupção, defendendo também a prisão de políticos como Aécio Neves, Michel Temer e Eduardo Cunha e de empresários como Joesley Batista e Marcelo Odebrecht.[17] A despeito das críticas, o partido viria a apoiá-lo no segundo turno das eleições de 2022.
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Organização
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Filiações democráticas
Em 2022 o PSTU lançou a plataforma Polo Socialista Revolucionário, com a pretensão de unir diferentes organizações de esquerda para disputar as eleições de 2022 pela legenda do PSTU. Algumas organizações aderiram ao Polo.[18]
- Corrente Socialista de Trabalhadoras e Trabalhadores (CST) - Atuou como tendência interna do PT entre 1992 e 2003 e do PSOL entre 2003 e 2023. Em 2022, ainda no PSOL, apoiou candidaturas do PSTU ao poder executivo e lançou Barbára Sinedino (RJ) ao Senado Federal pela legenda do PSTU, embora as candidaturas proporcionais ainda tenham sido lançadas pelo PSOL.[19] Em 2024 suas pré-candidaturas são todas pela legenda do PSTU;[20]
Número de filiados
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Desempenho eleitoral
Eleições presidenciais
Referências
- TSE. «Partidos políticos registrados no TSE». Consultado em 1 de maio de 2021
- Antônio Ozaí da Silva (1 de agosto de 2001). «As origens e ideologia do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU)». Revista Espaço Acadêmico. Consultado em 1 de maio de 2021
- Formação, Henrique Canary, da Secretaria Nacional de (27 de setembro de 2011). «Quem foi Leon Trotsky?». PSTU. Consultado em 31 de outubro de 2024
- «O morenismo à deriva diante da vitória de Bolsonaro». Esquerda Diario. Consultado em 21 de abril de 2025
- Congresso em Foco (2 de março de 2018). «Partido da extrema esquerda, PSTU lança operária sapateira como pré-candidata à Presidência da República». Consultado em 1 de maio de 2021
- Redação (8 de junho de 2004). «Origens: uma história de trinta anos». PSTU. Consultado em 31 de outubro de 2024
- TSE. «Estatísticas do eleitorado – Eleitores filiados». Consultado em 2 de dezembro de 2024
- g1 (27 de outubro de 2024). «Mapa de Apuração e Resultado do 10 Turno das Eleições de 2025». g1. Consultado em 27 de outubro de 2024
- Wesley Bischoff (7 de outubro de 2024). «MDB, PP e PSD crescem e mantêm liderança no número de vereadores no Brasil; PSDB encolhe». G1. Consultado em 7 de outubro de 2024
- «Folha de S.Paulo - PSTU defende 'revolução socialista' - 30/4/1995». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 8 de outubro de 2024
- «Nanicos de extrema esquerda desistem de candidaturas próprias e fazem as pazes com o PT». O Globo. 10 de agosto de 2018. Consultado em 8 de outubro de 2024
- «Novo é sigla mais à direita e PSTU a mais à esquerda no Brasil, mostra GPS partidário». Folha de S.Paulo. 4 de setembro de 2024. Consultado em 8 de outubro de 2024
- Silva, 2001; Cerdeira, 2009.
- E antes como Coletivo Gregório Bezerra (CGB), uma organização formada por militantes que acompanharam Luiz Carlos Prestes, na época de sua ruptura com o PCB.
- Gabriel Felice (6 de julho de 2016). «Impeachment da presidente Dilma racha o PSTU». Estado de Minas. Consultado em 1 de maio de 2021
- MAIS (4 de agosto de 2017). «MAIS anuncia entrada no PSOL». Esquerda Online. Consultado em 1 de maio de 2021
- Redação (9 de abril de 2018). «Tem que prender todos os corruptos e corruptores». PSTU. Consultado em 15 de julho de 2021
- «O Polo Socialista e Revolucionário realiza lançamentos de suas pré-candidaturas». CST-UIT. 14 de julho de 2022. Consultado em 23 de julho de 2024
- «O Polo Socialista e Revolucionário realiza lançamentos de suas pré-candidaturas». CST-UIT. 14 de julho de 2022. Consultado em 23 de julho de 2024
- «A CST na greve da educação e nas eleições municipais | Combate Socialista No.183». CST-UIT. 7 de maio de 2024. Consultado em 23 de julho de 2024
- «MRT lança a pré-candidatura da Bancada Revolucionária de Trabalhadores a vereador em São Paulo». Esquerda Diario. 23 de agosto de 2020. Consultado em 23 de julho de 2024
- «Candidatos do MRT iniciam a campanha eleitoral oficialmente». Esquerda Diario. Consultado em 23 de julho de 2024
- «Conheça as pré-candidaturas socialistas e revolucionárias do MRT para as eleições de 2024». Esquerda Diario. Consultado em 23 de julho de 2024
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