Top Qs
Linha do tempo
Chat
Contexto

Tronco tupi

tronco linguístico nativo e americano Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Tronco tupi
Remove ads

O tronco tupi é um tronco linguístico que abrange diversas línguas das populações indígenas sul-americanas. O tronco tupi abrange diversas famílias linguísticas, as quais, por sua vez, abrangem várias línguas. Entre as línguas mais relevantes deste tronco estão o tupi antigo, considerada a "língua indígena clássica do Brasil",[1] e o nheengatu, também conhecido como tupi moderno e ainda falado atualmente.[2][3]

Factos rápidos Códigos de língua ...

O relacionamento deste tronco com as línguas caribes foi hipótese levantada por Aryon Dall’Igna Rodrigues em Evidence for Tupi-Carib Relationships, publicado em 1985, como também a de relações "genéticas" desses dois troncos com o macro-jê.[4] Este último é conhecido também como macro-família Tu-Ka-Jê.[5]

Remove ads

Famílias

Resumir
Perspectiva

Ocidental

As línguas ocidentais são faladas em Rondônia e Mato Grosso.

Ariquém
família linguística que reúne as seguintes línguas
Tupari
família linguística que reúne as seguintes línguas
Mondé
família linguística que reúne as seguintes línguas
Puruborá
família linguística extinta que reúne as seguintes línguas
Ramarrama
família linguística que reúne as seguintes línguas

Oriental

Juruna
família linguística que reúne as seguintes línguas
Mundurucu
família linguística que reúne as seguintes línguas

Maweti-Guarani

Maweti-Guarani
sub-ramo
Aueti
família linguística que reúne as seguintes línguas
Maué
família linguística que reúne as seguintes línguas
Tupi-Guarani
família linguística que reúne as seguintes línguas

Os ramos (ou subramos, grupos[8], subgrupos[9], subconjuntos[10]) da família linguística Tupi-Guarani são (Rodrigues e Cabral 2012):[11]

Dietrich (2010)

Lista das línguas do tronco tupi segundo Dietrich (2010):[8]

Família arikem
  • Karitiâna
  • Arikem, kabixiana
Família ramarama
  • Karo (arara do Guariba, uruku)
  • Itogapúk/ntogapíd
Família poruborá/puruborá
  • Poruborá/puruborá
Família mondé
  • Cinta-larga
  • Gavião (ikõrõ, digüt)
  • Suruí/surui do Ji-Paraná, (suruí-)paiter
  • Mondé/sanamaikã/salamãi
  • Aruá, dialeto aruáshi/aruáchi
  • Zoró/pangyjej
Família juruna
  • Juruna
  • Xipaya/shipaya
Família tupari
  • Tupari/haarat
  • Ayuru/ajuru/wajuru/wayoró
  • Akuntsu
  • Makurap
  • Mekéns/mequéns/mekém/sakïrabiát/sakiráp - subgrupos:
    • Sakurabiat
    • Guaratira/koaratira/kanoé
    • Koarategayat/guarategaja
Família munduruku (línguas tupis centrais)
  • Kuruáya
  • Munduruku
Ramo maweti-tupi-guarani
  • (Sateré-)mawé
  • Aweti/tuoi
    • Família tupi-guarani
Remove ads

Demografia (Brasil)

As populações dos povos indígenas que falam as línguas Tupí (IBGE - Censo 2010[12], citado em Aguilar 2015[13]):

Mais informação Povo, População ...

Vocabulário

Resumir
Perspectiva

Alguns conjuntos de cognatos nas línguas tupis (Nikulin & Carvalho 2019: 277-278):[14]

Mais informação língua, subramo ...

Comparação lexical (Rodrigues 1986):[15]

Mais informação Português, Tupinambá ...

Ver também

Referências

  1. Dicionário escolar da língua portuguesa/Academia Brasileira de Letras 2.ª ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional. 2008. p. 1261
  2. RODRIGUES, Aryon Dall'Igna (1994). Línguas brasileiras, para o conhecimento das línguas indígenas. São Paulo: Editora Loyola. p. 41-46. ISBN 8515010453
  3. Cabral, Ana Suelly Arruda Câmara; Martins, Andérbio Márcio Silva; Silva, Beatriz Carretta Corrêa da; Oliveira, Sanderson Castro Soares de (2014). «A linguística histórica das línguas indígenas do Brasil, por Aryon Dall'igna Rodrigues: perspectivas, modelos teóricos e achados». DELTA: Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada. 30 (SPE): 513–542. ISSN 0102-4450. doi:10.1590/0102-445090644999061809. Consultado em 7 de março de 2018
  4. Galucio, Ana Vilacy; Muysken, Pieter (Agosto de 2007). «Introdução». Belém. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas. 2 (2): 9–11. ISSN 1981-8122. doi:10.1590/s1981-81222007000200002. Consultado em 7 de março de 2018
  5. «Nheengatú — Biblioteca Digital Curt Nimuendajú». Etnolinguistica.org. Consultado em 27 de fevereiro de 2017
  6. Rodrigues, Aryon Dall’Igna. 1958. Contribuição para a etimologia dos brasileirismos. In: Revista Portuguesa de Filologia vol. 9, p. 1-54. Coimbra: Instituto de Estudos Románicos, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
  7. DIETRICH, Wolf. O tronco tupi e as suas famílias de línguas. Classificação e esboço tipológico. In: NOLL, Volker. O Português e o Tupi no Brasil. São Paulo: Editora Contexto, 2010.
  8. MELLO, A. A. S. Evidências fonológicas e lexicais para o sub-agrupamento interno Tupí-Guaraní. In: CABRAL, A. S. A. C.; RODRIGUES, A. D. (Orgs.) Línguas Indígenas Brasileiras: Fonologia, Gramática e História. Belém: Editora UFPA, vol. 1, p. 338-342, 2002.
  9. Rodrigues, A. D. (2013). Relações internas na família linguística Tupí-Guaraní. Revista Brasileira De Linguística Antropológica, 3(2). https://doi.org/10.26512/rbla.v3i2.16264
  10. Rodrigues, Aryon Dall'Igna, and Ana Suelly Arruda Câmara Cabral (2012). "Tupían". In Campbell, Lyle, and Verónica Grondona (eds). The indigenous languages of South America: a comprehensive guide. Berlin: De Gruyter Mouton.
  11. IBGE. O Brasil indígena: os indígenas no Censo Demográfico 2010. Brasília, DF: Ministério da Justiça, FUNAI, IBGE, 2010.
  12. AGUILAR, Ana Maria Gouveia Cavalcanti. Contribuições para os estudos histórico-comparativos sobre a diversificação do sub-ramo VI da família linguística Tupí-Guaraní. 2015. 223 f., il. Tese (Doutorado em Linguística)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015. (PDF)
  13. Nikulin, Andrey; Fernando O. de Carvalho. 2019. Estudos diacrônicos de línguas indígenas brasileiras: um panorama. Macabéa – Revista Eletrônica do Netlli, v. 8, n. 2 (2019), p. 255-305. (PDF)
Remove ads

Ligações externas

Loading related searches...

Wikiwand - on

Seamless Wikipedia browsing. On steroids.

Remove ads