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Unidos de Padre Miguel

Escola de Samba Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Unidos de Padre Miguel
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Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos de Padre Miguel (ou simplesmente Unidos de Padre Miguel e UPM) é uma escola de samba da cidade do Rio de Janeiro. Entre os sambistas cariocas é carinhosamente chamada de UPM ou só de Unidos. Foi fundada no dia 12 de novembro de 1957, no bloco da Rua D, em Vila Vintém, no bairro de Padre Miguel, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Tendo como símbolo o Boi Vermelho, a escola foi criada como uma das representantes da Zona Rural do Rio, tornando-se campeã em seu primeiro desfile na Praça XI, no carnaval de 1959, quando adquiriu o direito de se apresentar entre as grandes escolas em 1960. Suas cores são o vermelho e branco em homenagem a Guilherme da Silveira Filho, dono da Fábrica de Tecidos Bangu que, na época, doava os tecidos utilizados nos desfiles da escola.[2] Está sediada na Rua Mesquita 8, na comunidade da Vila Vintém, no bairro carioca de Padre Miguel. Possui sete campeonatos conquistados em grupos de acesso. Em 2022, a escola foi declarada patrimônio cultural de natureza imaterial do Estado do Rio de Janeiro.[3]

Factos rápidos Desfile de 2026 ...
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História

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Perspectiva

Primeiros anos

Em seu primeiro desfile na Praça Onze em 1959, sagrou-se campeã e adquiriu o direito de se apresentar entre as grandes em 1960. Entretanto, a má colocação que obteve, a fez retornar às categorias inferiores.

Um de seus primeiros símbolos era o boi vermelho, que acabou substituído posteriormente por um aperto de mão interracial.[4]

A escola voltou a desfilar entre as grandes em 1964, 1971 e 1972. Após o incremento financeiro de Castor de Andrade à Mocidade Independente de Padre Miguel, a escola se distanciou dos principais grupos cariocas, chegando, inclusive, a não desfilar em alguns anos.

Década de 2000

Paradoxalmente, nos anos 2000, após uma fase de estagnação da coirmã de Padre Miguel, a Unidos trilhou um caminho de sucesso. Com dois campeonatos seguidos. Em 2005 no Grupo D e em 2006 no Grupo C, saiu do último grupo do carnaval carioca até o retorno ao desfile no sambódromo em 2006, pelo Grupo B.

  • 2005: "Abram alas que eu quero passar. Sou carnaval carioca sou Unidos de Padre Miguel"

Com o carnavalesco André Cézari Unidos de Padre Miguel fez um desfile Maravilhoso falando sobre o Carnaval Carioca e sua História. Com um samba que é lembrado até hoje na sua quadra, "Eu sou Unidos, Amor... Vermelho e Branco, Eu sou..." a Unidos conseguiu o seu 3° campeonato. Este samba é usado como o Samba-Exaltação da escola atualmente.

  • 2006: "Das lágrimas de Tupã nasce o fruto divino - O Guaraná"

Ganhou seu 2° Campeonato seguido, com o carnavalesco estreante Edson Pereira falando da História do Guaraná, a Unidos Impactou com seu desfile impecável.{[carece de fontes?]

  • 2007: "Unidos pelos caminhos da fé - Desbravando carnavais"

Em 2007, a Unidos de Padre Miguel voltava à Marquês de Sapucaí depois de mais de duas décadas. A escola contou o seu cinquentenário a começar pela comissão de frente de guerreiros prateados em defesa da fé. Um dos pontos altos do desfile foi o segundo carro, com televisões, mesas de bate-papo e varais de roupa, em um visual que formava um barraco, preenchido pela comunidade da Vila Vintém. As baianas da escola vieram douradas em comemoração à boda de ouro. Quadrilha de festa junina, natal, páscoa, pipas foram lembrados como rituais em alas irreverentes.[carece de fontes?] O público se animou com a escola[carece de fontes?], que passou acelerada e teve de se arrastar no final para não terminar o desfile com menos de 40 minutos.[carece de fontes?] A escola conseguiu a sexta colocação no grupo B.

