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A Comédia da Vida Privada

série de televisão brasileira produzida e exibida pela Rede Globo Da Wikipédia, a enciclopédia livre

A Comédia da Vida Privada
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A Comédia da Vida Privada é uma série de televisão brasileira produzida pela TV Globo e exibida de 25 de abril de 1995 até 26 de agosto de 1997, totalizando 21 episódios. Era exibida na faixa da Terça Nobre, ou seja, sempre as terças-feiras, uma vez por mês, em três temporadas, no horário das 22h05, com duração de aproximadamente 45 minutos cada episódio.[1][2] Criada por Jorge Furtado e Guel Arraes, teve roteiros de Pedro Cardoso, Fernanda Young, Guel Arraes e Luis Fernando Verissimo, sob direção de Jorge Furtado, Fernando Meirelles, Mauro Mendonça Filho, Guel Arraes e Roberto Talma, com direção de produção de Marcelo Paranhos e Carlos Henrique de Cerqueira Leite e direção geral de Guel Arraes. Tinha como enredo histórias do cotidiano de pessoas da classe média brasileira.

Factos rápidos Informações gerais, Produção ...

Em junho de 2004, a série foi lançada em DVD pela Globo Vídeo[3].

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Antecedentes

Antes da série, foi feito um episódio piloto exibido em 23 de agosto de 1994. Com o sucesso, tanto de audiência quanto de crítica, houve a continuidade do programa, sempre sob a direção geral de Guel Arraes.

O Programa

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Perspectiva

As histórias narradas eram baseadas em crônicas de Luis Fernando Verissimo publicadas na revista Domingo, no Jornal do Brasil, e no jornal gaúcho Zero Hora. Em 1994, estas crônicas tinham sido reunidas no livro Comédias da Vida Privada, que ficou meses nas listas dos mais vendidos.

A primeira temporada teve sete episódios a partir de 30 crônicas. Cada episódio juntava trechos de textos diferentes, adaptados para criar histórias simples, com poucos personagens e cenários. Nem todas tinham um enredo linear; com início, meio e fim. Muitas eram formadas por uma sequência de esquetes, que tinham em comum a proposta de fazer humor "com as coisas corriqueiras da vida". O foco era sempre a classe média urbana.

Segundo o diretor Guel Arraes, o programa exigia um cuidado prévio com o texto, que levava muito mais tempo para ser escrito que a média dos roteiros de novelas e seriados. Por outro lado, a gravação podia levar apenas dois dias. Para ele, a sofisticação estava no roteiro, não na produção. No início, quase todo o texto era adaptado das crônicas de Luis Fernando Verissimo e, depois, o próprio escritor passou a fazer novos textos exclusivamente para o programa. Na última temporada, porém, os argumentos eram originais, criados pela equipe de autores.

O elenco não era fixo, mas muitos atores eram escalados recorrentemente. Marco Nanini foi o que teve maior presença na série: participou de dez, dos 21, episódios. Atrás dele vem Pedro Cardoso, que esteve em sete. Outros atores que atuaram no Comédia foram: Fernanda Torres, Marieta Severo, Diogo Vilela, Giulia Gam, Daniel Dantas e Andréa Beltrão.

Muitos autores, atores e diretores começaram a trabalhar juntos a partir do programa. Além da parceria entre Guel Arraes com o roteirista Jorge Furtado (com quem faria Luna Caliente) e com os dramaturgos Adriana Falcão e João Falcão (com quem faria A Máquina), a série também marcou início da parceria do diretor com o ator Selton Mello, que se repetiria ainda em O Auto da Compadecida (1999) e Caramuru - A Invenção do Brasil (2001). Para o casal Falcão, foi o começo da relação com Marieta Severo e Andréa Beltrão, que levou à peça e ao filme A Dona da História.

A equipe do programa colaborava diretamente na composição dos personagens, dando sugestões e especulando sobre os gostos, o caráter, o temperamento, o estilo de vestir e outros detalhes de cada um. A apresentação dos textos era seguida de duas reuniões dinâmicas em grupo, a fim de que houvesse um compartilhamento seguido de uma junção de ideias, para trazer à tona as mesmas, já que o forte do programa era a representação da "vida privada".

A série recebeu alguns prêmios, entre eles: em dezembro de 1995, o Grande Prêmio da Crítica da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA); e no ano seguinte, foi eleita como o Melhor Programa de Séries e Seriados pela agência TV Press.

Um pacote com 13 episódios foi comercializado no exterior sob o nome em inglês A Comedy of Private Lives, em países como a República Tcheca, Eslováquia, Lituânia, Turquia, Chile, Canadá, França e Angola. Atualmente está sendo exibido na TV Globo Portugal e pela Globo Internacional.

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Elenco recorrente

Mais informação Ator, Participação ...

Participações especiais

Episódios

Reprises

Foi reprisada pelo Canal Viva em três ocasiões: a partir de 18 de maio de 2010[4]; entre 21 de janeiro e 10 de junho de 2013, substituindo o Muvuca[5]; e entre 10 de junho e 28 de outubro de 2015[6].

Referências

  1. «"Comédia da Vida Privada" é um "TV Pirata" melhorado». Folha de S.Paulo. 30 de abril de 1995. Consultado em 29 de novembro de 2016
  2. «'Brasil Legal' e 'Comédia' perdem espaço em 98». Folha Ilustrada. 13 de agosto de 1997. Consultado em 29 de novembro de 2016
  3. «"Comédia da Vida Privada" chega ao DVD». Estadão. 7 de junho de 2004. Consultado em 29 de novembro de 2016
  4. «Os bons tempos estão de volta no Canal Viva». Click RBS. 19 de maio de 2010. Consultado em 29 de novembro de 2016
  5. «Canal Viva reprisará Comédia da vida privada». IG. 18 de janeiro de 2013. Consultado em 29 de novembro de 2016. Arquivado do original em 30 de novembro de 2016
  6. «Sucesso nos anos 1990, A Comédia da Vida Privada volta a ser exibida no Canal Viva». Diário de Pernambuco. 9 de junho de 2015. Consultado em 29 de novembro de 2016
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Ligações externas

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