  • 2008: "No Reinos das águas de Olokun"

Em 2008, a mídia dava como certa a ascensão da escola para o Grupo de acesso A[carece de fontes?], porta de entrada para o Grupo Especial, mas, inexplicavelmente[carece de fontes?], a escola obteve apenas a terceira colocação[carece de fontes?], adiando assim o seu retorno ao Grupo A. A Unidos de Padre Miguel não passou de um terceiro lugar. Desde a comissão de frente até o último carro, a escola mostrou alegorias luxuosas, para contar a importância das águas, seja dos mares, dos rios ou dos oceanos, por meio da história de Olokum, Deus das Águas.[carece de fontes?]

  • 2009: "Vinho, néctar dos Deuses - A celebração da vida"

Em 2009, a Unidos de Padre Miguel apresentou alegorias e fantasias altamente luxuosas para contar o enredo sobre o vinho, denominado Vinho, néctar dos deuses - A celebração da vida, conquistou o Grupo Rio de Janeiro 1, empatada com a Acadêmicos do Cubango, ascendendo ao Grupo A. A escola mergulhou na mitologia do deus Dionísio, para mostrar que o vinho foi amadurecido em Roma, apadrinhado pela Igreja Cristã, na Idade Média, desprezado pelo Islamismo e fortalecido no Renascimento, até ser relacionado com a celebração da vida, estando presente em todas as cerimônias e festas comemorativas.[carece de fontes?] A bebida embarcou em naus, na época das Grandes Navegações, chegando ao Mundo Novo. No Brasil, criou-se com os imigrantes italianos, no sul do país, sendo homenageado na Festa da Uva, realizada em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul.[carece de fontes?]

Década de 2010

  • 2010: "Aço, Universo presente na riqueza da terra - O Futuro a ti pertence"

Em 2010, a escola sentiu o peso de abrir o desfile com as arquibancadas vazias.[carece de fontes?] Com problemas na comissão de frente, que representava a estrela cadente, cujas fantasias atrasaram e obrigaram os componentes a se vestir na avenida, a escola contou a história do aço através de uma grande bola de fogo, que chocada com a crosta terrestre, deu origem ao minério de ferro, matéria-prima do metal.[carece de fontes?] O abre-alas causou impacto pelas cores e luzes e representou a explosão de meteoritos, cuja principal escultura era a de um pássaro de fogo. A escola mostrou as grandes civilizações que usavam o ferro principalmente para fabricação de armamento, como os romanos, fenícios e celtas. O segundo carro representou a evolução do aço na era medieval.[carece de fontes?] Em outra alegoria, uma grande locomotiva antecedeu os altos-fornos, que tornaram possível a construção das siderúrgicas. Um Robocop de cinco metros estava à frente da quarta alegoria, que retratou o aço presente no nosso dia a dia, nas mais diversas situações - cozinhas industriais, hospitais, laboratórios, empresas e indústrias em geral.[carece de fontes?] O último carro trouxe São Jorge, que no sincretismo religioso é Ogum, o Orixá do ferro, da guerra. A bateria veio fantasiada de alquimista. Apesar de apresentar fantasias e alegorias bem acabadas, os efeitos de luz e fumaça planejados pela escola acabaram sendo prejudicados pelo sol. Na apuração, a escola terminou em 11º lugar sendo rebaixada junto com a Paraíso do Tuiuti para o Grupo de Acesso B.[carece de fontes?]

  • 2011: "Hilária Batista de Almeida"
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Desfile da Unidos no carnaval de 2011.

Paulo César e Helaine Bispo formaram o novo primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da escola; enquanto Hugo Júnior assumiu como intérprete oficial. Edward Moraes e Marcus Ferreira assinaram o enredo sobre Tia Ciata, sambista e mãe de santo brasileira, considerada como uma das figuras mais influentes para o surgimento do samba carioca.[5] Os carnavalescos deixaram a agremiação durante a preparação para o desfile, sendo substituídos por Fábyo Santos.[6] A UPM foi a nona escola a se apresentar no sambódromo pelo Grupo B do carnaval de 2011. Desfilou com cerca de mil e quinhentos componentes. O desfile, luxuoso, foi elogiado pela crítica especializada, que apontou a escola como uma das favoritas.[7] A Unidos recebeu o prêmio Gato de Prata de melhor escola do Grupo B.[8] Com o desfile, a UPM obteve a terceira colocação, se mantendo na terceira divisão do carnaval para o ano seguinte.[9]

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Ala de baianas da Unidos no carnaval de 2012.
  • 2012: "Arte - Um Universo Fascinante"

Para o carnaval de 2012, a escola realizou mudanças em sua equipe, contratando o intérprete Igor Vianna; montando uma comissão de carnavalescos com Reyla Ravache, Wallacy Vinicyos e Wilsinho Mendes; e promovendo mestre Dinho a diretor de bateria. Décima, e penúltima, agremiação a se apresentar pelo Grupo B de 2012, a Unidos realizou um desfile sobre a arte. Fantasias e alegorias fizeram menção a diversos tipos de arte, como pintura, música e cinema.[10] Com o desfile, a escola obteve o terceiro lugar do Grupo B, garantindo seu retorno para a segunda divisão, de onde foi rebaixada em 2010. Devido a reorganização dos grupos de acesso, as oito primeiras colocadas do grupo foram promovidas.

  • 2013: "O Reencontro Entre o Céu e a Terra no Reino de Alá Àfin Oyó"
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Carro abre-alas da UPM no carnaval de 2013.

A partir de 2013, a segunda divisão do carnaval carioca passou a se chamar "Série A", sendo dividida em dois dias de desfiles, realizados na sexta e no sábado de carnaval.[11][12] Para o carnaval de 2013, Marquinho Art'Samba assumiu o posto de intérprete oficial da escola. O carnavalesco Edson Pereira retornou a escola, desenvolvendo um enredo sobre o encontro entre orixás da mitologia africana e seres humanos.[13] Nona, e penúltima, escola a se apresentar na segunda noite da Série A de 2013, a UPM desfilou debaixo de chuva.[14] O desfile teve 1.900 componentes divididos em 24 alas e quatro carros alegóricos.[15] A escola teve problemas de evolução com o casal de mestre-sala e porta-bandeira, que abriam grandes espaços durante suas apresentações para os jurados.[16] Com o desfile, a agremiação se classificou em sétimo lugar, garantindo sua permanência na segunda divisão.[17]

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Desfile da Unidos no carnaval de 2014.
  • 2014: "Decifra-me ou Te Devoro: Enigmas - Chaves da Vida"

Para o carnaval de 2014, David Lima assumiu o comando da comissão de frente e Vinícius Antunes e Jéssica Ferreira formaram o novo primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da escola. Os demais segmentos foram mantidos. O carnavalesco Edson Pereira desenvolveu um enredo sobre enigmas e mistérios da Humanidade. Oitava, e penúltima, escola a se apresentar na segunda noite da Série A de 2014, a UPM animou o público com fantasias e alegorias luxuosas.[18][19] Cerca de dois mil e duzentos componentes participaram do desfile.[20] Com o desfile, a escola se classificou em terceiro lugar.[21] O conjunto de alegorias e fantasias da escola recebeu diversos prêmios, sendo o mais premiado do ano.[22][23][24][25]

  • 2015: "O Cavaleiro Armorial Mandacariza o Carnaval"
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Carro abre-alas da UPM no carnaval de 2015.

Grávida, a rainha de bateria Karina Costa se ausentou do cargo, sendo substituída por Ana Paula Evangelista.[26] Os demais segmentos da agremiação foram mantidos no cargo. Para o carnaval de 2015, a escola anunciou um enredo sobre a obra de Ariano Suassuna. O escritor paraibano confirmou presença no desfile.[27] Dias após o anúncio, em 23 de julho de 2014, Ariano morreu, aos 87 anos de idade.[28] A Unidos foi a quarta escola a se apresentar na segunda noite da Série A de 2015.[29] O desfile animou o público, que saudou a escola com gritos de "campeã", sendo apontada pela imprensa como uma das favoritas ao título.[30] A UPM recebeu sete prêmios de melhor escola/desfile da Série A: Estandarte de Ouro[31]; Estrela do Carnaval[32]; Gato de Prata[33]; SRzd[34]; S@mba-Net[35]; Troféu Jorge Lafond[36]; e OSK do Samba.[37] Apesar do favoritismo, obteve o vice-campeonato, perdendo o título por três décimos de diferença para a campeã, Estácio de Sá.[38]

  • 2016: "O Quinto dos Infernos"
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Desfile da Unidos no carnaval de 2016.

O intérprete Marquinho Art'Samba se transferiu para a Imperatriz Leopoldinense, sendo substituído por Luizinho Andanças.[39][40] Após a gravidez, Karina Costa reassumiu o posto de rainha de bateria.[41] Para o carnaval de 2016, o carnavalesco Edson Pereira desenvolveu um enredo satírico sobre a exploração do povo brasileiro desde a era colonial.[42] Sexta escola a se apresentar na segunda noite da Série A de 2016, a Unidos teve problemas de evolução, abrindo espaço entre as alas durante o desfile. No final, seus componentes precisaram acelerar o passo para não ultrapassar o tempo limite. A escola encerrou seu desfile no último minuto regular.[43] Devido aos problemas, a agremiação perdeu décimos no quesito Evolução, obtendo novamente o vice-campeonato da Série A, dessa vez, com sete décimos de diferença para o campeão, Paraíso do Tuiuti.[44] A UPM recebeu os prêmios Gato de Prata[45], SRzd[46], e S@mba-Net[47] de melhor escola.

  • 2017: "Ossain: O Poder da Cura"
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Desfile da UPM do carnaval de 2017.

Para o carnaval de 2017, a UPM realizou um desfile sobre Ossain, o orixá das folhas e da cura. Pixulé assumiu o posto de intérprete oficial, substituindo Luizinho Andanças. A Unidos foi a quinta escola a se apresentar na segunda noite da Série A de 2017. Durante a apresentação para a segunda cabine de jurados, a primeira porta-bandeira da escola, Jéssica Ferreira, caiu enquanto finalizava sua apresentação. Jéssica foi levada ao hospital, onde foi diagnosticada uma entorse no joelho. Seu par, Vinícius Antunes, seguiu desfilando sozinho por alguns minutos, sendo aplaudido pelo público, até a chegada da segunda porta-bandeira da escola, Cássia Maria, que substituiu Jéssica no último módulo de julgamento.[48][49] Devido ao incidente, a escola perdeu pontos nos quesitos Mestre-sala e Porta-bandeira (nove décimos) e Evolução (um décimo), se classificando em quarto lugar.[50] Apesar dos problemas, a Unidos recebeu cinco prêmios de melhor escola da Série A: Estandarte de Ouro[51]; Prêmio SRzd[52]; Gato de Prata[53]; e Troféu Sambista.[54] O samba-enredo da agremiação também foi o mais premiado do grupo, recebendo o Estandarte de Ouro, o Troféu Sambista e o prêmio Estrela do Carnaval.[55]

  • 2018: "O Eldorado Submerso: Delírio Tupi-Parintintin"
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Desfile da Unidos do carnaval de 2018.

O carnaval de 2018 teve um período de preparação conturbado. Em junho de 2017, a Prefeitura do Rio anunciou o corte de 50% do repasse de verbas públicas para as escolas de samba.[56] A decisão gerou grande polêmica visto que em sua campanha à Prefeitura, Marcelo Crivella prometeu manter o patrocínio às escolas.[57] Bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, Crivella também foi acusado de ser influenciado pela sua religião ao cortar parte da verba do carnaval.[58] Musa da escola em 2017, Alice Alves assumiu o posto de rainha de bateria, substituindo Karina Costa.[59] A Unidos contratou o carnavalesco João Vitor Araújo, que estava na Acadêmicos da Rocinha. João desenvolveu um enredo baseado numa passagem do livro Órfãos do Eldorado, de Milton Hatoum, sobre uma cidade imaginária que fica no fundo do Rio Amazonas e cujos habitantes são encantados.[60] O desfile da escola foi elogiado pela crítica carnavalesca e recebeu gritos de "é campeã!" do público presente no sambódromo.[61] A agremiação também recebeu a maioria dos prêmios de melhor escola, incluindo Estrela do Carnaval[62]; SRzd[63]; Troféu Nota 10[64]; Sambario[65] Explosão in Samba[66] e Troféu Vai dar Samba.[67] O samba-enredo da agremiação também foi o mais premiado do grupo, recebendo os prêmios Estrela do Carnaval; S@mba-Net[68]; Sambario; e Troféu Sambista.[69] Pela terceira vez em quatro anos, a Unidos obteve o vice-campeonato da Série A, dessa vez, por três décimos de diferença para a campeã, Viradouro.[70]

  • 2019: "Qualquer Semelhança não Terá Sido Mera Coincidência"
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Imagens do desfile da Unidos no carnaval de 2019.

A escola manteve toda a sua equipe para o carnaval de 2019. Karina Costa retornou ao posto de rainha de bateria após um ano fora.[71] O carnavalesco João Vitor Araújo desenvolveu um enredo sobre a obra do escritor e dramaturgo Dias Gomes, morto vinte anos antes, em 1999. Pelo segundo ano consecutivo, o prefeito Marcelo Crivella cortou 50% da verba destinada às escolas que desfilam no Sambódromo.[72] A Unidos enfrentou chuva na concentração do desfile, o que prejudicou detalhes de suas fantasias e alegorias. Na pista, a escola teve problemas de evolução. A agremiação desfilou de forma lenta e, no final, precisou acelerar o passo. A "corrida" dos componentes fez a agremiação abrir um buraco na frente do segundo módulo, corrigido pouco antes da terceira cabine. Com o problema, algumas alas também perderam o alinhamento.[73] A Unidos ainda ultrapassou o tempo limite de desfile em três minutos, o que lhe gerou uma penalização de três décimos.[74] Com os problemas, a escola obteve o sexto lugar da Série A, seu pior resultado desde 2013.[75]

Década de 2020

  • 2020: "Ginga"
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Ala de baianas da UPM no carnaval de 2020.

Em junho de 2019, Renato Maroto foi eleito o novo presidente da UPM, tendo Willie Baracho como vice-presidente. Empresário e morador de Padre Miguel, Renato fez parte da ala de compositores da escola e, desde 2012, fazia parte do quadro de diretores da agremiação.[76] Ex-presidente do Salgueiro, Regina Celi, assumiu o posto de Presidente de Honra da UPM.[77] Após dois anos cortando a verba pela metade, o prefeito Marcelo Crivella decidiu cortar integralmente a subvenção das escolas que desfilam no Sambódromo.[78][79] Para o carnaval de 2020, a UPM perdeu alguns segmentos como o carnavalesco João Vitor Araújo, o diretor de harmonia e o cantor Pixulé. A escola contratou o carnavalesco Fábio Ricardo para assinar o carnaval e o interprete Diego Nicolau para assumir o microfone principal da escola. No dia 6 de setembro de 2019, a escola oficializou a troca de seu símbolo oficial: o boi vermelho, que era o símbolo da escola em seus primórdios, voltou a estampar o pavilhão da agremiação.[4] Inicialmente, a escola havia anunciado um tema sobre a pintora Tarsila do Amaral, mas justificando um reposicionamento de projeto, trocou o tema por um enredo sobre a história da capoeira.[80] Pela quarta vez em seis anos, a Unidos obteve o vice-campeonato da Série Ouro, dessa vez, com quatro décimos de diferença para a campeã, Imperatriz Leopoldinense.[81]

  • 2021/2022: "Irokô - É Tempo de Xirê"
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Desfile da UPM no carnaval de 2022.

Com o retorno de Eduardo Paes à Prefeitura do Rio de Janeiro, a subvenção voltou a ser paga às agremiações.[82] A Unidos acertou a volta do carnavalesco Edson Pereira, que desenvolveu um enredo sobre o "Orixá-Árvore" Irokô. Para reforçar o carro de som, contratou Guto, ex-intérprete da Sossego, para dividir o microfone principal com Diego Nicolau. No período de preparação para o desfile originalmente agendado para 2021, em meio a pandemia da Covid-19, a UPM foi a primeira escola a realizar sua disputa de samba-enredo de forma online, com transmissão pelo YouTube, entre os meses de julho e agosto de 2020. Devido ao avanço da pandemia em todo o mundo, o desfile das escolas de samba de 2021 foi cancelado, sendo a primeira vez, desde a criação do concurso, em 1932, que o evento não foi realizado.[83][84] Com o agravamento da pandemia, as escolas paralisaram as atividades presenciais nas quadras e barracões, mas seguiram se programando para o desfile futuro. No final de 2021, com a campanha de vacinação contra a COVID e a diminuição de mortes pela doença, as escolas retomaram os ensaios para o carnaval de 2022.[85] Por causa do aumento dos casos de COVID no país, devido ao avanço da variante Ómicron, o desfile das escolas de samba que ocorreriam no carnaval de 2022 foram adiados para abril do mesmo ano, durante o feriado de Tiradentes.[86] A UPM entrou na avenida na madrugada de 22 de abril, e fez uma correta apresentação nos quesitos plásticos, mas cometeu erros de evolução, se classificando em quinto lugar na Série Ouro.[87]

  • 2023: "Baião de Mouros"
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Desfile da UPM no carnaval de 2023.

Para o carnaval de 2023, a Unidos mexeu em alguns segmentos. Para comandar o carro de som, contratou o experiente Bruno Ribas. No desenvolvimento do desfile, Edson Pereira renovou seu vínculo e ganhou a companhia de Wagner Gonçalves, egresso da Estácio. Thalita Zampirolli assumiu o posto de rainha de bateria.[88] Inicialmente, a escola anunciou como enredo a história da Festa da Boa Morte, realizada no município de Cachoeira, na Bahia. Dias após o anúncio, no entanto, representantes da Irmandade da Boa Morte rejeitaram a homenagem ao alegar que as irmãs não haviam sido consultadas pela agremiação para aprovar o tema. Posteriormente, em carta aberta, a UPM alegou uma falha de comunicação, pediu desculpas à Irmandade e anunciou o cancelamento do enredo. Com o reposicionamento do projeto, a escola anunciou um novo tema, “Baião de Mouros”, que fala sobre a influência Árabe, Moura e Muçulmana no Nordeste brasileiro.[89] A escola foi a vice-campeã da Série Ouro com dois décimos de diferença para a campeã, Porto da Pedra. Foi o quinto vice-campeonato da UPM em oito anos.[90]

  • 2024: "O Redentor do Sertão"
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Carro abre-alas da Unidos no carnaval de 2024.

Na preparação para o carnaval de 2024, a Unidos dispensou os carnavalescos Edson Pereira e Wagner Gonçalves.[91] Para o posto, foi contratado Lucas Milato, egresso da Inocentes de Belford Roxo. No entanto, após uma conversa com a diretoria, Edson Pereira decidiu por permanecer na escola, passando a formar dupla com Milato, desenvolvendo juntos um enredo sobre a vida de Padre Cícero e suas benfeitorias a partir do imaginário popular.[92][93][94] Na direção de carnaval, Cícero Costa passou a dividir a função com a filha, Lara Mara.[95] Com uma apresentação tecnicamente perfeita em todos os quesitos, a Unidos de Padre Miguel conquistou o título da Série Ouro ao obter os 270 pontos possíveis e garantiu o acesso ao Grupo Especial em 2025, retornando a elite do carnaval carioca após 52 anos.[96]

  • 2025: "Egbé Iyá Nassô"

Para o carnaval de 2025, a escola contratou o carnavalesco multicampeão Alexandre Louzada para formar dupla com Lucas Milato, substituindo Edson Pereira.[97] Coreografo da Comissão de Frente da escola desde 2014, David Lima foi transferido para a função de Diretor Artístico, ficando responsável pelas coreografias de alas e alegorias.[98] Sérgio Lobato, que estava na Unidos da Tijuca, assumiu a direção da Comissão de Frente da UPM.[99] Para seu retorno a primeira divisão, a Unidos escolheu um enredo em homenagem a Iá Nassô, uma das três fundadoras do Candomblé da Barroquinha, que deu origem ao mais antigo templo afro-brasileiro em funcionamento, a Casa Branca do Engenho Velho, nomeado Ilê Axé Iyá Nassô Oká em homenagem a Iá Nassô.[100] Especialistas elogiaram o desfile, destacando a imponência dos quesitos visuais.[101][102] Na apuração, a Unidos se classificou em último lugar, sendo rebaixada novamente para a segunda divisão. A escola contestou as notas recebidas, após alegações de falha na transmissão do som e também com acusações de racismo e intolerância religiosa à jurada Ana Paula Fernandes, que tirou três décimos da agremiação no quesito Samba-Enredo pelo "excesso de termos em iorubá".[103] O presidente da LIESA, Gabriel David, reconheceu que a Unidos foi mal julgada e sofreu preconceito, afirmando que levaria o caso à plenária reunindo as escolas do Grupo Especial e para o Ministério Público visando uma solução, uma vez que em 2019, a LIESA e o Ministério Público assinaram um TAC que proíbe a interferência da Liga no resultado final.[104] A escola entrou com recurso junto à Liga, que foi negado. Com isso, a escola teve o descenso à segunda divisão confirmado. Após os desfiles, a escola anunciou as saídas do carnavalesco Alexandre Louzada, do coreógrafo Sérgio Lobato e do mestre de bateria Dinho.

  • 2026

Aos 20 anos de idade, Lara Mara assumiu a presidência da escola. Nos dois carnavais anteriores, ela fazia parte da direção de carnaval, dividindo a função com o pai, Cícero Costa.[105]

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Carnavais

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Títulos

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Premiações

A UPM é vencedora de diversas premiações, como Estandarte de Ouro (O Globo), considerado o "óscar do carnaval carioca"; Troféu Tupi (Super Rádio Tupi); S@mba-Net; Estrela do Carnaval; Prêmio SRzd; entre outras.

Segmentos

Presidentes

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Presidência de Honra

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Intérpretes

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Bruno Ribas é o atual intérprete da UPM.
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Mestre-sala e Porta-bandeira

Primeiro casal

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Jéssica Ferreira e Vinícius Antunes durante o desfile de 2017.
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Segundo casal

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Comissão de Frente

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Bateria

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Mestre Dinho esteve a frente da bateria da escola por 13 anos consecutivos.

Mestres

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Rainhas

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Thalita Zampirolli, ex-rainha de bateria da UPM, no desfile de 2023 da escola.
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Direção de Carnaval

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Direção de Harmonia

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Referências

  1. Sambario.com. «Dados básicos». Consultado em 11 de junho de 2016
  2. Almeida, Vicente (9 de março de 2011). «Unidos de Padre Miguel na briga pelo título do Grupo B». Arquivado do original em 13 de abril de 2014
  3. «Troféu Gato de Prata 2011». Site Carnavalesco. 4 de junho de 2011. Consultado em 22 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 22 de setembro de 2017
  4. «Estrela do Carnaval 2014: Viradouro fatura o melhor desfile do ano na Série A». Site Carnavalesco. 4 de março de 2014. Consultado em 11 de setembro de 2017. Arquivado do original em 16 de março de 2016
  5. «Prêmio S@mba-Net 2014». Site Sambanet. Consultado em 21 de setembro de 2017. Arquivado do original em 3 de março de 2016
  6. «Troféu Apoteose 2014». Site Carnavalesco. Consultado em 27 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 17 de novembro de 2015
  7. Figueiredo, Rodney (11 de março de 2014). «Confira a relação dos vencedores do Prêmio Ziriguidum 2014». Site Carnaval Carioca. Consultado em 27 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 27 de setembro de 2017
  8. «Estrela do Carnaval 2015». Site Carnavalesco. Consultado em 11 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 8 de dezembro de 2015
  9. Figueiredo, Rodney (10 de julho de 2015). «Confira os ganhadores da 6ª edição do Troféu Gato de Prata». Site Carnaval Carioca. Consultado em 22 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 3 de março de 2016
  10. «Prêmio SRzd 2015: São Clemente vence como melhor escola». site SRzd. 17 de fevereiro de 2015. Consultado em 15 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 17 de abril de 2015
  11. «Prêmio S@mba-Net 2015». Site Sambanet. Consultado em 21 de setembro de 2017. Arquivado do original em 3 de março de 2016
  12. «Troféu Jorge Lafond 2015». Site Carnavalesco. Consultado em 21 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 5 de agosto de 2016
  13. Figueiredo, Rodney (26 de fevereiro de 2015). «Osk do Samba anuncia os melhores do carnaval nos grupos de acesso». Site Carnaval Carioca. Consultado em 27 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 27 de setembro de 2017
  14. «Luizinho Andanças retorna ao carnaval e assume o posto de intérprete da Unidos de Padre Miguel». Carnavalesco. 13 de setembro de 2015. Arquivado do original em 17 de novembro de 2015
  15. SRZD-Carnaval (13 de setembro de 2015). «'Já estava pensando em parar', diz Luizinho Andanças, novo intérprete da Unidos de Padre Miguel». Arquivado do original em 27 de setembro de 2015
  16. Figueiredo, Rodney (22 de maio de 2016). «Confira os vencedores da 7ª Edição do troféu Gato de Prata». Site Carnaval Carioca. Consultado em 22 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 22 de setembro de 2017
  17. «Prêmio S@mba-Net 2016». Site Sambanet. Consultado em 21 de setembro de 2017. Arquivado do original em 3 de março de 2016
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